Como cortar laços com a propria mãe?

Feita por >Marcos · 6 nov 2019 Terapia familiar

Minha mãe desde sempre me humilhou, me batia, era rígida e intolerante, me humilhava até na frente das pessoas, exigia muito de mim e quando não conseguia corresponder essa exigência ela me depreciava, agedia. Tudo que faço sempre é errado ou mal feito. Tenho 24 anos e me sinto frustrado com ela, tenho nojo dela porque ate quando comecei a ter depressão ela foi intolerante comigo. Posso simplesmente cortar laços com ela arrumando minhas coisas e indo embora, mas parece que tem alguma coisa pendente com ela, queria que ela sentisse a dor que senti, que sofresse tudo que sofri, ou que pelo menos se conscientizasse disso, mas se eu falar sobre isso ela vai me perguntar de onde eu inventei isso tudo porque na cabeça dela a minha criação foi perfeita e isso me dá ódio. Essa pendência me deixa preso a ela, a ponto de ficar na beira da depressao de tanta limitação que sinto. Me sintao injustiçado pela vida, sempre fui uma pessoa boa de modo geral e tive e to passando por isso tudo pela propria mãe. Eu só queria ter sido um pouco feliz, mas minha infância ao lado dela e da minha familia foi triste. As vezes a via sofrendo e queria me solidarizar com a dor dela mas ela me ignorava ou me maltratava, nunca me senti atendido, sempre recebi intolerancia e odio dela. Reconheço que ela me incentivou a estudar e cuidou de mim de outra forma, mas preferia ter um miserável feliz do que ter uma padrão melhor e triste desse jeito, e olha que ainda sou pobre assalariado. Me ajudem com algum conselho! Obrigado!

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A melhor resposta 9 NOV 2019

Marcos, bom dia! O seu sofrimento é legítimo, pois é seu e só você é capaz de ter dimensão do que está sentindo. Como psicóloga/psicanalista o que posso lhe falar é que se disponha a fazer um processo de terapia/análise, para que você possa ter condições de ressignificar sua posição em relação à sua mãe, às demais pessoas e áreas de sua vida. É fundamental que possamos compreender nossa posição diante da nossa história, pois, nossas relações, escolhas amorosas, nosso posicionamento diante do outro estão relacionados a esta parte em nós que não temos acesso, que é para nós obscura, o qual Freud chama de inconsciente. O psicanalista Jacques Lacan nos diz "Penso onde não sou, sou onde não penso". Um processo de terapia psicológica ou um processo de análise (Psicanálise), lhe permitirá se deslocar deste lugar e conquistar autonomia sobre a própria vida. Sei Marcos, que é preciso coragem, deixar para trás o peso que se foi acumulando e que nos causa tanto sofrimento, mas por outro lado, é o se tem que até então... Afinal nós, seres humanos, precisamos de garantias e certezas. Permita-se falar de seu sofrimento em um processo terapêutico, é LIBERTADOR, é o que torna capaz "libertar a dor de existir".
Desejo que você consiga ressignificar suas questões e que se torne protagonista de sua própria vida.

Cláudia Fontes

Cláudia Maria Cavalheiro Fontes Psicóloga Psicólogo em Rio de Janeiro

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11 NOV 2019

Marcos...
Entenda uma coisa... tua mãe te gerou e deves ser grato por isso. Graças a ela, podes fazer o que intencionou fazer aqui.
Foi tu que a escolheu como mãe. Ela e teu pai apenas juntaram ovulo e espermatozoide que iniciou a existência física.
Com 24 anos, o que está fazendo ainda com a tua mãe? Cadê a tua independência?
Tu mesmo tem que ser tua própria mãe, teu próprio pai.
Qual a tua missão de vida? Qual a tua vocação?
Ela continuará sendo assim até tu entender estas coisas primordiais.
Deixa ela ter orgulho de ti. Torne-se o orgulho dela. Mas tens que fazer por ti mesmo para satisfazer a ti e não a ela.
A Psicoterapia te ajudará muito...

Geime Rozanski Psicólogo em Brasília

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7 NOV 2019

Bom dia Marcos,
Entendo seu sofrimento e seu o quanto isso pode ser destrutivo para você e para os que estão em sua volta.
Olha nós não podemos mudar os outros mas podemos mudar a nós mesmo. Mudar a forma de ver e interpretar os eventos fará toda diferença pois nós somos o que pensamos.
Você deve procurar um psicologo, ele irá ajudar a você fazer nossas interpretações, trabalhar sua autoestima isso fará toda diferença na sua vida.
Bons pensamentos geram bons sentimentos.
Boa sorte,
Maria da Conceição V. Gioia

Florescer Psi Psicólogo em Rio de Janeiro

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7 NOV 2019

Olá Marcos! Vejo que no seu caso, o único conselho sensato que posso te dar é procurar por tratamento psicológico. Pode ser que nessa relação haja muito mais que ódio e raiva! É uma história impactante, sem dúvidas, mas é preciso mergulhar fundo para entender realmente o que se passa. Procure por um psicanalista e ou psicólogo, que com certeza te ajudará a descobrir-se! Sucesso

Cleide Marchiotti Psicóloga - Psicanalista Psicólogo em Maringá

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7 NOV 2019

Olá Marcos! Grato por participar. Primeiramente, é preciso não esquecer que seres humanos são todos falhos, todos temos dificuldades para realizar uma boa empatia (colocar-se na posição profunda do outro). De outro lado, pais (mãe e pai), com suas limitações sempre querem e se esforçam por oferecer o que acreditam ser o melhor para os filhos. Quando sentimos ódio, estamos, em última instância, causando um castigo a nós mesmos. Por outro lado, é preciso que você coloque o centro da construção da sua vida em você mesmo. Estabeleça metas claras realizáveis, flexíveis, passíveis de adaptações, com tolerância, para que vá construindo seu caminho. Sua mãe é parte da sua vida, mas o centro dela é você. Não corte laços com ela, fortaleça os laços consigo mesmo, construa o predomínio das suas ações, colocando a centralidade disso no encontro entre seus aprendizados do passado, ações do presente com vistas ao que quer para o futuro. Lá na frente, permita-se usufruir das conquistas. Um abraço: Ary Donizete Machado.

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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