Meu nome e Luiz, tenho 33 anos e minha esposa 31. Temos um casamento de cerca de 10 anos. Moramos juntos em caso própria e temos uma filha de 10 meses e temos uma vida razoavelmente estável sendo que nossa relação foi ficando distante de uns dois anos pra cá e tivemos varias brigas e separações e numa dessas brigas eu conheci uma outra mulher e nos tornamos muito amigos e aos poucos rolou a química e ficamos juntos e nesse relacionamento ela acabou engravidando sendo que só descobriu com três meses e tínhamos terminado justamente devido a gravides da minha mulher mas continuamos muito próximos e até por pedido dela não contei nada pra ninguém até o nascimento do nosso filho, mas a gravides dela foi de risco devido a descolamento de placenta e nossa filho nasceu prematuro e acabei me aproximando novamente dela e voltamos a sair mesmo eu estando casado sendo que ela vem me cobrando uma posição se vou me separar e fica com ela ou vou continuar na minha vida de casado.
Eu não estou feliz no meu casamento e cada vez me sinto mas distante da minha esposa mas não quero me separa devido a casa, filho e etc mas por contra partida eu sou absolutamente feliz no meu outro relacionamento, ela e super atenciosa, carinhosa e o pouco tempo que estamos juntos nos aproveitamos e muito bem, mas ela tem me cobrado a cada dia uma posição.
Devido ao meu filho ter nascido prematuro a diferença entre meu filho (fora do casamento) e minha filha (casamento) e de apenas 10 dias e estou completamente perdido e sem saber o que fazer, pois não sei se continuo num casamento sem felicidade devido a tudo que tem atrelado ou se busco minha felicidade ao lado dessa nova pessoa.
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21 MAI 2019
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Que caso maluco nao é mesmo? Você teve um filho fora do seu relacionamento e outro no seu relacionamento, ja buscou ajuda de um Psicologo na Terapia de Casal?
Bom dia Luiz.
A mente nos coloca em situações sem saída. Então, o que precisamos fazer é entender e resolver o porque nos colocamos nessas situações. Nossa tendência, quando entramos nas situações complexas da vida, é procurar a melhor alternativa dentro daquilo que se apresenta. O fato é que agindo assim nossa mente continuará funcionando no mesmo modelo de autossabotagem. Para resolvermos temos que mergulhar no inconsciente e entender as causas emocionais que nos colocaram na situação difícil que nos encontramos. Na sequência tomamos uma posição, certos de que não mais estaremos vivendo padrões destrutivos.
Bom dia, Luiz Felipe. Seu relato mostra uma situação em que tem desgaste de anos, mas filha de dez meses. Também tem outro relacionamento, com filho de idade próxima. Você não quer perder a proximidade com a filha, também não quer se afastar da segunda parceira e o filho. São desejos de alta complexidade administrativa. As reflexões importantes parecem passar pelas seguintes ponderações: O que mais se pode pensar? Qual a sua participação no desgaste da relação mais antiga? Quais os riscos de você, sem se dar conta, vivenciar, após anos, desgastes no novo relacionamento? Você tem procurado exercitar profundo processo empático (colocar-se profundamente no lugar de cada um dos outros envolvidos)? Essas reflexões poderão ser potencializadas com a condução das reflexões junto a um psicólogo experiente. Um abraço: Ary Donizete Machado
