Meu filho tem 27 anos e alguns anos atrás resolveu morar com uma pessoa... mas mantém a total dependência econômica. Apesar das minhas conversas, ele resiste a procurar um emprego e alega a necessidade de terminar a faculdade (último semestre) para começar a procurar algo mas que seja na sua área de interesse. Desde que ele resolveu morar só eu pago apenas o plano de saúde dele, mas me sinto mal com a falta de interesse dele e acho injusto comigo e com todos que arcam com essa pseudo independência. Também não me sinto bem em deixá-lo sem uma assistência de saúde, mas por outro lado privo outras pessoas de minha família de uma assistência minha. O que fazer? Obrigado.
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2 JAN 2017
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Prezado Antônio, a pressão sobre os jovens de hoje é muito grande no sentido da dependência financeira, porém hoje os jovens estão ficando mais tempo morando nos pais para se qualificar profissionalmente e então enfrentar o mercado. A sua situação familiar necessita ser analisada com mais profundidade, por exemplo, ver traços de personalidade do seu filho e também quais são os planos e projetos. É necessário verificar o quanto está empenhado na qualificação, pois isso vai trazer muitas respostas para o seu questionamento. Para isto, compreendo que o senhor possa buscar auxilo breve (poucas sessões) de modo a trabalhar esta questão. Um abraço!
4 JAN 2017
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Bom dia Antonio, os jovens hoje em dia estão buscando a independência financeira muito cedo, através dos estudos ou de concursos públicos, o que me parece que não é o caso do seu filho, a ajuda que os pais dão para os filhos adultos precisa ser temporária, não pode se transformar em uma ajuda permanente. Isto precisa ficar bem claro para os filhos. Quando o filho decide morar só, sair de casa precisa saber que a ajuda é temporária, é importante estabelecer até a data de saída. Os custos precisam ser compartilhados. Os pais que sustentam os filhos adultos acreditam que estão fazendo um ato de amor, quando na verdade estão prejudicando o amadurecimento os filhos, que continuam ligados com a família através do cordão umbilical financeiro. É importante perceber que existem dois cordões umbilicais de dependência que precisam ser cortados. O primeiro é biológico e será cortado durante o parto. O segundo cordão precisa ser cordado no início da vida adulta. Se você precisar de um suporte maior de um profissional me coloco a sua disposição. Um abraço
4 JAN 2017
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Bom dia Antonio, os jovens hoje em dia estão buscando a independência financeira muito cedo, através dos estudos ou de concursos públicos, o que me parece que não é o caso do seu filho, a ajuda que os pais dão para os filhos adultos precisa ser temporária, não pode se transformar em uma ajuda permanente. Isto precisa ficar bem claro para os filhos. Quando o filho decide morar só, sair de casa precisa saber que a ajuda é temporária, é importante estabelecer até a data de saída. Os custos precisam ser compartilhados. Os pais que sustentam os filhos adultos acreditam que estão fazendo um ato de amor, quando na verdade estão prejudicando o amadurecimento os filhos, que continuam ligados com a família através do cordão umbilical financeiro. É importante perceber que existem dois cordões umbilicais de dependência que precisam ser cortados. O primeiro é biológico e será cortado durante o parto. O segundo cordão precisa ser cordado no início da vida adulta. Se você precisar de um suporte maior de um profissional me coloco a sua disposição. Um abraçoBom dia Antonio, os jovens hoje em dia estão buscando a independência financeira muito cedo, através dos estudos ou de concursos públicos, o que me parece que não é o caso do seu filho, a ajuda que os pais dão para os filhos adultos precisa ser temporária, não pode se transformar em uma ajuda permanente. Isto precisa ficar bem claro para os filhos. Quando o filho decide morar só, sair de casa precisa saber que a ajuda é temporária, é importante estabelecer até a data de saída. Os custos precisam ser compartilhados. Os pais que sustentam os filhos adultos acreditam que estão fazendo um ato de amor, quando na verdade estão prejudicando o amadurecimento os filhos, que continuam ligados com a família através do cordão umbilical financeiro. É importante perceber que existem dois cordões umbilicais de dependência que precisam ser cortados. O primeiro é biológico e será cortado durante o parto. O segundo cordão precisa ser cordado no início da vida adulta. Se você precisar de um suporte maior de um profissional me coloco a sua disposição. Um abraço
3 JAN 2017
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Prezado Antonio, uma faculdade, dependendo do curso, exige muita dedicação. As informações também são poucas para maiores esclarecimentos, mas a terapia familiar pode contribuir muito nesse caso. Poque seu filho ainda é dependente? Essa dependência vai acabar com a conclusão do curso? e outras questões a mais.
3 JAN 2017
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Antonio, muitas famílias se encontram na mesma situação, pois não é fácil, pois os que estão no último ano de faculdade não conseguem trabalhar mesmo. Observe como ele está levando a vida no relacionamento, se está tendo responsabilidades e cumprindo com as obrigações e tudo mais. Isso é muito importante se estiver acontecendo. Se ele cumpre com tudo, o futuro será bom, mas se não daí será tudo comprometedor e terá que ter uma conversa séria. Após a faculdade as coisas virão se ele tiver responsabilidades e se tiver assumindo o relacionamento. Seja sempre firme em tudo com ele e ajude-o, pois agora no final é difícil mesmo.
Eliane Marçal
3 JAN 2017
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Antonio, a situação não é fácil e ela persiste pelas outras pessoas que suprem suas necessidades sempre. Sugiro que repense não no plano de saúde que paga, mas as outras formas que faz com que ele permaneça nesta zona de conforto. Outro fato a ser pensado é com relação a faculdade dele, tem alguns cursos que exigem demais e realmente trabalhar nesta etapa fica bem complicado. Mas é importante que pensem no estilode vida que ele vem levando e como permanece assim. A necessidade que faz com que as pessoas tenham a pulsão de procurar algo que as desenvolva!
2 JAN 2017
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Antonio, bom dia! Não temos como mudar o sentimento das pessoas, mas cuidar do nosso e das nossas relações. Neste contexto, a opinião, a conversa e a orientação são importantes para o diálogo, mas sempre com cuidado e zelo nas interpretações. Cada um seguirá conforme seus sentimentos. Seria importante você procurar profissionais que possam te ajudar nestas situações através do processo terapêutico. Serão várias situações no dia a dia que precisarão ser elaboradas de acordo com a sua forma de lidar, ver, sentir e ser. Se esta ou outras forem questões da família, seria interesse, vocês buscarem uma Terapia de Família. Contudo, só vocês podem conversar e se responsabilizar quanto a perspectivas de futuro, de apoio familiar, fazer os acordos e as combinações das relações.
Em uma relação afetiva é importante que todos conheçam suas fronteiras que impactam a relação, seja dos valores, da forma de se expressar... Tem fronteiras que são os limites da mudança, mas tem outras intrínsecas as quais, não são possíveis de mudar, somente negociar para amenizar ou encontrar junto o melhor momento de adaptar-se. Relacionamento é negociação e muita conversa.
É claro que não há uma resposta ou solução única para todos os casos, mas existem profissionais que podem ajudar neste processo através da terapia individual ou mesmo de família, caso vocês se sintam a vontade em fazer. Estou à sua disposição, caso precise de acompanhamento psicológico ou para maiores esclarecimentos. Abraços, Danielle Almeida