Levarei meu filho, 3 anos e 7 meses, para assistir a apresentação da orquestra sinfônica da Petrobras, resolvi mostrar e explicar o que era um orquestra sinfônica e a diferença para orquestra filarmônica. Fui repreendido, falaram que isso não era para idade dele, que geraria confusão na cabeça dele. Gostaria de saber se agi errado, se realmente essa explicação foi algo que poderá ser nocivo a ele.
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23 AGO 2023
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Boa noite Bruno, como vai?
Acredito que o que você traz é algo bastante significativo. O que devemos ensinar/expor às crianças e o que não expor elas de acordo com cada idade?
Uma preocupação próprias dos pais e familiares e que no mundo contemporâneo ganha um novo horizonte de reflexões. Ser pais implica em uma responsabilidade muito grande e em um cuidado para além do nosso próprio. Diante disso, preocupações em torno do desenvolvimento da criança e de sua capacidade cognitiva passa a ser recorrente; o que imagino trazer diversas angústias e inseguranças não?
No entanto, quando pensamos no que é melhor para uma criança estamos lidando não com um padrão de crianças; mas com a singularidade da criança. O que o seu filho gosta? Por que para você é importante que ele tenha esse contato? Ele gosta de música? Como lida com um ambiente majoritariamente composto por adultos?
Vejo que são questões importantes que extrapolam muitas opiniões de terceiros baseadas em achismos, influências culturais e eletrônicas (celulares, televisão, jogos e etc) e diferentes experiências de outros pais com outras crianças. Assim sendo Brunno, pense que seu filho e você são únicos e singulares; podendo vivenciarem experiências distintas de outras pessoas e que tragam benefícios por fazerem sentido para você e seu filho. Siga seu desejo e se permita errar caso não seja uma experiência igual você esperava. E pense: o que é nocivo para o meu filho? Faria sentido para mim que sou seu pai e desejo o melhor para ele expor ele a uma experiência nociva? Acredito que a resposta seria não; portanto será mesmo que essa experiência é nociva?
22 AGO 2023
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Olá Bruno! Obrigado por escrever essa tema. Muitas vezes as pessoas colocam importância em uma coisa, esquecendo de que todas as organizações sólidas e consistentes, em nossas cabeças, para o bem e para o mal, acontecem por influência de muitos fatores.
Quanto antes as crianças vivenciam explicações de diferenças entre coisas, mais cedo elas começam a vivenciar oportunidade de sensibilizar para as diferenças das coisas. O que não pode acontecer, é o tempo todo, expor questões abstratas, assim como questões inadequadas para a saúde e para a ética humana.
Crianças que brincam com coisas reais, que vivenciam ritmo de vida saudável, alimentação saudável, entendimento saudável da vida, da socialização, do movimento corporal, dos acúmulos culturais, podem e devem receber pitadas de contato com as sofisticações que a cultura vem elaborando.
A gente não vê pessoas criticando os joguinhos, os conteúdos maquiados de redes sociais. Isso sim é de altíssima nocividade para a evolução das crianças porque está ao acesso o tempo todo e porque é visto sem controle, afastando as crianças do senso da vida real.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
22 AGO 2023
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Bruno
Voce está correto... falou, explicou a verdade para seu filho.
Não se impressione com quem te critica.
Não há nada superior à verdade.
Seu filho é pequeno de corpo, mas de inteligência, é muito mais apurado do que nós adultos que já estamos condicionados.
Abraços