Meu nome é jaison. Eu e a minha esposa estamos separados a quase 15 dias. Nesse momento de separação ela começou a mudar comigo a duas semanas atrás dentro de casa. De não me abraçar, me bjar, me ignorar no dia a dia. Sempre fiz as coisas certas pra ela, sempre agradando em tudo e nunca estava bom. Aí perguntei pra ela o que estava acontecendo. Daí falou que não era nada. Mas no fundo eu via as atitudes distantes dela. Não estava sendo carinhosa comigo, me evitando sempre, me acusando dizendo se não está bom comigo procure outra, tipo eu iria tomar banho ela sempre pegava o celular escondido. Daí brigou comigo por um simples motivo bobo e reinou comigo. Daí falei vou deixar vc pensar melhor e vim pra casa da minha mãe até ela melhorar. Foi pior comecei a ir atrás dela mandando msg no WhatsApp e sempre online, mesmo assim me ignorava não me respondia na hora eu ligando pra ela Tipo levando horas pra vizualizar. E fria nas respostas. Disse que não tem tempo pra estar comigo, que não me amava como antes, sendo que nunca foi assim comigo. Eu falando do meu sentimento por ela e nem aí. Mas pelas suas atitudes acho que ela tem outra pessoa. Mas eu ainda falei se tiver por favor seja verdadeira e me diz a verdade. Eu estou sofrendo por estarmos assim, comentei pra ela e nada. Daí depois disso ela começou a me xingar nas palavras, que me odeia que sou babaca e outras coisas que não gosto de falar por que isso me entristece sabe. Me bloqueou no whatsapp e nunca mais me procurou. Estou sofrendo mesmo tentando entender o porque de tudo isto e tentando seguir em frente. Não sei mais o que fazer
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22 MAR 2023
· Esta resposta foi útil a 2 pessoas
Ola, Jailson
imagino o quanto esse momento pode estar sendo difícil pra ti. Entretanto não consigo te dizer "o que fazer para não sofrer" porque se trata de um processo de luto. A dor de nossas perdas é testemunha do quanto amamos aquele que partiu. Anular esse sofrimento também seria anular as coisas boas que vocês viveram.
A dor, nesse momento, não é evitável, mas pode ser cuidada para que não se transforme em algo que você não dê conta de lidar. Por isso te sugiro explorar os significados desse momento em um processo de terapia que acolha essa perda com respeito e sensibilidade.
Boa sorte no seu caminho
Qualquer coisa fico a disposição
Jaison,
Num casal deve existir a verdade, dialogar, expressar sentimentos, conversar sobre o que incomoda e o que está ótimo, fazer planos juntos, programar a vida de forma que fique bem aos dois.
Quando um não quer, nada acontece. Aí surge os impasses, os conflitos...
Não sei quanto tempo de casados voces tem, mas tem uma história... precisam conversar para fazer um balanço, ver os prós e os contra , deve ter uma causa ou causas... Se um não fala o que incomoda o outro nem sempre adivinha o que possa ser.
E se realmente não dá dá mais para prosseguir juntos, separem, mas com conhecimento de causa.
Conflitos são normais num casamento e eles surgem para possibilitar o crescimento, a evolução, mas precisam conversar, esclarecer, desabafar e não guardar para si e ficar julgando.
Há muitos casais que graças aos conflitos, crescem, expandem o amor e se tornam muito mais felizes.
Precisa fechar este ciclo; aprender com os fatos, com os acontecimentos e depois, pensar numa outra forma de vida.
Sinto muito por tudo o que você está passando, Jaison. É difícil quando um relacionamento chega a esse ponto, mas é importante que você tente se manter forte e buscar ajuda se necessário.
Nesse momento, é importante você se permitir sentir as emoções que estão surgindo, como a tristeza e a dor da separação. Não tente reprimi-las ou ignorá-las, pois isso só fará com que elas se acumulem e se tornem ainda mais intensas.
Também é importante lembrar que você não está sozinho e que existem pessoas que podem te ajudar, como amigos, familiares ou um profissional de saúde mental (psicólogo). Conversar com alguém pode ajudá-lo a processar seus sentimentos e a encontrar formas de lidar com a situação.
Se você acha que sua esposa pode estar envolvida com outra pessoa, pode ser uma boa ideia tentar ter uma conversa sincera com ela para entender a situação. No entanto, se ela está se recusando a falar com você, talvez seja melhor dar um tempo e tentar se concentrar em si.
Se precisar de ajuda, através da psicoterapia, me coloco a disposição.
Olá Jaison! Obrigado por escrever. Para não sofrer com a separação, não há jeito. O que tem jeito é para administrar o sofrimento, diminuí-lo. Seria estranho alguém se separar sem sofrimento. Sofrimento faz parte necessária dessas situações. Seu texto coloca elementos, mas precisaremos, para análise mais abrangente, de outros dados como história de vocês, idades, hábitos, metas. Em termos gerais, uma separação de quinze dias ainda é muito recente, envolve vivacidade do desconforto para a nova condição. Diante desse estágio será importante você evitar ficar sozinho, organizar rotina de vida saudável, significativa, enriquecedora. Procure conversar com pessoas éticas, sensatas, amadurecidas, com bom senso e confiáveis. Pratique esportes, saia de casa, vá com a maior frequência a espaços abertos, com sol, amplitude.
Atenção: separação para valer precisa conter duração de anos, sem nenhuma, literalmente nenhuma vinculação a não ser as necessárias para questões de filhos e documentos. É preciso ter respeito, dar envergadura de decisão madura, para a escolha, caso contrário, decisões imponderadas são tomadas facilmente e desmanchadas facilmente.
Havendo permanência de sofrimento, contate um de nós, psicólogos.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: seja cuidadoso. A maior parte dos políticos não são confiáveis, a imensa maioria dos líderes endinheirados das religiões, são desonestos, tendo o deus dinheiro e não a ajuda aos mais pobres como intenção. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
