Quando eu era criança, com uns 11, 12 anos, não me lembro muito, tomava conta de outra criança que era vizinha, por dormir no mesmo quarto que meus pais, as vezes ouvia eles namorando, e fui introduzida nesse cenário muito cedo, e achava que era uma coisa normal, então acabei fazendo uma coisa muito horrível, não chegou a ser um abuso, mas por a criança ser mais nova que eu, eu penso que é quase a mesma coisa, e não consigo parar de pensar o quão lixo eu sou, e como sou uma pessoa totalmente horrível, tô em um nível que não consigo nem mais dormir direito de tanta culpa, não consigo me desculpar e nem sei se devo, tenho medo de a pessoa contar também e mais medo ainda de ela se lembrar e me ver como um monstro, me arrependo muito do que fiz, isso já faz mais de 10 anos e eu ainda não consigo seguir em frente
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12 JUN 2023
· Esta resposta foi útil a 6 pessoas
Olá. Quando duas crianças mantém algum tipo de contato íntimo isso não é considerado abuso por conta da idade, crianças não tem maturidade biológica nem emocional para manter relações sexuais. De acordo com a literatura acadêmica quando esse tipo de situação ocorre a responsabilidade é dos pais e cuidadores, muitas vezes podem ser negligentes ou ausentes no cuidado com as crianças. De todo modo sugiro que busque atendimento com psicólogo para trabalhar essa questão e elaborar melhor esses sentimentos. Boa sorte.
Oi Li
Voce está todo esse tempo sofrendo por uma coisa que aconteceu, e a tua mente fabricou toda esta culpa, todo esse cenário...
Precisa ajustar, curar a tua mente; voce estava exposta a esta situação.
Problema não existe, tendo em vista que relacionamento sexual é normal.
O problema só existe porque o sistema determinou que é um ato proibido.
Precisa fazer Psicoterapia para se curar da culpa, ressignificar os eventos e parar de sofrer.
Abraços
Olá. Você era criança, não tinha muito discernimento e como você mesma disse, esteve nesse cenário muito cedo. É preciso se libertar de certas culpas para seguir em frente. Um monstro não fica sentindo culpa e arrependimento. Vamos trabalhar mais isso a fundo? Estou disponível para lhe ajudar nesse processo de cura e libertação.
Steffany Alves
CRP22/01308
Realmente não deve ser um sentimento fácil sobre esse acontecimento, e com ele vem vários pensamentos ruins, junto com auto julgamento, observado em seu relato.
Veja que foi em uma fase de criança, que tinha seus pais como autoridade, como enfrentar uma autoridade? Como essa fase consegue entender sobre o errado, se seus pais que são responsáveis por ensinar o certo e errado, te apresentou algo errado como certo, hoje você está na fase adulta, onde consegue entender a problemática da época, mas como vamos comparar uma mentalidade da fase de 12 anos com a fase atual, a todo momento nos conhecemos e conhecemos o mundo, você não é um monstro.
Indico um processo terapêutico, para trabalhar sobre essa demanda, entender sobre o que aconteceu e como recomeçar a sua vida, pois você é uma vítima desse caso tanto quanto a outra criança.
Oi LI! Obrigado por escrever. Vamos conversar? Você relatou algo que acontece com muita frequência. Cada pessoa lida de um jeito. O sexo e o amadurecimento diante dele, somado com as circunstâncias de crescimento, faz cada pessoa buscar a satisfação de suas curiosidades e impulsos, de jeitos particulares. O que você fez foi algo comum, compreensível. Você era uma criança.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
