E normal sentir isso numa relação que não deu muito certo no início?

Em primeiro lugar, quero que saiba que é completamente normal sentir uma gama de emoções complexas e contraditórias em uma relação, especialmente quando ela não deu muito certo no início. Suas preocupações e sentimentos são válidos, e é importante acolher essas emoções em vez de se culpar por senti-las.

Você mencionou que tem diagnóstico de ansiedade generalizada e depressão, o que pode intensificar suas emoções e tornar difícil lidar com incertezas e medos. Sentir ansiedade, tristeza ou até mesmo raiva em relação ao seu parceiro e ao relacionamento é uma resposta compreensível, dado o histórico que vocês têm.

Lembre-se, não há uma resposta certa ou errada quando se trata de sentimentos. O importante é continuar se cuidando e buscando maneiras de se sentir segura e amada, tanto por si mesma quanto por seu parceiro. Se precisar de mais suporte, estou aqui para ajudar.

Às vezes, tem a ver com o medo de dar certo de verdade. Muitas vezes, ficamos acostumados com relacionamentos ruins e até as relações dos nossos pais mesmo vem como reflexo para nós. Como assim: vem sentimento de culpa por finalmente você poder usufruir de uma relação boa, saudável, é tipo como: eu mereço tanto? E aí , vem a autossabotagem, inconscientemente, vem questões que te fazem duvidar, e aí você ou seu sistema (mental) dá jeito de colocar tudo como um perigo (que é a ansiedade), aí você não vivencia o que poderia viver de modo bacana, saudável, sem culpas. Se na sua familia tiver dinâmicas de relações não saudáveis, você tende a querer repetir para não deixar de pertencer ao seu meio. Entre em contato caso queira entender melhor e mudar isso!
Steffany Alves
CRP22/01308

Voce precisa retomar esse assunto com ele, processar tudo novamente e ver as razões do porque se separaram. Por isso sente raiva, decepção e muita ansiedade. Por que voces foram fingidos um com o outro, não foram verdadeiros, escondiam coisas um do outro. É isso que te deiza ansiosa agora.
Namoro é tempo de conhecimento e não de esconde-esconde... Voces concerem um com o outro para ver quem esconde mais do que o outro... enquanto se conduzirem assim vai ficar cada vez mais ansiosa, de mal consigo mesma, enjoada com a monotonia do encontro, decepcionada consigo mesma e com ele e triste...
A Psicoterapia entra como forma de resolver isso, faça Psicoterapia e ele também pode e deve fazer.
Tudo o que não resolverem na esfera individual, vão levar para a de casal, caso vierem a se casar.
Abraços

Olá.
Então, você está vivenciando sentimentos e emoções com muita intensidade e questionamentos que são comuns, porém necessário de trabalhar. O processo terapêutico pode te ajudar a melhor entender o que está sentindo, poder criar caminhos para entender como você funciona e como funciona seus relacionamentos.
Caso precise conversar pode me chamar.
Marília Figueiró Bueno de Oliveira - psicóloga com abordagem psicanalítica

Olá!

É natural sentirmos medo diante da incerteza, especialmente quando estamos lidando com desafios. Quando há intensa ansiedade e depressão, comumente notamos pensamentos automáticos que nem sempre refletem bem a realidade e que nos levam a um humor reduzido.

Esses pensamentos podem ser sobre si mesma, os outros e o mundo. Poder compreendê-los e descobrir como eles têm influenciado suas emoções e comportamentos abre um novo caminho para lidar com esses desafios que você vem enfrentando.

Pelo seu relato, parece que houve mesmo mudanças nas atitudes do seu namorado e que a relação melhorou, certo? Portanto, se for esse o caso, o importante seria trabalhar para processar e superar os problemas e sofrimentos do passado, um processo de perdão e cura para processar esses sentimentos que continuam te afetando sobre o passado.

Fico à disposição para auxiliá-la.
Abraço!

Bom dia, Anônima! Grato por escrever. É comum, mais inadequado. Na verdade, provavelmente você ainda não conta com vinte e sete anos de idade, ainda não viveu uns quatro a seis namoros. Em paralelo pode ter turmas de colegas e conhecidos éticos e saudáveis frágeis, pode não estar vivendo prática de esportes coletivos de contato, pode não estar vivenciando estudos comprometidos, trabalho em aprofundamento, dentre outros terrenos saudáveis para não ficar refém de relacionamento com outro, para que possa ser prioritariamente namorada de si mesma, porque conta com trabalho consistentes, saberes escolares robustos, turmas de convivência significativas, metas de vida sólidas. Em outras palavras, está construindo seu futuro com bases predominantes e fortes, em si mesma.
Temos a impressão que você está dando, primeiro prioridade ao namoro com o outro, quando deve dar prioridade ao namoro consigo mesma, integrada com a natureza humana, com a cultura.
Abraços!

Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.

Olá Anônima, espero que você esteja bem.

Então, temos duas temáticas a serem refletidas: O seu diagnostico e seu contexto com seu companheiro.

1° Com relação a ansiedade e depressão. O medo da incerteza é algo natural de todo o ser humano vivencia, ainda mais depois de uma experiência ruim, no caso da ansiedade com depressão é comum observar pensamentos disfuncionais acerca da mudança das atitudes e comportamentos da outra pessoa, que não ficam claros ou já nos antecipamos a acreditar na ausência de mudança. Costumo dizer que a ansiedade e medo são quase primos bem próximos e que não se desgrudam.

Sobre a depressão, o medo gera pensamentos negativos que podem estar associados a si ou ao outro ou aos dois, cabe ser trabalhado e refletido no seu dia a dia ou em um processo terapêutico.

2° Acerca da relação entre vocês dois. Um relacionamento se baseia em dialogo e confiança, contudo, nenhum relacionamento é perfeito. A primeira coisa a observar é como você lida com estes problemas vindos dele, de que forma afetam a relação e a você mesma. Em segundo lugar é observar se de fato a mudança dele está acontecendo: Eu dizer que vou mudar e demonstrar mudança são duas coisas diferentes.

Outro ponto é observar também como você está dentro relação e não tenha medo de refletir acerca do que seus "instintos" dizem a você, pois, em caso de separação, é natural o sentimento de luto, de perda do parceiro, já que, o luto não está ligado somente ao fim da vida, mas, ao fim de algo significativo.

Espero poder ter ajudado você, atenciosamente.

Carlos Nogueira de Andrade Neto
Psicoterapeuta Individual e de Casal