Sou casada há 2 anos, mas estamos juntos há 5 anos . Sempre quando dava vontade fatasiavamos ele sendo corno, mas sempre deixando claro que não passaria de nós, era só ali. Ele veio falar comigo que quer me ver fazendo sexo oral com outro cara, eu sinto tesão nesse assunto, mas nunca cogitei em fazer de verdade ... sou cristã, evangélica e me sinto mal em fazer isso ... tenho medo que ele possa querer mais e mais , e ou querer outra mulher, eu não concordo.
O que eu faço, será que ele me ama? Ou se me amasse não teria essa fantasia, não sei minha mente está confusa demais e só sei chorar...
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28 MAI 2024
· Esta resposta foi útil a 3 pessoas
Olá, Isadora. Primeiramente, obrigada por compartilhar seus sentimentos e preocupações aqui na plataforma, sei que esse não é um assunto fácil. É evidente que você está passando por um momento de muita confusão e angústia, e é importante reconhecer a coragem necessária para falar sobre esses sentimentos.
Você mencionou que sempre teve essa fantasia com seu marido, mas que ela nunca passou da imaginação. É natural sentir-se atraída por certas fantasias, mas também é normal sentir-se desconfortável com a ideia de realizá-las, especialmente quando seus valores pessoais e crenças religiosas entram em conflito.
É fundamental que você se permita explorar esses sentimentos de forma aberta e honesta. Pergunte a si mesma o que realmente deseja e o que é importante para você. Seus valores cristãos e evangélicos são parte essencial de quem você é, e não devem ser ignorados. Sua preocupação sobre o impacto dessa fantasia no seu relacionamento também é válida. O medo de que ele possa querer mais ou que isso possa evoluir para algo que você não concorda é compreensível.
Converse com seu marido de maneira aberta e sincera sobre suas preocupações. É importante que ele compreenda como você se sente e respeite seus limites. O amor e o respeito são fundamentais em qualquer relacionamento, e ambos devem se sentir confortáveis e seguros ao expressar seus desejos e preocupações.
Lembre-se de que fantasias sexuais são comuns e não necessariamente indicam falta de amor. No entanto, quando uma fantasia começa a causar desconforto ou ansiedade, é vital abordar a questão de forma delicada e honesta. Talvez vocês possam encontrar uma maneira de explorar essa fantasia de uma forma que se sinta segura e respeitada, ou talvez seja necessário estabelecer limites claros sobre o que é aceitável para você.
Se a situação continuar a causar-lhe angústia, considere procurar ajuda na psicoterapia. Posso lhe ajudar a mediar essa conversa e fornecer um espaço seguro para ambos explorarem seus sentimentos e preocupações.
Isadora, o mais importante é que você se sinta respeitada e segura dentro do seu relacionamento. Dê a si mesma o tempo necessário para refletir sobre seus sentimentos e, acima de tudo, confie na sua intuição e nos seus valores.
Olá Isadora! Conhecemos as pessoas com o tempo. E as vezes podem surgir incompatibilidades que podem levar a repensar se você quer este parceiro para o resto da sua vida. Casamento satisfatório para ambos precisa de afinidade e ideias afins. Me parece que vcs são incompatíveis na sexualidade, ele propondo práticas sexuais com terceiros e você pensando se quer viver isso ou não (respeitando seus valores e sua identidade). De início te sugiro não fazer nada contra sua vontade e sem ter certeza, para não haver culpa e arrependimento. Sobre a questão do amor, pode ser que vcs se gostem de formas diferentes. O mundo das fantasias pode envolver vícios, fetiches, nesses casos são práticas sexuais para compensar questões psicológicas. Você está repensando por quem se apaixonou e seu parceiro atual. Sugiro fazer terapia para pensar essas questões mais a fundo e ter um suporte psicológico. Crises de choro mostram você vulnerável, precisa buscar ajuda profissional. Abraço fraterno, a disposição
Bom dia, Isadora! Obrigado por escrever. Viver a sexualidade já é, em si, desafiador, imagine viver a sexualidade com essas transitoriedades e seguranças envolvendo os valores que cada qual trás sobre o tema, o momento, e os desdobramentos futuros. É quase cem por cento de certeza, que ambos ou um dos dois, não lidará confortável com a situação, após a viverem. Sem profundíssima convicção prévia de ambos, não pratiquem essa fantasia. A chance de dar errado é enorme.
A questão de amar ou não amar, não deve, não pode ser pensada no mesmo patamar dessas fantasias. Procure por um de nós, para esclarecer, delimitar essas questões na sua mente. Um milhão de fantasias não tem a mesma força que uma vivência. São coisas muito diferentes.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
Oi Isadora Santos
Voce já decidiu, "eu não concordo", mas sente tesão diante da possibilidade de ter outro homem.
Precisa ver e resolver teus impedimentos, o que não deixa voce usar tua liberdade.
Faça Psicoterapia para se harmonizar e realmente decidir.
Abraços
Olá Isadora.
Homens e mulheres têm fantasias distintas.
Entendo que você não se sente bem e talvez se sinta violentada.
Quanto a não se sentir amada, não vejo motivos para esse pensamento.
As pessoas dividem confidências em quem confia.
Sugiro que exponha o que sente, caso não tenha resultado, procure uma terapeuta de casais para alinharem expectativas conjugais.
Célia Jovanka.
Vc tem uma expectativa nessa relação,e essa expectativa foi frustrada,isso culminou nessa confusão interior, é necessário trabalhar com vc essa demanda, e posteriormente elaborar a demanda do casal.
