Ouvir vozes mandando matar alguém próximo (parentes), como acabar com isso?

Boa noite!

Prezado(a) Especialista em saúde mental,

Escuto comandos para matar pessoas próximas, parentes. Sei da gravidade disso, sei que é errado machucar, nesses momentos como forma de resistência aos pensamentos inadequados, penso e falo em voz baixa: não vou fazer isso, que eu morra antes de fazer uma barbaridade dessa.

Como os jovens dessa nova Era da Informatização, pesquisei possíveis doenças que explicariam esses comandos cruéis. Então, pensei que fosse esquizofrenia, mas não tenho outras sintomáticas das diversas esquizofrenia relatadas na literatura da saúde mental.

Sinceramente, tenho receio de falar isso para meus parentes, não quero que eles pensem que sou um matador em potencial.

Não gosto de pensar que tenho esses pensamentos, fico quase pirando, fico pensando por horas: como tive um pensamento tão violento.

Não sou o tipo de cara que não tem empatia pelas pessoas, consigo me conectar com as dores e felicidades dos meus parente e amigos, além dissso, com as dores e felicidades de terceiros, fico triste pelo sofrimentos deles, não sei como posso ir de um extremo para outro.

Por último, cheguei a cogitar que era uma pessoa com algum grau de psicopatia, será que tenho esse problema?

Sei que o(a) senhor(a) , não vai dizer que sou um psicopata em potencial, tendo em vista que não vai querer abalar meus sentimentos, mas, fico matutando (pensando em linguagem nordestina) nessa possibilidade cruel.

Me sinto péssimo e inseguro ao fazer essas indagações, sou o tipo de cara que cuida dos animais da rua, que ajuda pessoas idosas em situações terminais, sou o tipo de pessoa que sofro com os relatos de sofrimentos de amigos, sou uma pessoa amada, amo meus parentes, fico emocionado em saber que tenho uma família que amo, amo cozinhar para meus parentes, só fico com raiva quando eles não colaboram com a limpeza da casa, mas é algo passageiro, depois já estou abraçando e preocupado em cuidar dos meus parentes.

Por favor, me digam: tenho algo grave, mas o que é isso.

Agradeço pela atenção de todo(a)s.