Bom, quando conheci meu namorado ele não sabia que seria pai e nem a mãe sabia quem era o pai, foi uma relação casual e como estava apaixonada não liguei e continuei a me aproximar até ele descobrir que era o pai. Enfim, ele tb não aceitou muito e nem contou para os pais, demorou um tempo. Mas a questão é que eu me mudei de estado por causa dele, para ver se as coisas dariam certo mas por ele ter filho vivo constantemente preocupada com o financeiro futuramente, se ele vai querer morar conosco um dia (o bebê mora com a mãe numa cidade vizinha) e eu não quero ter filhos. A mãe do bebê tem borderline e sempre fica instável falando asneira e isso me consome todo santo dia. Amo tanto ele, mas tem vezes q penso em voltar para meu estado pois acho q não vou aguentar isso a longo prazo, ele ainda tem 2 anos mas penso quando tiver 10, 15 anos e eu não queria q ele morasse conosco
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8 AGO 2023
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Olá Mirella, obrigado por trazer sua dúvida. Você precisa avaliar o que é mais importante para você nesse momento. Muitas vezes nos perdemos nos nossos pensamentos e inseguranças então uma sugestão é colocar no papel para que você possa enxergar de forma concreta e escrevendo: Quais são os custos e benefícios de permanecer na relação atual? Quais os custos e malefícios de permanecer na relação atual? O que pode acontecer de bom, a longo prazo, em permanecer na relação atual? O que pode acontecer de ruim, a longo prazo, em permanecer na relação atual? Faça quadros, pense e escreva suas respostas e depois reflita sobre elas, isso pode ajudar você a tomar uma decisão mais consciente. Lembre-se que tem variáveis dessa relação que você não controla (filho, a ex dele) e é preciso levar tudo em consideração, lembrando que ele vai fazer as escolhas dele e você precisa pensar nas suas. Boa sorte.
4 AGO 2023
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Olá, Mirella,
Sinto por sua situação.
Entendo que a paternidade do seu namorado é algo assustador para quem não quer ter filhos.
Se vocês têm um relacionamento bom, a medida mais adequada é a de encontrarem um "meio termo" para lidar com a situação.
Seus medos parecem ser maiores do que a realidade da situação, que é compreensível, já que você foi "colocada" em uma situação que não gostaria de estar.
Lembre-se de que nossos pensamentos sobre as situações, nossas emoções e ações são fruto do que levamos enraizados em nós.
Se quiser conversar sobre, sinta-se à vontade para me contatar.
Sinceros desejos de boa sorte,
Rafael Silva | CRP 06/190178
4 AGO 2023
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Olá MIrella.
È importante reconhecer que a situação que você está enfrentando envolve dinâmicas emocionais e relacionais complexas. No entanto, algumas considerações gerais podem ser relevantes:
Autoconhecimento: Reflita sobre seus próprios desejos, limites e expectativas em relação ao relacionamento e à possibilidade de conviver com o filho do seu namorado.
Comunicação aberta: Converse com seu namorado sobre suas preocupações e sentimentos em relação à situação. A comunicação aberta é fundamental para entender as perspectivas de ambos e encontrar soluções.
Respeito às diferenças: Reconheça que cada pessoa tem suas próprias histórias e responsabilidades familiares. É importante respeitar as decisões de seu namorado em relação ao filho e à mãe da criança.
Apoio emocional: Busque apoio emocional em amigos, familiares ou mesmo em um profissional de saúde mental, se necessário, para lidar com suas emoções e preocupações.
Planejamento futuro: Pense sobre suas expectativas e necessidades de longo prazo em relação ao relacionamento e à possibilidade de conviver com o filho do seu namorado.
Tomada de decisão: Lembre-se de que tomar decisões importantes em relacionamentos requer tempo e reflexão. Considere todas as variáveis antes de tomar qualquer decisão.
Cada situação é única, e não há respostas simples para questões tão complexas. Se necessário, considere a possibilidade de buscar ajuda profissional para explorar seus sentimentos e questões emocionais de maneira mais aprofundada.
3 AGO 2023
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Olá Mirella! Obrigado por escrever. Não havendo outros contextos e panoramas importantes a serem descritos, todos vocês (você, ele, a mãe da criança), todos precisam muito amadurecer, ponderar os planejamentos, ações e seus desdobramentos. Ele tem um filho, ela tem um filho. Eles tem responsabilidade de oferecer a melhor dignidade e sabedoria de condução do desenvolvimento dessa criança. Você precisa amadurecer, cuidar de teus estudos sérios e consistentes, de trabalho comprometido, de turma de colegas e conhecidos que sejam éticos e saudáveis, de grupo de esportes coletivos de contato, de grupo de teatro, arte, cultura, estudos, para que possa entender mais amadurecidamento a cultura e a natureza humana.
Namoros devem ser presenciais e para se conhecerem e amadurecerem antes de pensarem em filhos, casamentos e outros desdobramentos mais comprometedores.
Terminem esse relacionamento, vocês não estão maduros para os desdobramentos prováveis deles.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado – Psicólogo clínico e orientador ocupacional.