Sinto que estou apaixonado pela mesma pessoa há 5 anos. Dia 10/09 fez os cinco anos em que ela me pediu em namoro e eu aceitei. Desde então, éramos inseparáveis. Agora tem um ano e seis meses que terminamos. Quando ela me deixou, não perdi só uma namorada, mas também minha melhor amiga. Quando estávamos juntos éramos inseparáveis, estudávamos na mesma escola, apesar de salas diferentes. Depois, perto do início da pandemia, o acaso quis que morássemos juntos. Algo que durou quase 2 anos e meio. Fazíamos tudo juntos, gostávamos das mesmas coisas. No ciclo, ninguém imaginava um sem o outro, até que aconteceu. No começo foi mais difícil, acabei fazendo mil e uma coisas pra distrair. Por muito tempo funcionou, mas comecei a ter caídas constante. Hoje ela namora. Eu tbm me permiti conhecer pessoas novas nesse tempo, mas nunca me senti completo como naquela época. Mesmo ocupando a cabeça, não mantendo contato e estando rodízio de pessoas que me amam muito, sinto até hoje que uma parte de mim se foi. Sempre que me deparo com algum problema, com uma situação difícil, meu Porto Seguro são lembranças dessa época em que na minha cabeça eu acordava todos os dias sorrindo. Ecstasy de felicidade nesses 3 anos e meio em que estive com ela. Não moramos na mesma cidade, sorte a dela q não lembra do outro quando olha pra qualquer lugar. Permaneço na mesma cidade e qualquer canto, vejo nós dois. Não parei minha vida por conta dela, ganhei a tão sonhada promoção no emprego, estou prestes a me formar na faculdade. Na vida de uma pessoa normal, tudo corre bem. Minha cabeça é meus sentimentos são os que machucam
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16 SET 2023
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VD
Experiências boas! Ótimo.
Mas, mesmo assim, convem analisar o que faltou que desse sustentação a esta convivência?
Algum conflito surgiu que travou e não conseguiram superar?
Talvez na época nem tinha condições de parar para perceber, mas agora poderia ter!
É importante voce saber, tirar uma lição desta experiência, para fechar o ciclo.
Se ficar aberto, os fatos se repetem e aí surge o sentimentode desmerecimento, como se alguém te tirasse o doce da boca!
Nada é por acaso...
Pode ver isso em Psicoterapia.
Abraços
Sinto muito pelo que está sentindo. Não identifico sinais de dependência emocional no seu relato não. Fico feliz que mesmo sendo difícil está seguindo em frente (trabalhando bem, conhecendo novas pessoas, fazendo o que precisa ser feito). Toda perda de algo precioso não é fácil para ninguém. Perder uma pessoa amada tampouco é. Têm pessoas que elaboram essa perda melhor ou mais facilmente e outras não. Imagino o quão dolorido seja se recordar dela, passar pelas ruas e lembrar dos momentos juntos, entretanto costumo dizer que se existe saudades é porque existiram momentos bons. Não veja a saudade como um sentimento negativo e sim positivo. Só sentimentos saudades do que era bom para a gente. Falar sobre essa tristeza é bom para processarmos melhor qualquer tipo de perda.
No que precisar estou por aqui. ;-)
Olá VD! Obrigado por escrever. É evidente, pelo que você escreveu, que você buscava e continua buscando o impossível. As pessoas não controlam sequer as próprias emoções, que dirá controlar as dos outros. Ninguém tem condições de resolver problemas de emoções dos outros. Teu texto indica uma sucessão de impossibilidades saudáveis: Inseparável nunca se sustenta; mais cedo ou mais tarde as pessoas precisam respirar vivenciar, assumir autonomia, liberdade. Ficar somente com uma pessoa é sufocante, é altamente empobrecedor, certamente adoecedor. Namorada é namorada, amiga é amiga. Não se vive plenamente dois papéis. Morar junto exige sabedoria para interagir com profundidade com mais pessoas. Tudo o que vivenciamos é parte de nossa história, de nossa identidade; parte da gente sempre se vai. Que bom que você não parou sua vida, que ganhou promoção, que está concluindo a faculdade. Precisa mais, precisa degustar do presente, com os aprendizados históricos, mas precisa construir o futuro, com plano realista e sensato. Depender nesse nível não é viável
Estou a disposição para maiores aprofundamentos.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
Eu não diria dependência emocional, baseado no seu relato. Talvez uma não elaboração do luto. Qualquer perda deixa um vazio dentro de nós, e foi isso que aconteceu com você. E para elaborar esse luto você precisa passar por todas as fases, que são: negação, raiva, negociação, depressão e aceitação. Vendo bem de cima, você pode estar na fase da depressão (que não tem nada a ver com o transtorno depressivo) e pra sair disso é preciso aceitar o término, a saudade, seguir em frente. Entender que foi uma perda, e que é normal se sentir triste por isso. Não tente acabar com a tristeza ou a saudade, só aceite que ela está ali e com o tempo ela vai embora.
Agora, se você sentir que ela não vai embora, até mesmo por estar a tanto tempo sofrendo por isso, sugiro que faça terapia para poder elaborar melhor esse luto. Eu tive uma ideia bem superficial com seu relato, mas um acompanhamento de perto seria muito melhor aproveitado.
