Olá. Tenho um questionamento que julga principalmente valores. Tenho um relacionamento há 4 anos e 2 que moramos juntos, porém houve uma pessoa que entrou em minha vida há 2 anos e começamos a nos relacionar, ele também é casado. Daí pra cá começaram as cobranças para ficarmos juntos, porém eu sempre dizendo que não pelo falo de sermos de cidade pequena e eu não aguentaria o julgamento. Ele terminou comigo pois disse que não conseguiria saber que além dele, eu sou do meu marido também. Enfim, devo me preocupar com a opinião da família e da cidade ou me jogar nessa “loucura”
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25 JUL 2020
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Oi Driely! Grato pela sua participação. De certa forma a sociedade combinou que as relações de compromisso público seriam monogâmicas, com base em controle de cuidados com os filhos, facilitação para propriedade e resposta à necessidade de posse, controle e segurança, que acontece na cabeça das pessoas. Fora isso, e integradas à questão estão as ideias de liberdade e julgamento.
A sociedade julga com rigor aos que vivem em bigamia, por outro lado, uma parte das pessoas sofrem com a falta de liberdade para vivenciar seus múltiplos amores.
Há, por outro lado, a questão da prostituição, que ainda que contenha outros componentes, faz conexão com a questão.
Em termos mais profundos, a natureza , o impulso o instinto, busca por afeto, por sexo, são marcantes; a cultura, por outro lado, preza o que considera bons costumes. Cada local tem suas particularidades culturais.
Cabe a você ponderar sobre qual o preço mais caro: da liberdade ou da renúncia. Seu texto aponta indícios de que você prefere seu amanante a seu marido. Será isso? Seu marido sabe disso? Sabendo, como lidará com a questão? Caso seu marido também decida ter uma amante, como você lidará? Vocês tem filhos? Como os filhos ponderarão sobre isso?
Pode ser interessante você aprofundar reflexões com a condução científica de um psicólogo.
Abraços virtuais (em tempos de pandemia, saia de casa somente para o que for relevante, com máscara, higiene e distanciamento físico: minimize a possibilidade de chorar mais uma morte de pessoa próxima!)
1 SET 2020
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Bom dia Driely, respondendo a sua pergunta, a única pessoa que pode escolher é você mesma, não há conselhos, apenas poderia te dá a sugestão de você pensar e refletir, escolher entre dois relacionamento o qual é melhor, qual dos dois você ama, qual deles de faz feliz, é uma escolha pessoal, faça uma lista escreva, leia pense e responda para você mesma, quais as consequências, quem vai sofrer e fazer sofrer o "outro", o que realmente importa e, mesmo assim se você ainda tiver dúvidas procure um terapeuta de casais para ajudá-la com essa questão. Boa sorte.
28 JUL 2020
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Olá Driely! Obrigada por sua pergunta.
Acredito que antes mesmo de você escolher com que ficar, é interessante saber o que despertou em você a ponto de ter um relacionamento escondido com outra pessoa. Pensando nisso e com o auxílio de um psicólogo, seja mais fácil escolher com quem ficar.
Espero ter contribuído. Qualquer dúvida estou à disposição.
Abraços,
Bruna C. Laureanti R. - Psicóloga
CRP 08/30665
25 JUL 2020
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Você precisa avaliar o que é mais importante para você. Coloque tudo em uma "balança" analisando os pontos positivos e negativos. Isso vai te ajudar e orientar na sua decisão. A terapia também ajudará.
25 JUL 2020
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Olá, Driely.
Obrigada pela sua participação e pela coragem de externalizar o seu dilema.
Em uma cultura que rejeita outras formas de relacionamentos que não seja o monogâmico, dentro da ideia do amor romântico em que dois se tornam um e o outro deve cumprir o papel de plena satisfação do par, não considerando o direito das pessoas serem livres para validarem os próprios desejos é natural que haja uma ideia de julgamento externo. Esta mesma forma de relacionamento permeia a intenção da exclusividade.
Talvez esse seja o momento de buscar um espaço de cuidado, preferencialmente a psicoterapia, que dará a possibilidade de poder falar sobre seus pensamentos e sentimentos, sem julgamentos, também auxiliando em tomadas de decisões.
Espero ter contribuído e coloco me à disposição.
Abraço.
Beatriz Mazzoco