Meu filho namora há 1 ano com uma jovem que tem comportamento depressivo e já passou por algum problemas sérios na pré adolescência, inclusive tentativa de suicídio, já fez tratamento psiquiátrico e acompanhamento com psicóloga no passado, mas hoje não faz mais. A família diz que custa caro, e ela apesar de ter convênio, se recusa a marcar terapia com psicóloga do convênio...enfim... é complicada... muitas vezes ela manda mensagenss para ele sobre a vontade de acabar com a própria vida. Ele tenta ajuda-la, conversa sugere tratamento, porém acho que esse problema está se agravando e que ele já não vive sua vida de forma normal, pois está o tempo todo ligado às inconstâncias emocionais da namorada. Meu filho tem 18 anos e faz terapia, porém não comenta esses assuntos com sua psicóloga, diz que são particularidades da vida da namorada e não quer expo-lá, pois ela o faz prometer sigilo sobre as conversas deles, porém acho que a situação está cada vez mais complicada, e vejo meu filho está sobrecarregado emocionalmente e de certa forma, sendo manipulado nesse relacionamento, ele gosta muito da namorada e não fala disso com a psicóloga. Posso marcar uma consulta com a psicóloga dele e falar o que tem acontecido? A psicóloga que o atende, nunca quis que eu entrasse nas consultas e acha que eu devo respeitar as decisões dele, porém estou vendo meu filho cada dia mais triste, e isso me incomoda muito. Acho que ela não tem noção exata de tudo que pode acontecer, e nem meu filho.
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27 MAI 2024
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Olá Lilian!
Sei como pode ser angustiante querer ajudar alguém que amamos tanto mas nos sentirmos 'de mãos atadas'. Mas, nesse momento, você pode oferecer a ele um espaço seguro na relação de vocês para apoiá-lo e conversar sobre as preocupações dele quanto a essa situação.
Incentive ele a compartilhar essas preocupações com a psicóloga sem, no entanto, pressioná-lo. Pode ser útil ele compreender que, assim como são coisas pessoais da namorada, também são questões que envolvem ele, que o vem afetando, além de que isso poderia ajudá-lo até a descobrir quais as melhores formas de auxiliar a namorada.
Também pode ser útil ajudá-lo a perceber que tudo que é falado com a psicóloga está protegido por sigilo e falar com ela sobre isso não estará expondo a namorada ao mundo, afinal só será falado o necessário para trabalhar a angústia e questões do seu filho. De qualquer forma, talvez ele se sinta mais a vontade expondo esses receios na terapia após conversar com a namorada sobre o quanto ele precisa se abrir quanto a suas angústias e que isso é importante para ele manter a saúde e forte até para poder ajudá-la no sofrimento e (possível) tratamento dela.
Enfim, avalie com cuidado a situação e busque ter uma conversa sincera e empática com seu filho para ajudá-lo nesse momento de angústia e preocupação. Ajude-o a encontrar uma forma de falar sobre suas preocupações com a psicóloga com a segurança de que não estará prejudicando a namorada.
Aproveito para falar também que buscar uma orientação com um psicólogo pode ser muito útil para você nesse momento para poder lidar com essas preocupações e angústias que vem enfrentando diante do sofrimento do seu filho.
Espero ter ajudado de alguma forma.
Abraço Lilian!
Este passo pode interferir no processo terapêutico dele, visto que o/a profissional que o atendente deve ter uma visão imparcial, a partir das demandas apresentadas por ele. O melhor caminho seria dialogar com o seu filho sobre a importância de levar essas questões para a mesma. Bem como também buscar um profissional para trabalhar suas expectativas em relação a ele, às vezes é difícil identificar o momento em que devemos deixar os filhos seguirem, ainda que com os erros. Gostaria de poder ajudá-la.
Olá Lilian Edi, espero que esteja tudo bem com você.
Entendo sua preocupação com seu filho Lilian. É compreensível que você esteja tentando dar conta de tudo o que esteja acontecendo no momento com seu filho. É importante mencionar que consultas psicológicas são sigilosas. E é importante que a gente respeite esse espaço privativo de acompanhamento psicológico de seu filho. No entanto, talvez seja interessante você sim iniciar um acompanhamento psicológico, não para resolver nenhuma questão sua, enfim, mas voltado principalmente para essa questão do seu filho, para que você possa receber orientações de um profissional também. Com esse profissional você poderá compartilhar o que você esteja sentindo, que você esteja passando no momento e receber orientações específicas. É interessante também que, se você desejar por seguir esse caminho, você compartilhe isso com seu filho para que ele possa estar ciente de que você também está iniciando um acompanhamento para receber orientações de como agir diante desse contexto. É importante também que você possa ter uma conversa com seu filho, explicando, incentivando, para que ele se abra mais com a psicóloga dele, e também com você. Porque são pessoas que são mais capacitadas e tem mais experiência que ele para lidar com essa questão, e ajudá-lo. Isso é muito importante, e diz respeito a construir um espaço de segurança psicológica entre você e seu filho, principalmente. Incentive-o a falar sobre o assunto. Para que vocês possam chegar em alguma conclusão em comum. Por isso, se você tiver oportunidade, inicie seu processo de psicoterapia com um profissional de sua escolha, e leve essas questões para esse profissional para que juntos vocês possam traçar estratégias para lidar com isso. Acredito que você só tenha a se beneficiar, consequentemente, seu filho também. É importante realmente construir um bom laço com seu filho e fazer com que ele se sinta à vontade para compartilhar esses momentos e essas vivências que está tendo com essa namorada. Por isso, se você tiver oportunidade, busque esse profissional de psicologia e inicie o seu processo de psicoterapeuta.
Olá, seu filho é considerado de maior e por ser de maior, sua presença na sessão só poderá ser aceita se ele concordar e terá que ser com a presença dele. Converse abertamente com seu filho, fale das suas preocupações e peça para ele permitir sua presença na sessão. Eu sugiro também que busque acompanhamento para que você lide melhor com esta situação, fico a disposição, abraços
Lilian, entendo sua preocupação como mãe ao ver seu filho sobrecarregado emocionalmente por causa do relacionamento com a namorada. É uma situação delicada, e seu desejo de protegê-lo e ajudar é totalmente compreensível.
A primeira coisa a considerar é o direito à confidencialidade e à autonomia do seu filho. Como ele tem 18 anos, ele é considerado um adulto legalmente e tem direito à privacidade nas suas sessões de terapia. A psicóloga dele está seguindo princípios éticos ao manter a confidencialidade e ao não permitir que você participe das consultas sem o consentimento dele.
No entanto, suas preocupações são válidas e é importante que seu filho receba o suporte necessário. Você pode considerar algumas abordagens:
Primeiro, converse abertamente com seu filho sobre suas preocupações. Explique como você está se sentindo e por que acha importante que ele discuta esses assuntos com a psicóloga dele. Enfatize que falar sobre a situação não é uma violação da privacidade da namorada dele, mas sim uma maneira de buscar apoio para ele mesmo lidar melhor com a situação.
Sugira que ele fale com a psicóloga sobre como se sente em relação ao relacionamento e o impacto emocional que está tendo sobre ele. Pode ser útil para ele perceber que é importante cuidar da própria saúde mental enquanto tenta ajudar a namorada.
Quanto à ideia de marcar uma consulta com a psicóloga dele para discutir suas preocupações, seria mais ético e apropriado pedir ao seu filho que compartilhe suas preocupações com a psicóloga. Você pode sugerir que ele permita uma reunião conjunta, onde você possa expressar suas preocupações diretamente na presença dele, se ele concordar.
Caso seu filho continue relutante em discutir esses assuntos, você pode entrar em contato com a psicóloga dele para expressar suas preocupações, sem esperar que ela compartilhe detalhes das sessões. Apenas informando-a da situação pode ajudá-la a abordar o assunto de maneira que respeite a privacidade e a autonomia dele.
A situação da namorada dele também é preocupante, e seria ideal se ela pudesse receber ajuda profissional novamente. Você pode sugerir recursos ou suporte comunitário que possam ser mais acessíveis para ela.
Lembre-se de que a comunicação aberta e honesta é fundamental. Manter o diálogo com seu filho e a preocupação com o bem-estar dele é essencial para que ele se sinta apoiado e compreendido.
Quero que se sinta acolhida por uma mãe que também é psicóloga e que está aqui para te ouvir e te acolher.
Bom dia, Lilian! Obrigado por perguntar. Seu filho precisa confiar, precisa confiar profundamente na psicóloga. O que você disser para ela, a mesma precisará ser explícita e precisa, com seu filho. Isso pode gerar o afastamento do seu filho da psicóloga, pode gerar conflito dele com você. O caminha com maior grandeza ética será você ponderar com ele, a importância de falar para a psicóloga essa situação.
Um caminho que você pode seguir, para teu crescimento, será contar com seu profissional de Psicologia, para lidar com tuas questões, inclusive envolvendo a condução do amadurecimento do seu filho.
Para tanto, estarei a disposição.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
Ei, Lilian
Bom dia!
Entendo sua preocupação, e acredito que muito provavelmente a psicóloga deve entender que é o seu filho quem deveria apresentar essa demanda. Por isso a minha sugestão talvez seria uma conversa com ele no sentido de perceber que, mesmo sendo coisas pessoais da namorada, essas coisas também o afetam e podem ser levadas à psicoterapia dele, uma vez que dizem sobre componentes de sua saúde mental e que ao fazer isso ele não expõe a companheira, já que se trata de um espaço íntimo e seguro com sigilo.
Espero ter ajudado, mas se quiser conversar mais sobre, entre em contato comigo!
Um abraço!
