Como lidar com o fim de vínculo de codependência e tóxico?

Feita por >Letícia · 21 mar 2023 Abordagem psicológica

Eu conheci um moço no Tinder durante a pandemia, a gente tinha vinte e quatro anos. E nos conectarmos, não sei dizer até que ponto foi idealização minha e também se o contexto da pandemia favoreceu mais para que esse vínculo se estabelecesse. A gente conversava diariamente sobre tudo e pela primeira vez eu me sentia genuinamente plena em mostrar todas as minhas facetas e compartilhar experiências, mesmo nos dois sendo diferentes na forma de ser e pensar era harmônico convívio a ponto de eu nunca ter estabelecido um elo assim com pessoas que eu era mais compatível.
No entanto ele tinha oscilações no humor e se demonstrava frustração por relações amorosas passadas, o que começou a me incomodar já que eu ingenuamente não considerava a possibilidade de ele ter interesse em outra pessoa. Quando marcavamos de sair havia um certo amedrontando de ambas as partes, ficávamos tímidos e inseguros desmarcavamos. Além de estar insegura com a minha fisionomia, estava desgastada dessas mudanças de humor dele.
E para minha infelicidade num momento crucial eu perdi um ente próximo e em paralelo eu descobri que ele tinha interesse e havia ficado com uma adolescente.
Eu fiquei extremamente magoada e me sentia desamparada por não ter apoio com a minha perda, como tivesse dedicado o meu valioso tempo em algo raso por apego inseguro e carência.
A gente discutiu por um mês até que finalmente saímos, houve química e ele era atraente, mas eu estava machucada por isso não conseguia mais ser a mesma de antes e o ignorava tentando digerir a situação. E por isso ele voltando atrás da menina, isso me foi omitido.
A minha saúde mental estava ruindo, me afastei e no intervalo um ano comecei a fazer faculdade, a viajar, sair com outras pessoas e autoconhecer meus padrões. Foi edificante pro meu crescimento.
Ele namorou uma moça e não durou mais do que cinco meses, ela era mais semelhante a mim do que as pessoas que normalmente ele mantinha interesse ou saía. Então depois que terminaram ele venho atrás, eu dei esporro e o perdoei, mas só voltei a fazer contato após uma desilusão que tive e então nos tornamos amigos. As coisas não eram as mesmas de antes, ele era relapso e saíamos com outras pessoas também (não tinha interesse amoroso de ambos). Ele me procurava para desabafar...
Aconteceu de eu transar com outro moço e não dar certo em decorrência disso ele venho me consolar e acabamos ficando. Ele me pediu perdão e se mostrou vulnerável, eu disse para ele que estava disposta a tentar, no entanto ele me deixava ansiosa e insegura se esquivando. Eu acabei saindo com outras pessoas, ele não gostou disso e resolvemos manter a amizade.
Esse ano eu estava interessada em um amigo de anos e não deu certo. E por decorrência disse finalmente eu e ele transamos, mas eu não me senti apaixonada e não foi avassalador.
A gente acabou criando um vínculo de codependência e de certa forma a gente se machuca com as nossas diferenças.
De um mês pra cá, eu me cansei dessa história ioiô e ainda mais por no passado ter me feito me sentir insuficiente e me comparando com aquela adolescente.
Ele é muito aficionado a aparência, coisas caras e status, eu sou extremo oposto.
Aparentemente ele está saindo com uma moça com o perfil mais narcisista (luxo, aparência, lugares caros).
E dessa vez, eu cansei e fui fria com as palavras. Cortamos vínculo de vez.
Eu não queria ter dito o que eu disse, mas é melhor assim.
Eu gostaria de entender o porquê me prendi por tanto tempo nisso.

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A melhor resposta 23 MAR 2023

olá! Você estar precisando de ajuda? Então é só marcar uma sessão comigo que ireilhe responder o mais rapido possível

Rafaela de Arruda Custódio Psicólogo em Belém

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23 MAR 2023

Saudações!

Parece-me que tem ai um padrão na forma de se relacionar consigo mesma e com o masculino. Essa percepção as vezes fica em um ponto cego e não vemos. Observe sua relação com seu pai e desse com sua mãe e veja se não tem ai atravessamentos importantes! É preciso fazer terapia para acolher o padrão e transforma-lo pois sozinha fica muito difícil!

Fabíola Ximenes Psicólogo em Fortaleza

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22 MAR 2023

Olá Letícia! Obrigado por escrever. Pelo descrito, você, antes de conhecer, pesquisar, sai. Assim você participa de uma espécie de roleta russa. Corre o alto risco de ser vítima de pessoas extremamente inadequadas.
Você se prende tanto a isso, por se acomodar ao mais cômodo, por imaturidade, por insegurança, dentre outras forças.
É preciso não perder de vista, o que faz muito tempo que vale, e valerá por muito tempo: conhecer colegas e conhecidos, conviver com colegas e conhecidos que sejam éticos e saudáveis, praticar esportes coletivos de contato, estudar com seriedade, trabalhar com comprometimento, ter mais interações reais do que televisão, rádio, internet, livros, revistas, celular.
Após conviver com frequência, pesquisar, observar, buscar informações, ver hábitos, valores, costumes, saúde, companhias, linguagem, metas, antes de avaliar para namoro.
Amadurecer será preciso. Seu grande e constante namorado é você mesma. Coloque limites, negocie convivência, respeito limites do outro, mas não violente tua essência.
Vamos aprofundar trabalho?
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: seja cuidadoso. A maior parte dos políticos não são confiáveis, a imensa maioria dos líderes endinheirados das religiões, são desonestos, tendo o deus dinheiro e não a ajuda aos mais pobres como intenção. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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22 MAR 2023

Oi Letícia, como vai? Parece que você se prendeu a essa relação por diferentes motivos ao longo do tempo. No começo, você sentiu uma conexão genuína com essa pessoa, o que é uma experiência rara e valiosa. Mas com o tempo, você começou a notar alguns comportamentos preocupantes, como as oscilações de humor e a frustração com relacionamentos anteriores. Esses comportamentos afetaram sua segurança e autoestima na relação.

Além disso, a perda de um ente próximo e a descoberta de que ele estava interessado em outra pessoa afetaram ainda mais a sua saúde mental. Você se sentiu desamparada e magoada, o que pode ter feito com que você se apegasse a essa relação por um tempo mais do que deveria.

No entanto, você também menciona que essa relação ajudou no seu crescimento pessoal, pois você começou a fazer faculdade, viajar e se autoconhecer. Isso sugere que a relação tinha alguns aspectos positivos, mas que acabaram se perdendo com o tempo.

Outro fator que pode ter contribuído para você se prender nessa relação é a codependência. Você menciona que a relação tinha um vínculo de codependência e que vocês acabavam se machucando com as diferenças. Isso pode ter feito com que você se sentisse presa a essa relação, mesmo quando ela não era saudável para você.

Por fim, é importante lembrar que nossas emoções e comportamentos são complexos e nem sempre têm uma única explicação. Pode ser que você tenha se prendido a essa relação por uma combinação de fatores, incluindo a conexão inicial, a codependência, a perda que você sofreu e outros aspectos da sua vida.

De qualquer forma, é positivo que você tenha reconhecido que essa relação não estava fazendo bem para você e que decidiu cortar o vínculo. Isso pode ser difícil, mas é importante cuidar da sua saúde mental e do seu bem-estar emocional.

Se precisar de ajuda, estou aqui!
Abraços.

Filipe Araújo Psicólogo em Recife

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