Eu nunca achei que fosse possível gostar "igualmente" de duas pessoas ao mesmo tempo, mas venho passando por isso há uns 10 meses. As pessoas em questão são a "x" e a "y".
A "x" foi minha primeira namorada, começamos a namorar quando eu tinha 17 anos e ela 16, e namoramos por quase 5 anos. Conquistamos muitas coisas juntos, ela esteve comigo desde quando eu nem trabalhava direito até o "ápice" da minha carreira profissional. Fizemos uma viagem pra fora do país, que teoricamente seria uma despedida das viagens no momento pois planejávamos morar juntos nesse ano, mas acabamos terminando pois não parecia mais um namoro, e sim uma amizade. E também queríamos conhecer novas pessoas.
Nesse meio tempo, conheci a pessoa "y", sendo mais nova que eu (ela tem 16 anos e eu 22). Eu fiquei impressionado como uma pessoa conseguiu me tratar tão bem, eu estava tanto tempo num namoro meio estranho, que quando uma nova pessoa chegou e me dão tanto carinho, atenção e amor, eu meio que não sabia o que fazer. Me senti muito bem, até começar a ver que a "x" estava seguindo a vida, e foi ali que percebi que ainda gostava dela. Basicamente, ninguém do meu ciclo social apoia o meu namoro com a "y", mas eu não ligo muito pro o que o povo pensa, então não faz muita diferença.
A minha dúvida basicamente é. Devo seguir a lógica ou o coração? Eu hoje sinto que gosto mais da "y" do que da "x", porém sinto que a "x" é mais preparada pra um relacionamento que eu planejo (morar juntos, termos uma vida juntos, etc). Ou seja, logicamente pensando, faria muito mais sentido ficar com a "x" do que com a "y". Mas tenho medo no futuro de me arrepender dessa decisão, e ser uma pessoa frustrada.
Por favor pessoal, me deem uma luz aí kkkkk
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12 NOV 2020
· Esta resposta foi útil a 2 pessoas
Olá Aurelion
O problema não é escolher... o difícil é deixar ir todas as outras opções.
Te diria que deves seguir o coração, mas desde que não fique dependente de nenhuma pessoa.
Deves priorizar o teu trabalho, tua profissão de acordo com a tua vocação. Enquanto isso, vai conhecendo, vai namorando e decida só quando encontrar uma que tenha os mesmos princípios e valores teus. Os dois podem prosseguir juntos, cada um fazendo a gestão de si mesmos.
Olá AurelionMoon.
Uma vez que a x se foi, as perguntas são:
Por que houve um término, quais os fatores que influenciaram nesta decisão?
Se ela está seguindo a vida dela, ela quer voltar?
Por que só percebeu que gostava da x após perceber que ela estava seguindo a vida?
Com relação a y, as perguntas são:
O que seus amigos estão dizendo que você não quer ouvir? Será que faz sentido o que eles falam?
Os carinhos atenção e amor que a y te dá, são verdadeiros, interesseiros, ou algo mais?
Como são as relações de amizade da y?
Espero que estas perguntas te ajude a refletir.
Jane Assunção
Olá AurelionMoon! Cuidado! opiniões podem ter bases! Parece, pelo relato, que voce precisa de outra coisa, nem x, nem y. Você precisa namorar a si mesmo. Será amadurecedor você passar uns dois anos, sem envolvimentos amorosos qualificados, para integrar a vida por inteiro. Nesse aspecto (construção de vida a dois) você está imaturo. Com y, ponderando x, não há espaço para olhar para inteireza de nenhuma delas, muito menos para a construção de uma vida futura a dois.
Lógica e coração são duas formas didáticas de dizer que uma é racional e a outra emocional. Ocorre que as pessoas precisam ser o tempero entre as duas coisas.
Além do mais, namoro, na maior parte das vezes, é experiência que não dá certo, para que se escolha com critério e maturidade, de forma que o casamento seja conduzido para dar certo.
Será preciso consolidar amadurecimento.
Espero ter ajudado. Estarei à disposição para maiores esclarecimentos e aprofundamentos científicos.
Abraços virtuais (em tempos de iminente segunda onda da pandemia, sejamos mais razoáveis: máscara, higiene, distanciamento físico, senso de comunidade, Ciência!)
Aurélio. Penso q devemos ficar com a pessoa que amamos e que atende as nossas expectativas.
Vc pode cometer erro com uma ou com outra. Como vc vai ter certeza de dar certo? Isso depende de muitos fatores... abs Mônica psicóloga
