O que faço para que minha enteada me aceite e me respeite? Estou casada a quase um ano com o pai dela e ela nao faz questao nenhuma de gostar de mim devido eu cobrar dela que faça as coisas, por outro lado o pai dela diz que cobro ela de mais. Mas nao acho justo eu ter que fazer tudo na casa sozinha. O meu marido mima muito ela por a mae dela ter abandonado ela, mas acho que ele esta fazendo errado, pois ela esta ficando adolescente e precisa de limites. Me ajudem por favor.
Resposta enviada
Em breve, comprovaremos a sua resposta para publicá-la posteriormente
Algo falhou
Por favor, tente outra vez mais tarde.
A melhor resposta
6 JAN 2023
· Esta resposta foi útil a 1 pessoas
Ola Cristina,
É importante levar essa situação para um espaço terapêutico. O psicólogo pode te ajudar a entender e organizar esses conflitos. Não deixe de buscar ajuda, essa situação pode trazer problemas para seu relacionamento num futuro proximo.
Rute Martins - Psicóloga Clinica
Cristina Barbosa...
Se tentar colocar limites numa adolescente vai se dar mal. O adeloscente está numa luta de ser ela mesma e irá romper de vez contigo.
Ela foi abandonada pela mãe... já imaginou o que ela sente? Voce terá que conquistar ela antes, voce terá que provar para ela que voce a ama, que ela é bem vinda na tua casa;
Mais um agravante, possivelmente conviveu o tempo todo com o pai... o pai é dela e voce "roubou" o pai dela... pelo menos é isso que a mente dela registra... Nada consegue fazer por ela, além de amar ela incondicionalmente,
Podem sim combinar o que cada uma pode fazer na casa, que fique leve para as duas e assim, como amigas, poderem conviver e fazer do lar um ninho de amor! Mas ela precisa trabalhar dentro dela o sentimento de abandono, pela rejeição da mãe.
Quando já fores amiga dela, quando ela começar a te contar coisas mais pessoais, quando ela expressar sentimentos, se perceber que esse conflito nela, pergunte se gostaria falar cim um psicoterapeuta para curar esta dor.. pra ela se sentir mais leve e entender o que realmente aconteceu!
Abraços
Olá Cristina! Obrigado por escrever. Esse tipo de situação não é raro, além de envolver um conjunto muito marcante de fatores com fortes complicadores:
- A menina foi abandonada pela mãe;
- Na família e cultura de origem da mãe, havia fatores atraentes;
- Há a cultura da família do pai;
- Há a cultura da tua família;
- Há a acomodação (que deve ser sensata e inteligente), da convivência de vocês três;
- Adolescente, normalmente, na luta por construir identidade autônoma, costuma viver situações de rebeldia sem causa, e oposições (exagero do ser contra) para garantir expressão de si.
Olha quanta coisa. É preciso que você e seu marido estejam muitos sensatos, ponderadores das ações, suas efetivações e consequências, entendendo as particularidades, fragilidades, perigos e potencialidades das pessoas - particularidades - da filha dela, na adolescência.
Estaremos a disposição para contribuir.
Abraços! A Covid, a Dengue, exigem cuidados e atenção. Vacine-se, vacine as crianças. Valorize mais a Ciência. Ela não é perfeita mais permite avanços. É impressionante como falsos políticos e falsos religiosos usam a fé dos mais simples, para manipular e levar vantagens. Resgatemos a democracia. Não há meios de comunicação neutro ou perfeito, mas há instituições mais sérias, mais abertas. Verifiquemos as informações com maior critério. Vejamos o que falam as TVs educativas, os canais abertos com maior tradição de cultura. Valores aprimorados por décadas, não podem ser descartados por interesses de pequenos grupos radicais. Perceba que a barbárie do momento, é orquestrada por poucos, para prejudicar trabalhadores. Vacina e máscara precisam ser repensadas.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
