Devo continuar com minha noiva?

Feita por >jaobitelo · 5 jul 2023 Abordagem psicológica

4 anos atrás conheci minha atual noiva em um aplicativo de namoro, eu sempre usei esses apps mais para conhecer pessoas mesmo, nunca levei a sério e nem cheguei a sair de verdade com alguém antes dela.
Depois de conversar algum tempo eu me surpreendi por ela ter tomado a iniciativa de me convidar para sair, depois de relutar por um tempo eu aceitei e marcamos nosso encontro. No dia combinado, fui buscar ela na casa dela para irmos comer sushi e nos conhecermos melhor, sempre fui tímido pelo fato de ter sido gordo a minha vida toda, pouco antes de chegar a casa dela para buscá-la, parei o carro e respirei fundo pois estava muito nervoso, até aí ok, busquei ela, fomos até o restaurante, no começo eu achei que estava incomodando por falar demais, mas quando fui deixar ela de novo na casa dela, ela mesma tomou a iniciativa de me beijar, o que me surpreendeu novamente. Depois disso tivemos mais alguns encontros mas eu nunca tomei nenhuma iniciativa em relação a sexo, conforme os encontros foram acontecendo eu ia me apaixonando cada vez mais, e ela como uma pessoa "vivida" não estava nem perto disso. Menos de um mês depois pedi ela em namoro, ela relutou para aceitar mas aceitou, pois mal tinha acabado de sair de um relacionamento, e estava com um pé atrás...
Começamos a namorar e nos finais de semana ela ia ficar comigo na minha casa, aí depois de começar a namorar que fizemos sexo a primeira vez, eu fiquei muito nervoso por ser gordo, e por só ter feito sexo com 1 pessoa antes na vida, mesmo aos 20 anos de idade...
Tínhamos uma relação legal, ela ficava durante a semana na casa dela e nos finais de semana ia para a minha, eu sempre tentava agradar ela de todas a maneiras possíveis sempre, minha mãe até falava que eu exagerava no nível de "endeusamento", mas nunca liguei para isso, meu pai por ter uma boa condição financeira na época, me dava uma boa grana por mês e eu gastava quase que exclusimente com tentativas de agradar ela, a família dela até se surpreendia com a quantidade e com o preço dos presentes que eu dava para ela, mas para mim aquilo era o que me manteria com ela... depois de 6 meses eu a pedi em casamento e ela aceitou, coisa que realmente me surpreendeu, mas seguimos "noivos" a partir daí, cada um na sua casa e vivendo a sua vida, ela trabalhava de dia e estudava a noite e eu fazia sempre de tudo para ajudar ela em tudo que ela precisasse, inclusive eu acabei fazendo 90% do TCC dela por ela, eu sempre tive dificuldade de concentração, já cheguei e a repetir um ano escolar, tinha depressão e muita ansiedade, e isso me atrapalhava e atrapalha até hoje em estudar concluir projetos, e me manter em um emprego...
Isso sempre incomodou ela demais por ela achar que eu era "acomodado" "desocupado" e vários outros adjetivos, mas como meu pai tinha condição de me manter eu apenas estava estudando, mas o fato de ela ser "pobre" comparado a minha família visivelmente sempre incomodou ela também...
Conforme o tempo foi passando ela ia falando coisas que ela já tinha feito que eu sinceramente não acho certo falar para o seu atual "cônjuge" , eu vim de família conservadora católica e até de certo modo "machista", e na minha cabeça aquilo tudo era "promiscuidade", as coisas que ela falava me deixavam triste e criavam imagens mentais na minha cabeça o dia todo, coisa que me deprimiu e tirava meu sono, mais pelo pensamento de que eu estava com uma pessoa "vivida" demais para mim, digamos assim, depois de meses falando para mim mesmo que passado era passado, que aquilo não me importava mais, eu acabei meio que "mudando" minha visão sobre isso e meio que engolindo tudo aquilo... Fomos nos curtindo, brigando, nos amando e estávamos indo bem, até que um dia eu recebi um ultimato dela, que se eu não arrumasse um emprego e me estabilizasse ela iria me deixar, isso me deixou desesperado, consegui um trabalho na empresa do meu tio, mas como sempre acontecia, eu não dava conta das tarefas e nunca tinha motivação para fazer nada, mas fui mantendo o quanto eu pude, qualquer patrão teria me mandado embora nesse meio tempo, mas como era minha família eles me seguraram...
Quando ela me viu por alguns meses trabalhando, ela veio falar que não aguentava mais morar com os pais e que queria ir morar comigo em algum lugar, por mais que eu não estivesse preparado eu aceitei pois ela disse que não continuaria comigo caso eu não fosse... Nessa fase ela estava me tratando friamente, não era mais amorosa e parecia que ia me ver por obrigação... Nesse mesmo período eu tive uma crise de depressão profunda, e na impulsividade acabei saindo com meu amigo para Casas Noturnas, para meio que tentar "compensar" alguma coisa na minha cabeça que eu não tinha feito antes na vida, eu nesses lugares nunca encostei a mão em nenhuma mulher, por mais que olhasse elas dançando nuas, o que eu me amigo fazíamos era sentar comer umas porções, tomar umas bebidas, dar risada e olhar as dançarinas, nunca nem passou pela minha cabeça que aquilo era uma traição, pois eu não estava fazendo sexo com ninguém... chegou perto da data em que iríamos nos mudar, e eu parei de ir nesses lugares, até porque estava gastando muito dinheiro com isso e já tinha começado a me arrepender de ter ido... Fomos morar juntos, e no começo tudo era maravilhoso, tarefas divididas, harmonia e paixão em tudo... Até que um dia que ela disse não para fazer sexo comigo, eu fui até o banheiro e me masturbei, coisa que eu sempre fiz sozinho e achava normal, com uma frequência normal... Eu entrava no trabalho as 8:00 e ela as 7:00, eu geralmente dormia mais um pouco e ela saia antes de eu acordar, mas teve um dia que ela simplesmente olhou meu histórico do computador, e viu que eu tinha entrado em sites pornôs, o que fez ela entrar no meu whatsapp pelo computador e fazer uma geral nas minhas conversas, acabando assim por descobrir que fui até as casas noturnas que mencionei antes, ela ficou desolada, se sentindo um lixo, e por mais que eu implorasse por perdão e jurasse que não tinha tocado em ninguém, ela nunca acreditou...
Ela estava cerca de 30kg mais pesada do dia que eu conheci ela, coisa que até aquele momento não preocupava ela, pois eu também era gordo e isso não me importava nem um pouco... Eu a conheci com 103kg e nessa época eu estava com 144kg, ela me conheceu com 75/80kg e estava com 103kg. Eu fiquei desesperado com a possibilidade de perder ela, então em um grande ato de impulsividade, eu peguei meu cartão de crédito que era "Black" na época, por ter sido dependente do meu pai um dia, e comprei uma viagem para os EUA, eu costumava ir 2 vezes ou mais por ano para lá, mas ela só havia ido aos 15 anos como presente de aniversário, na minha cabeça essa viagem faria ela me perdoar e me ajudaria a continuar com ela depois da grande idiotice que fiz... Fomos, nos divertimos, gastamos tudo que tínhamos e não tinhamos, inclusive nos cartões de crédito dela, tudo isso pq eu tinha começado um negócio próprio que eu estava crente que iria me dar muito dinheiro, e caso não me desse, ainda teria minha família para me ajudar a pagar...
Voltamos da viagem mais felizes do que nunca, mas agora tinhamos cerca de 4000 reais de parcelamento para pagar, e minha renda não chegava a metade disso, meu negócio acabou não seguindo, eu por exaustão pedi para sair do meu trabalho, pois a liberdade que minha família tinha de me humilhar e me maltratar pela intimidade, me fez surtar... Fui para um psiquiatra e ele começou e me medicar com Fluoxetina, remédio que me fez engordar ainda mais e perder a libido completamente, esse psiquiatra sempre me tratou com desdém e parecia não levar a sério o que eu falava... Eu desempregado, desmotivado, com obesidade mórbida, e sem dinheiro, imaginem como ela se sentiu... Eu tinha desespero para acertar o máximo que eu pudesse do cartão de crédito dela, para que não sujassem o nome dela, acabei usando meu próprio cartão para pagar o dela diversas vezes, até que a inadimplência do meu próprio cartão fez eles cancelarem ele, eu não tinha mais nenhuma maneira de pagar essa conta que eu fiz no cartão dela, isso me levou a mentir e manipular minha família ao máximo para que eles de alguma maneira me dessem dinheiro para pagar tanto o aluguel quanto a fatura do cartão dela...
Meu pai começou a perceber que eu estava pedindo muito dinheiro a todos da minha família e começou a estranhar, isso fez com que ele me levasse a uma psiquiatra renomada do Hospital Albert Einstein, ele pagou cerca de 1.200 reais apenas pela consulta, a psiquiatra depois de algumas consultas e tentativas de tratamento, me diagnosticou com TDAH e Ansiedade, coisa que explicou muita coisa que ocorreu comigo durante a minha vida, comecei a tomar Ritalina e depois de algum tempo eu estava com o Concerta 54mg, remédio que ainda tomo até hoje. Comecei a me tratar e vi certos sinais de melhora, mas ela pareceu nunca ter entendido a seriedade do TDAH, eu sou desorganizado, avoado e tudo que vocês sabem que a doença causa...
Eu comecei a fazer o tratamento, mas não levei a sério esquecia de tomar o remédio, esquecia da terapia, e depois de um tempo simplesmente parei de tomar o remédio por conta própria, uma das piores decisões da minha vida, mas o principal motivo foi minha família ter descoberto todas as mentiras e manipulações que eu fiz para conseguir dinheiro para pagar o cartão... Brigamos, me afastei de toda minha família, inclusive por questões políticas, e nunca mais pedi para eles comprarem o remédio e pagarem a terapia, um dos motivos pelo qual parei, pq ambos são caros. Nem eu na verdade ainda tinha entendido a gravidade do meu TDAH, mas parecia que tinha um elefante sentado em cima de mim e eu não conseguia fazer quase nada das tarefas de casa... Isso foi deixando minha noiva insatisfeita e começou a me humilhar, falar vários absurdos e toda vez que eu reclamava ela lembrava do episódio da casa noturna, coisa que me fazia ficar quieto e engolir ela me maltratando, eu nunca na vida gritei, bati, exigi, cobrei, humilhei e nem nada de negativo com ela, sempre fiz tudo que ela pedia e queria para vê-la feliz, mas na área de tarefas eu não conseguia fazer e quando eu fazia ela achava defeito e me humilhava falando que eu não fazia nada direito... Eu depois de um tempo aguentando isso, explodi, eu queria largar dela de qualquer jeito e voltar correndo pros braços da minha família...
Eu chamei meu pai e o pai dela para acompanharem a conversa, eu "terminei" com ela e ela implorou perdão dizendo que estava estressada pelo trabalho e várias outras desculpas, ela prometeu se tratar e eu percebi que eu precisava levar o meu TDAH a sério, voltei a fazer tratamento com Bup, Concerta e Quetiapina, seguindo da maneira correta e me sentindo ótimo... Porém eu ainda não estava dando conta de todas as tarefas domésticas, que eu como ficava em casa, me via na obrigação de fazer, quando ela gostava do jeito que ficava ela simplesmente não falava nada, mas quando não gostava, por mais que fosse um erro simples, já descarregava aquele balde de agua fria na minha cabeça, eu estava desempregado e sem dinheiro para pagar o aluguel, comecei a vender absolutamente tudo de valor que eu tinha para pagar o aluguel, mas sempre dei um jeito, ela assistia isso muda, fingindo que não estava vendo, até aí tudo bem...
Até que um dia minhas coisas simplesmente acabaram, não havia mais nada para ser vendido, eu não tinha mais como pagar o aluguel e implorei o perdão e ajuda do meu pai...
Meu pai não quis ajudar de cara, mas depois de ver como eu estava me afundando ele me ajudou...
Minha família tinha uma área que foi feito um negócio para fazer prédios de apartamentos, e receberam mais de 40 no negócio, meu pai me deu um desses apartamentos para me tirar do aluguel... Eu nunca estive tão feliz, o apartamento novinho, simples, mas Meu, quando minha noiva foi visitar o apartamento, ela simplesmente odiou por ser em um andar "baixo", e por ser "simples" demais, coisa que não era problema no apartamento alugado... Ela falou que não iria morar comigo se eu não reformasse o apartamento, isso novamente de desesperou, vendi a última coisa que me sobrava, meu carro... Eu amava meu carro, personalizei ele do meu gosto e ele estava perfeito na minha visão, mas era a única maneira de reformar o apartamento...
Meu pai não tinha deixado eu reformar nada, apenas trocar as pias e pintar as paredes, mas mesmo assim eu passei por cima dele novamente para agradá-la e continuar com ela...
Meu pai vendo que eu vendi meu carro, me disse que era para segurar esse dinheiro para me manter enquanto eu não conseguia nenhuma renda... E como ele havia me ajudado com as últimas contas e aluguéis, estava "interferindo", até que minha noiva mandou mensagem para ele, e disse que não aguentava mais interferência e que a "gente" tinha dinheiro e não ia pedir mais dinheiro para ninguém... Ela falou para o meu pai cuja primeira casa tinha 1 cômodo para morar com minha mãe eu e meu irmão, que o apartamento não era "minimamente habitável", isso irritou meu pai e ele começou a mandar comprovantes de ajudas que ele deu e eles brigaram feio... Reformamos o apartamento, o dinheiro acabou, o apartamento não está como imaginávamos, eu novamente estava desempregado e sem dinheiro, apesar de não pagar mais aluguel, ela me pressionava todos os dias para arrumar um trabalho, até que novamente consegui meu trabalho atual com minha família, ela trabalha de segunda a sexta e eu de segunda a sábado, no sábado costumávamos limpar a casa juntos, mas agora eu por trabalhar não poderia fazer minha parte junto com ela, coisa que fez ela "se sentir" obrigada a fazer tudo, mesmo eu dizendo que faria minha parte quando chegasse em casa...
Eu comecei a fumar maconha, me relaxava, eu me sentia bem, esquecia dos problemas... Mas eu fumava dentro de casa por medo de me pegarem e vergonha, isso deixava o "closet" cheirando fumaça, que pegava em jogos de cama e nas roupas, e isso foi irritando ela demais... Parei com a maconha e comecei a fumar cigarros de palha e apenas na sacada do apartamento, ela não gosta, mas já viu que eu não vou parar, primeiro porque eu não quero, ela já tentou falar que contaria pros meus pais, mas meus pais fumam a mais de 20 anos...
As humilhações do dia a dia eu aguentava quieto, por achar que era stress e culpa do trabalho dela, até que ela um dia de manhã sentiu cheiro de cigarro e mesmo eu não tendo fumado por dias antes, ela surtou e "me largou" antes de ir para o trabalho, isso me deixou em choque o dia todo, eu realmente achei que era real e estava me preparando psicologicamente para ver ela indo embora, levando metade das coisas de casa e quase toda a cozinha, minha família sempre viu de fora que eu não sou bem tratado, e nos últimos meses eu desenvolvi um tipo de bulimia, que eu comia e vomitava qualquer coisa que eu comia, eu perdi 34kg nos últimos 3 meses...
Até isso, o fato de eu estar emagrecendo, incomodou ela demais e ela vive tentando me sabotar, e apesar de eu ser "loiro dos olhos azuis" o fato de eu ser obeso, fez ela ter confiança de que ninguém olharia para mim e tudo mais, mesmo com ela falando que sabe que meu TDAH é sério, ela voltou para o mesmo comportamento de antes, se eu não faço reclama, se eu faço e não agrada ela, reclama, ela não demonstra um pingo de gratidão e reconhecimento por nada, mesmo eu sempre tentando ser o mais cavalheiro possível e ser bom de todos os jeitos, ela sempre brigava sozinha, pois ela fica brava e eu fico triste...
Quando ela voltou do trabalho no dia que ela "terminou" comigo, eu conversei 3 horas com ela e ela novamente se comprometeu a me tratar melhor e blablabla, eu novamente aceitei, menos de uma semana depois e sendo tratado da mesma maneira eu resolvi terminar com ela, ela primeiro ia desenterrando meus erros, falava que ia entender melhor a questão do TDAH e várias promessas... Ela vendo que eu estava decidido, começou a tremer, falar que ia levar meu gato embora, depois que eu falei que ela podia levar, ela começou a falar que ela não ia sair dali que ninguém tiraria ela dali e começou com a chantagem emocional dela, eu tentei me manter firme, mas ela começou a chorar e se tem uma coisa que eu não suporto é ver quem eu amo chorar, meu coração falou mais forte que a razão...
Ela tentou fingir que nada aconteceu, eu fiquei meio afastado e ela tentando me agradar, me levou no shopping e me pagou um almoço, eu estava completamente aflito, mas pensei que talvez ela tivesse virado a chave e poderia mudar, ontem ela conseguiu mesmo comigo distante, me convencer a fazer sexo com ela, conversei com minha sogra e ela não sabia de nada dessas coisas, disse que talvez não vá dar certo mesmo, e pareceu tentar jogar a culpa de ela ser assim para mim... no final falei que o que eu mais queria é que desse certo...
Eu estou me sentindo culpado de ter feito sexo com ela, e estou me sentindo acuado por ela estar "forçando" um afeto que eu sei que não vai durar... Não sei mais o que fazer... Quero o melhor para ela, mas sinto que estamos e outras realidades, ela gosta de regras, rotina, tudo limpinho, quadrado e mecânico... nada de errado nisso, mas eu gosto de cores, me aventurar, experimentar coisas novas, arriscar, meter a cara como meu pai fez, e conseguiu mesmo tendo sido pai aos 18 anos, criar a própria família, e ser hoje em dia um empresário bem sucedido...

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A melhor resposta 7 JUL 2023

Olá jaobitelo, espero que esteja tudo bem com você!

Pelo seu relato é possível perceber que existem diversos pontos que precisam de cuidado e atenção, e que precisam ser tratados imediatamente, para que você possa restabelecer o equilíbrio e a harmonia necessários, para que sua vida possa transcorrer de uma maneira mais saudável e satisfatória para você. Em seu caso, o processo de psicoterapia é fundamental, imprescindível eu diria, para que você possa obter mais autoconhecimento e mais autoconsciências sobre suas emoções e afetos. O processo de psicoterapia deve permanecer até que você consiga, naturalmente, se emancipar de diversas crenças e comportamentos que podem estar te prejudicando suas melhores escolhas, e afetando drasticamente a qualidade de sua vida. Antes de se sentir responsável pela pessoa que você supõe amar, você deve ser responsável por você mesmo, e essa responsabilidade por si deve ser acompanhada de uma boa autoestima e de uma segurança emocional adequada para que você possa fazer as melhores escolhas para sua vida, para seu próprio desenvolvimento. Ficar se preocupando excessivamente se suas atitudes vão fazer a outra pessoa sofrer, podem te afastar de decisões que sejam melhores para seu estado emocional e mental, o que poderia contribuir também para uma melhora no relacionamento afetivo e familiar. Antes de iniciar um relacionamento afetivo, é preciso entender o que realmente você deseja com esse relacionamento, além de entender se temos condições emocionais de arcar com esse relacionamento ao longo do tempo. Um relacionamento, um casamento, um noivado, requer que estejamos (muito) bem com nós mesmos, com boa autoestima, seguros e com um bom direcionamento financeiro, caso contrário a relação tende a ser muito mais difícil e desafiadora. Mesmo que ela apresente esses comportamentos que relata, o que pode dificultar muito a relação de vocês, o momento agora é de você se cuidar e olhar mais para você, até que todos esses pontos estejam melhor elaborados dentro de você. É preciso que você compreenda, de maneira saudável, quais os seus limites para determinadas situações, e como colocar eles de maneira adequada e assertiva, tanto para elas, como também para seus familiares. Por isso, se houver possibilidade, inicie o quanto antes seu processo de psicoterapia com um profissional de Psicologia, e permaneça até que você se sinta mais seguro em suas decisões, e compreenda o que é melhor para sua vida e para seu desenvolvimento pessoal, ampliando assim seu autoconhecimento. Não deixe isso para depois. Acredito que com esse profissional você vai ter a experiência de construir novas e melhores maneiras de experimentar sua vida e suas relações, tendo a oportunidade de vivenciar decisões que impulsionem seu próprio crescimento, obtendo as respostas que está buscando para isso.

Espero ter te ajudado, e desejo que fique bem.

Um abraço!

Clóvis Neto - Psicólogo Clínico CRP 17/1518

Clóvis Leite Psicólogo em Natal

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6 JUL 2023

Olá Jaobitelo! Obrigado por escrever. Por mais que você tenha escrito aqui, a decisão de continuar ou não, como forma de pergunta, envolve a colocação da responsabilidade para nós. Isso é imaturo e dependente. A história que você relatou, mais do que possível TDAH, depressão ou outros quadros assemelhados, envolve a acomodação a uma filosofia de vida na qual você vive as liberdades, sem ponderar as implicações delas, sempre sendo socorrido por alguém.
Isso precisa, efetivamente ser mudado, precisa de verdade, ser superado.
Você estará disposto com disciplina e continuidade, por anos, a cuidar persistentemente dessa mudança?
Sem mudar isso, casado ou solteiro, você experimentará dificuldades e dependências.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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