Meu filho de 9 anos não quer almoçar nem jantar, só comer besteira.

Feita por >Isabela Milão · 13 ago 2024 Psicologia infantil

Meu filho de 9 anos, comia super bem, de repetir pratos. Faz +- 1 ha quase 2 meses que estamos na luta pra ele comer. Passa 3 a 4 horas pra comer o almoço e janta. Mastiga e mastiga e demora a engolir. Mas come normalmente os doces e besteiras. Só está com este problema na hora do almoço e janta.
Começou quando ele jantando com o irmão, os dois rindo ele acabou se engasgando. Com bastante conversa e insistência ele voltou a comer, não do jeito que era antes. Mas a comer tudo no tempo dele. (Nisso durou tudo 2 semanas) .
Agora nas férias ele foi pra casa da avó dele, e quando chegou em casa está de novo com esse problema, ele disse que a avó dele diz que ele não precisa comer a comida toda. Aqui em casa ele quer comer 4 a 5 colheres de comida e jogar o resto do prato fora. E comer só bebendo água.
Nisso já tem quase 2 semanas também.
Preciso de ajuda pra reverter essa situação. Ele já está magrinho.

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A melhor resposta 16 AGO 2024

Olá Isabela, tudo bem?
É compreensível que você esteja preocupada com o comportamento alimentar do seu filho, especialmente considerando que ele está comendo muito menos do que antes e que isso está afetando sua saúde. O fato de ele ter se engasgado e a atitude da avó podem ter contribuído para essa mudança, mas há maneiras de abordar a situação e ajudá-lo a voltar a se alimentar de forma saudável.
Engasgar pode ser uma experiência assustadora, especialmente para uma criança, e pode ter criado um medo inconsciente em relação à comida. Esse medo pode estar fazendo com que ele mastigue excessivamente e demore para engolir, além de evitar certos alimentos.
Reafirme para ele que o engasgo foi um acidente e que ele está seguro enquanto come, especialmente se ele comer devagar e mastigar bem.
Ofereça porções menores de comida e vá aumentando gradualmente à medida que ele se sentir mais confortável. Isso também pode reduzir a ansiedade dele em relação ao prato cheio.
Limite o acesso a doces e snacks não saudáveis. Explique para ele a importância de uma alimentação equilibrada para o crescimento e bem-estar. Ofereça alternativas saudáveis para lanches, como frutas, iogurtes ou nozes.
Ensine-o sobre a importância dos alimentos saudáveis e como eles ajudam a crescer forte e saudável. Crianças geralmente respondem bem a explicações simples sobre como a comida afeta o corpo.
Se a situação não melhorar, considere marcar uma consulta com um pediatra ou nutricionista infantil. Eles podem avaliar o estado nutricional dele e fornecer orientações adicionais sobre como incentivá-lo a comer melhor.
A chave é abordar a situação com paciência e consistência, evitando pressões excessivas e criando um ambiente seguro e positivo para as refeições. Com o tempo e apoio, ele pode começar a recuperar a confiança na alimentação e voltar a se alimentar de forma mais saudável.
Se precisar estou à disposição.
Marília - psicóloga de abordagem psicanalítica.

Marília Figueiró Bueno de Oliveira Psicólogo em Ribeirão Preto

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12 SET 2024

Entendo a sua preocupação, e é muito importante abordar a situação com paciência e acolhimento, pois a alimentação está muito ligada a questões emocionais. Primeiramente, é essencial descartar qualquer causa física. Levar seu filho ao pediatra é uma boa ideia para garantir que não haja problemas médicos, como dificuldades de digestão ou refluxo, que possam estar influenciando essa resistência à comida.
O episódio do engasgo parece ter sido um evento marcante, e mesmo que ele tenha voltado a comer, pode ter restado algum medo ou desconforto associado ao ato de engolir a comida, especialmente em situações de refeições mais formais como almoço e jantar. Esse tipo de medo é comum em crianças, e pode fazer com que mastiguem mais devagar ou evitem comer.
Outro ponto importante é a mudança no ambiente, como o tempo que ele passou na casa da avó. Crianças tendem a lidar com mensagens diferentes de forma confusa, especialmente quando uma figura de confiança, como a avó, dá permissões diferentes do que ele está acostumado. Isso pode ter reforçado essa nova resistência.


Para ajudar a reverter a situação, você pode tentar algumas abordagens:

1. Incentive pequenas vitórias. Se ele comer um pouco mais, mesmo que devagar, elogie-o. Evite brigas ou imposições severas, pois isso pode aumentar a ansiedade dele em relação à comida.
2. Crie um ambiente relaxado nas refeições pode ajudar a reduzir a tensão. Não force grandes quantidades, mas aos poucos incentive que ele aumente o consumo de alimentos.
3. Explique a ele a importância de comer a refeição antes de qualquer outro tipo de alimento, e reduza o consumo de doces e guloseimas fora do horário das refeições.
4. É importante que todos os adultos envolvidos na vida dele estejam alinhados quanto às regras da alimentação. Uma conversa amorosa com a avó para explicar a importância desse momento pode ajudar a evitar mensagens contraditórias.

Se você continuar notando resistência ou se o comportamento alimentar se agravar, considere a ajuda de um psicólogo infantil, pode ser muito útil. Um profissional poderá trabalhar o medo ou insegurança que seu filho pode estar sentindo e ajudar a restaurar uma relação saudável com a alimentação.
Encontro-me a disposição.

Viviane Azevedo Figueiredo Psicólogo em Montes Claros

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26 AGO 2024

O comportamento do seu filho em relação à alimentação parece estar ligado a uma experiência de engasgo que o assustou e, possivelmente, deixou-o ansioso ou receoso de comer certos alimentos. Essas preocupações podem ter sido reforçadas pelo que ele ouviu da avó, o que pode ter contribuído para o retorno dos problemas alimentares.

Aqui estão algumas sugestões para lidar com essa situação:

Abordagem calma e pacífica: Continue mantendo um ambiente tranquilo durante as refeições. Evite pressioná-lo ou forçá-lo a comer, pois isso pode aumentar sua ansiedade.

Reforce a segurança: Converse com ele sobre o que aconteceu durante o engasgo e reforce que, com calma e atenção, comer pode ser seguro. Reassegure-o de que engasgos são raros e que vocês estão ali para ajudá-lo a comer com segurança.

Ofereça pequenas porções: Para ajudá-lo a se sentir menos sobrecarregado, ofereça pequenas porções de comida que ele goste e que sejam fáceis de mastigar e engolir. Isso pode aumentar sua confiança durante as refeições.

Estabeleça rotinas: Mantenha horários regulares para as refeições e tente criar uma rotina que inclua o ritual de sentar-se juntos para comer, sem distrações como TV ou brinquedos.

Limite doces e "besteiras": Explique para ele que doces e lanches são divertidos, mas não fornecem a nutrição que ele precisa para crescer forte. É importante que ele entenda a importância de uma alimentação balanceada.

Considere ajuda profissional: Dado que ele já está magrinho e o problema está persistindo, pode ser útil buscar a orientação de um nutricionista infantil ou um psicólogo especializado em comportamento alimentar. Eles podem ajudar a identificar se há uma questão emocional ou física subjacente e fornecer estratégias personalizadas para melhorar a alimentação dele.

Diálogo com a avó: Se possível, converse com a avó dele para alinhar a abordagem em relação à alimentação. Explicar a situação e a importância de ele ter uma alimentação equilibrada pode ajudar a garantir que todos estejam na mesma página.

Lembre-se de que a paciência e a consistência são chave em situações como essa. Aos poucos, com apoio e estratégias adequadas, ele pode recuperar um padrão alimentar saudável.

Érica Tavares Psicólogo em Sete Lagoas

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21 AGO 2024

Boa noite Isabela. Obrigada pelo relato.
Em seu relato você diz que seu filho passou por um engasgo. O que pode ter provocado traumas importantes e significativos em todo este processo desesenvolvimento.
E importante que seu filho seja acompanhado por um profissional terapêutico que vai lhe ajudar a superar e entender todo este processo.
Espeto ter ajudado.
Ok

Elisabete Ferreira Gomes Pereira Psicóloga Psicólogo em Guarulhos

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16 AGO 2024

Olá Isabela, obrigada por compartilhar sua preocupação conosco. Já te adianto que é muito importante que seu filho faça um acompanhamento com um psicólogo, acredito que vai contribuir muito nessa dificuldade que estão enfrentando.

Diante do que foi trazido aqui entendemos que tem um evento antecessor, que estarei reforçando as crenças disfuncionais dele em relação a alimentação. Esse tipo de situação a gente trabalha a partir de reestruturação cognitiva. A grosso modo seu filho desenvolveu um trauma em relação a alimentação, acabou que as consequências foram intensificadas pelas vivências com os avós, para melhorar é preciso trabalhar a questão alimentar em diálogo, tendo um exemplo, ouvir o que ele entende sobre a alimentação e explicar de maneira assertiva sobre, ofertar alimentação de maneiras alternativas, por exemplo levar ele para almoçar ou jantar em algum lugar diferente. Ponderar os alimentos que não são saudáveis, por exemplo se comer a comida, nós saímos para tomar um sorvete. É importante que isso seja realizado em família, contando com o exemplo de vcs e o incentivo dos demais familiares. Apesar de ser uma situação preocupante é muito importante manter a calma e tolerância em relação a problemática.

Me coloco a disposição para mais dúvidas e esclarecimento. Novamente, é muito importante que seu filho faça um acompanhamento com algum profissional qualificado.
Espero ter contribuído...

Josimeira Vieira de Souza Psicólogo em Cacoal

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15 AGO 2024

Olá, agradeço por compartilhar essa situação tão importante e delicada. Entendo como pode ser preocupante ver mudanças tão significativas no comportamento alimentar do seu filho, especialmente quando você percebe que ele está ficando mais magrinho e enfrenta dificuldades nas refeições. Vou procurar te ajudar a compreender melhor o que pode estar acontecendo e a oferecer orientações que possam ajudar a reverter essa situação.

Primeiro, é fundamental entender que o episódio de engasgo que ele vivenciou pode ter deixado um impacto emocional significativo. Para uma criança de 9 anos, essa experiência pode ter sido assustadora o suficiente para criar uma associação negativa com a hora de comer, especialmente com alimentos mais consistentes que exigem mais mastigação. Esse medo, mesmo que não expresso de forma direta, pode estar se manifestando no comportamento dele de evitar refeições e prolongar o tempo de mastigação.

Além disso, a visita à casa da avó, onde ele recebeu mensagens diferentes sobre a necessidade de comer tudo, pode ter reforçado essa insegurança ou desconforto. Para uma criança, é comum que essas mensagens contrastantes causem confusão, e ele pode estar tentando lidar com essa confusão de uma maneira que, para ele, parece segura: reduzindo a quantidade de comida e compensando com água, que ele sabe ser algo "seguro".

Agora, o que você pode fazer para ajudar seu filho a superar essa fase:

Empatia e Validação: É essencial que ele sinta que seus sentimentos são compreendidos. Você pode conversar com ele sobre o engasgo, reconhecendo o quanto isso deve ter sido assustador para ele e que é natural ter ficado preocupado em engolir alimentos. Mostrar empatia sem pressioná-lo para comer pode ajudar a reduzir a ansiedade associada às refeições.

Reestruturação do Comportamento Alimentar: Gradualmente, ajude-o a reconstruir a confiança em comer. Isso pode começar com pequenas porções de alimentos que ele gosta e que não ofereçam muita resistência ao mastigar. Incentive-o a comer em um ambiente calmo e sem pressa, onde ele se sinta seguro.

Consistência nas Regras Alimentares: Para evitar confusão, é importante que todos os cuidadores estejam alinhados quanto às regras sobre alimentação. Conversar com a avó e outros familiares pode ajudar a garantir que as mensagens que ele recebe sejam consistentes e que todos estejam colaborando para fortalecer os hábitos saudáveis.

Monitoramento e Suporte: Continue observando o comportamento dele durante as refeições, mas sem pressioná-lo. Se possível, transforme o momento das refeições em uma experiência positiva, com menos foco no "comer tudo" e mais em compartilhar momentos agradáveis em família.

Acompanhamento Profissional: Se a dificuldade persistir ou se ele continuar perdendo peso, pode ser útil consultar um psicólogo infantil ou um nutricionista especializado em comportamento alimentar. Esses profissionais podem ajudar a abordar os aspectos emocionais e comportamentais do problema de forma mais aprofundada.

Lembre-se, mudanças comportamentais, especialmente relacionadas à alimentação, podem levar tempo para se resolver. Mas com paciência, compreensão e apoio, seu filho pode superar essa fase e voltar a ter uma relação saudável com a comida.

Espero que essas orientações ajudem você e sua família a enfrentar essa situação de forma mais tranquila e que seu filho se sinta cada vez mais confortável e seguro nas refeições.

Marco Antônio Lucas Psicólogo em Divinópolis

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14 AGO 2024

Precisaria rever vários conceitos do porque ele não come, o que antecede a isso, uma investigação bem
Minuciosa para saber o porque da situação. A terapia pode te ajudar.

Leidiane Aguiar Batista Psicólogo em Volta Redonda

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14 AGO 2024

Bom dia, Isabel! Obrigado por escrever. Fácil, fácil; muito fácil. Retire as lógicas do teu coração, coloque as lógicas de tua razão. controle totalmente o que há em casa. Somente permita a ele água e comida saudável. Essa comida saudável oferte de forma a não propiciar riscos de engasgos. Sem doces e besteiras, com mão de ferro. Ofereça alimentos como arros, feijão, carne, batata, beterraba, cenoura, tomate, alface, couve.
Complemente após o almoço, frutas naturais como laranja, pera, banana, abacate, mamão.
No segundo dia, sem porcariada, ele começara a comer normal. Mantenha esse disciplina com regularidade por anos a fio.
Ele aprenderá a comer. Esse problema, nos casos que lidei, gerou cem por cento e êxito.
Caso não aconteça, fala com um de nós, psicólogos, pois sem se dar conta, seu coração estará cedendo algo indevido.
Sucessos!
Atenciosamente,
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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