namoro outra mulher faz mais de 4 anos e minha família sabe, porém eles nunca quiseram contato com a minha namorada, eu tenho um irmão que tem um relacionamento heterossexual e as namoradas (tanto antiga como atual) vivem na casa dos meus pais, eles pagam coisas pra elas, tudo mil maravilhas, mas quando é sobre meu relacionamento, fingem que não existe!
meus pais vão casar agora e acho que minha mãe não vai chamar minha namorada, é isso está me incomodando bastante, porque a namorada do meu irmão (eles não namoram faz nem 1 ano) foi convidada, óbvio que o casamento é deles e eles convidam quem quiser, mas cada vez isso mais me incomoda… não sei até onde eu posso me impor ou se é certo, porque se eles não chamam ela por ser lésbica eu também não deveria ser chamada pelo mesmo motivo! não sei o que fazer
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2 JUN 2022
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Oi Julia,
O afastamento da família se torna uma necessidade principalmente depois dos 18 anos porque cada um precisa construir a sua realidade, viver de acordo com a sua vontade e escolha... não espere que eles aceitem a sua forma de viver, você precisa conquistar este espaço; se precisa romper, rompa, se for necessário ficar sem estar no casamento deles, escolha ficar com a sua namorada; eles vão ficar chocados? Certamente, entretanto é assim que você se respeita e se faz ser respeitada. Mas faça isso, se fizer, sem mágoas, sem ressentimentos; eles estão presos nos seus condicionamentos, nos seus preconceitos. Isso te dá também o direito de escolher com quem quer ficar.
29 MAI 2022
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Olá
Eu sinto muito que você esteja passando por isso. Acredito que seja possível a presença de certo preconceito ou não aceitação da relação. Mas para ser justo, penso que talvez uma opção possível seria conversar com tua família, ouvir a percepção deles sobre a situação (que podem ter uma "opinião" diferente da sua) e entender se se trata de algo com relação a pessoa em si, para além de sua sexualidade, ou com relação ao relacionamento homoafetivo em si. Entender a visão deles sobre esse momento pode te ajudar a se posicionar sobre o assunto, buscando forças em contextos externos, talvez até mesmo num processo de terapia.
29 MAI 2022
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Olá Júlia! Obrigado por escrever. As coisas ainda não aconteceram. Vejamos com sabedoria, calma e discernimento. O preconceito, no aspecto sexual, é extremamente forte. Perdura e perdurará por muito tempo. É um preço que se paga. Na profundidade das coisas, encontram-se as lógicas redutoras da amplitude da abertura mental e alimentadoras dos preconceituosos.
A questão não é você se afastar da família, é temperar a convivência, sabendo que os preconceitos existem e colocam limitadores. Os outros poderão desejar promover os afastamentos, por insegurança deles, você não. Não precisa nem dever forçar aproximações, mas também não deve facilitar ou estimular afastamentos. Os seres humanos são compostos de milhares de aspectos: não podem ser reduzidos ou ter seus valores reduzidos por apenas um dos aspectos, no caso, visão sexual. Vale para todos.
Abraços virtuais (A Covid e a Dengue estão vigentes. A maior parte dos políticos são falsos, a imensa maioria dos ditos, líderes religiosos, querem somente dinheiro - são falsos: - atores, comerciantes da fé, opositores do conhecimento - preste atenção! Há até alguns falsos cientistas. Diante disso sigamos recomendações de instituições como: Anvisa, TVs Educativas, Universidades Públicas, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Organização Mundial da Saúde!)
Vacine-se! Vacine as crianças. Melhore o afeto, pondere o uso de máscara, evite aglomerações, assim como inviabilize os criadouros de mosquitos.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.