Olá, Eu tenho 37 anos, tenho 03 filhos, um rapaz de 19, uma moça de 17 anos e um menino de 10 anos do primeiro casamento. Depois de 02 anos separada, conheci meu atual esposo, naquele momento meus filhos estavam morando com o pai para que eu terminasse uma faculdade, porém um tempo depois de me organizar todos vieram morar comigo e meu atual companheiro, ele é um homem trabalhador, sem vicios, tambem tem 03 filhos do primeiro casamento que moram com a mãe, e tudo ia razoavelmente bem, apenas alguns conflitos de convivência normal, mas eu sempre fui muito atenta as coisas anormais e sempre estou de olho...até que um dia percebi na janela do quarto de minha filha, na veneziana alguns burraquinhos feitos com alguma ferramenta, eu estranhei, tampei com adesivos e tal... passados alguns dias, levantei um dia cedo e peguei meu companheiro espiando pelo burraco feito na janela, e ao olhar o celular dele encontrei um video do burraco, onde não dava pra ver nada, mas a prova de que foi ele quem o fez...o questionei, mandei arrumar as coisas pra ir embora..., ele foi para a casa da filha dele mais velha....porém passados alguns dias meus filhos menores, a menina e pequeno viajaram com meus pais para o interior e eu fiquei em casa apenas com o filho mais velho, e o então meu companheiro começou a me procurar, dizer que estava arrependido, que tinha sido uma falta de carater dele, mas que queria consertar as coisas...etc..... e acabei sedendo aos seus apelos e voltamos a conviver....ele é muito bom pra mim em diversos aspectos da vida cotidiana, porém nossa vida não foi mais a mesma, e meus filhos estão proximos de retornarem, e eu não me vejo nem um dia com ele na minha casa no mesmo ambiente que minha filha...eu gosto dele, mas não me sinto feliz....gostaria de uma ajuda, de um conselho profissional de como devo agir pra sair dessa situação.
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8 SET 2020
· Esta resposta foi útil a 18 pessoas
Dalila, que bom que buscou orientação! Vou tentar ser objetiva com você. Seu parceiro apresenta um comportamento preocupante, concorda que antes da ação, da atitude de fazer os furos, veio os pensamentos. Podemos supor muitas coisas, uma delas é que antes de uma ação existe um planejamento e uma intenção. Seria muito importante entender que este comportamento pode ser mascarado, você pode passar um tempo em alerta, vigiando, no entanto, não muda em nada o que ele pensa ou sente, concorda?
Pense bem, pode estar cometendo um erro, ao supor que palavras significam mais que ações. Abraço!
5 OUT 2020
· Esta resposta foi útil a 6 pessoas
Boa noite Dalila, nesse momento você não precisa de conselho profissional, pois a decisão você já tem formulada, mesmo que inconscientemente sabe o que quer, a situação que ocorreu te deixou infeliz, logo, sugiro que, você pense e reflita sobre sua relação com seu atual companheiro, se pergunte qual o motivo dele espiar a sua filha?
Vocês tem problemas conjugais?
As explicações dele foram convincentes para você?
Você conversou sobre esse assunto com outros familiares?
Sua filha sabe que foi observada nos momentos em que estava no quarto? (nesse momento o que mais importa é a adolescente, no caso sua filha, esse tipo de evento pode causar desconforto, angustia, medo, trauma, entre outros problemas)
O pai da sua filha sabe do ocorrido?
Seus outros filhos sabem que seu companheiro espiava a irmã deles?
Qual a sua opinião sobre a invasão de privacidade envolvendo adolescente, mesmo no ambiente familiar? Conversar com algum familiar, como sua mãe, irmã, alguém que você confie, ajudaria nesse momento?
Nesse momento o que mais importa para você?
Dalila, você respondendo as perguntas acima será importante para refletir de uma forma mais organizada sobre o assunto. Um forte abraço.
7 SET 2020
· Esta resposta foi útil a 5 pessoas
Olá Dalila! Grato por participar. Pelo relato, você nem ele tem dúvidas desse ato inadequado dele. Seus filhos sabem disso? Como foi fundamentada a ida dele para outra casa? Quanto tempo vocês ficaram juntos? Qual o passado real dele? Muitas questões precisam ser compreendidas de forma mais detalhada e mais profunda. O passado de dez ou vinte anos, encontra maior dificuldade para enganar.
Há desconfiança em sua cabeça. Parece que, pelos dados apresentados, não poderia ser diferente.
Será muito importante, antes de ir para um novo convívio e novas possíveis condições, você ser cuidadosa.
Uma primeira providência é ser sincera com ele, mas poder contar com um segundo olhar neutro, para dar cada próximo passo, com segurança.
Será ideal você aprofundar a reflexão com a conduta científica de um psicólogo. Por hora, quanto menos pessoas souberem do acontecido, melhor para todos vocês. Se sua filha não souber, será melhor ela distante dele, sem saber.
Estaremos à disposição para esclarecimentos e aprofundamentos.
Atenciosamente: em tempos de pandemia (ética, solidariedade, respeito, abertura mental, empatia, limites, Ciência!)