Eu namoro há 4 meses, nós dois fazemos faculdade e ele faz outras atividades extracurriculares, nos vemos normalmente apenas no fim de semana. Durante a semana quase não nos falamos direito, ele sempre demora umas 4horas a 18horas para responder, com grande frequência, o que me incomoda, já conversamos sobre isso várias vezes e ele diz que vai tentar, pq é algo importante pra mim esse contato, não me importo de demorar algumas horas para responder, cada um tem sua rotina, mas os vacuos ou muitas horas para responder me incomoda, principalmente pelo fato de ele estar online no WhatsApp ou visualizando grupos do WhatsApp enquanto não me responde. Faz 02 meses que conversamos sobre isso, e não há uma mudança significativa, o que acaba gerando um pouco de insegurança em mim, mesmo que pessoalmente eu me sinto 100% presente com ele, mas eu fico um pouco mal durante a semana e quando eu vejo ele passa. Eu gostaria de entender se estou exagerando ou se realmente não é normal
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6 OUT 2022
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Olá, Nina, obrigada pelo seu contato. Bom, vamos analisar algumas questões: o relacionamento é apenas um pilar de nossa vida, os outros são a área profissional, desenvolvimento pessoal, família, amigos, etc. Hoje em dia a maioria das pessoas tem realmente uma rotina exaustiva, e também para ele o tempo de qualidade quando estão perto deve ter mais valor do que se falar por mensagem (depois veja as 5 linguagens do amor e vai entender melhor). De qualquer forma, se isso te incomoda muito e você já tentou conversar com ele e não sentiu diferença, o namoro serve para conhecermos a pessoa. Ter alguém disponível para conversar por mensagem é algo inegociável pra você? Ou todos os atributos do seu namorado compensam essa "ausência" e daria para abrir mão disso? Se quiser aprofundar o assunto estou a disposição. Beijos.
Oi, Nina. Boa noite.
Li sua mensagem e parece-me que esse "incômodo" foi realmente intenso para você.
De alguma forma também chega a mim uma impressão de que você está se sentindo incomodada porquê gostaria de ser mais percebida em sua relação afetiva; inclusive questionando-se, duvidosa de si mesma, se está a inventar seus próprios fantasmas ou se de fato há um problema de reciprocidade na relação.
Faz sentido para você?
Eu não tenho a resposta, Nina. Mas espero sinceramente que você encontre ajuda, talvez a psicoterapia seja um caminho. Abraço e até mais!
Não é possível responder se você está exagerando, pois, na mesma medida que você pode compreender as questões que fazem os comportamentos dele ser assim, você também pode buscar um relacionamento no qual você se sinta correspondida nesse sentido. Inicialmente, o diálogo assertivo é o melhor caminho, e ele será livre e responsável pelo modo que ele irá te responder, bem como a mesma regra se aplica a você, em relação a resposta dele. Na dúvida, não tome nenhuma decisão, primeiro opte pelo processo psicoterapêutico, de modo que você se sinta mais confiante quanto as posições assumidas no seu relacionamento.
Fico a disposição para oferecer suporte nesse momento.
Att.
Psicólogo Marcio Guimarães Junior
Olá Nina! Obrigado por escrever. Vou responder algo inesperado, creio eu, para a maior parte da tua geração. Assim farei porque acho que contribuirá para ver as coisas de outra perspectiva. O primeiro grande namorado de uma pessoa precisa ser ela mesma. Para que uma pessoa seja mais abrangente, em certas etapas da vida, ela precisa priorizar a formação cultural. Dito de outra forma, durante a formação universitária (conhecimento universal contextualizado para pensar, fazer repensar de forma crítica e autônoma), é preciso namorar o ato de estudar. Parabéns por se verem uma vez por semana; é o ideal, nessa etapa de formação cultural.
Entendo que, para a formação sólida para o futuro, a posição do seu namorado, nesse estágio de vida, é mais promissora.
Abraços virtuais (A Covid e a Dengue são reais. A maior parte dos políticos são falsos, a imensa maioria dos
ditos, "líderes religiosos" querem é dinheiro - são falsos, atores, comerciantes da fé, opositores do conhecimento - preste atenção! Há até alguns falsos cientistas. Diante disso, sigamos recomendações de instituições como: Anvisa, TVs Educativas, Universidades Públicas, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Organização Mundial da Saúde!)
Escolha a Democracia, não aprofunde a ditadura!
Vacine-se! Vacine as crianças! Não descarte totalmente as máscaras, evite aglomerações e elimine os criadouros de mosquitos.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
