A espera de um milagre

Boa tarde!
Estava em um relacionamento de 4 anos. Durante esse intervalo muitas coisas aconteceram. Confesso que eu não era um namorado maravilhoso, demonstrava pouco e digamos que não valorizava tanto o nosso namoro.
Há cerca de 2 meses atrás tínhamos terminado. Como qualquer termino, ela sofreu muito e nesse intervalo acabei ficando com duas pessoas. Nesse intervalo que estávamos longe um do outro (1 mês) nos vimos com muita frequência, o que certamente fez que nem eu e nem ela vivenciasse o ‘’luto’’ dos pós termino.
Acontece que após o termino, algo despertou em mim um interesse enorme nela, algo me mostrou que de fato ela é a pessoa da minha vida, o que fez eu ir atrás e pedi para voltar.... Voltamos.
Durante o tempo em que estávamos separados, ela estava em um processo de mudança pois conseguiu uma vaga numa faculdade de medicina a cerca de 100km da nossa cidade, ela se mudou pra lá e de sexta ao domingo vinha pra nossa cidade natal.
Quando voltamos, ela já estava morando nessa outra cidade o que me despertou muita insegurança, então, diariamente eu cobrava ela sobre algo novo, o que sempre resultava em brigas e a ansiedade dela (ela tem transtorno severo) aflorava muito.
Acontece que quinta-feira passada fui surpreendido com um pedido de tempo, pois segundo ela ‘’estava precisando de um tempo para ficar sozinha’’
No início não entendi muito bem, pois ela usou como argumento as inúmeras pressões que eu estava causando nela.
Em contrapartida, pedi para conversarmos pessoalmente, ela não queria muito, mas atendeu o pedido.
Na sexta nos vimos, conversamos e dormimos juntos. Foi uma noite simplesmente maravilhosa para ambos. Nessa conversa ficou acordado que ela teria o tempo dela no sábado, eu a deixaria ficar sozinha e ter o pensamento dela.
Acontece que a nossa noite foi tão boa, que no outro dia ela falou que não precisava mais do dito tempo, e que poderíamos nos falar normal.
Só que após eu ir embora de lá, ela estava me tratando super fria por mensagem e novamente fui surpreendido com uma mensagem pedindo o tempo dela.
Nesse momento surtei, chorei muito na ligação e ela ficou super mal pois na cabeça dela não queria me fazer mal.
No domingo novamente deixei ela ter o tempo dela, mas fiquei chateado com um adendo. Ela me mandou mensagem falando que estava indo ao shopping e que depois, se eu quisesse, poderia ir para casa dela. Prontamente respondi que queria ir e novamente ela me respondeu: ‘’eu só queria um tempo pra mim, mas ai a gente só se veria semana que vem’’. Fiquei bastante intrigado, pois ela me avisou que iria ao shopping como se a gente tivesse nos falando normalmente e ainda me chamou para sua casa e depois meio que me culpou por isso.
Diante disso, falei que era melhor ela ter o tempo dela mesmo pois tudo isso estava me deixando muito confuso e quando desse me ligasse para decidirmos o que será da gente.
Ontem à noite ela me ligou extremamente confusa entre querer ficar comigo pois me ama, mas sentindo que ainda precisava estar só, e que se fossemos voltar ela não queria estar em um relacionamento com um sentimento de que precisava estar sozinha.
Decidimos terminar, mas falei para ela que quando ela se curasse desse sentimento, estava disposto a voltar. Ela super concordou.
O problema é que ninguém manda em sentimentos, então não sabemos quanto tempo isso vai demorar, o meu medo é demorar o suficiente para ela perceber que é melhor ficar sozinha do que comigo. Espero que a saudades fale mais alto e me mande uma mensagem querendo voltar.

Adendo importante: desde que voltamos, eu estava fazendo tudo diferente do namorado que eu era antes. Comecei a tratar super melhor, flores, presentes, mais carinho, tudo tudo tudo.
Outro fato, é que a primeiro momento ela falou que esse sentimento de querer ficar sozinha foi pelo fato das pressões. Acontece que posteriormente ela me falou que foi pelas inúmeras coisas (termino, pressões e etc.)
Juro que não sei o que fazer, quero levar esse termino como de fato um termino pois não sei quanto tempo isso pode demorar, mas é muito difícil não ficar na esperança de que ainda iremos voltar.