Olá, sou Dark (Nome ficticio), tenho 31 anos e Penny (nome ficticio) 33 anos. Somos casados a 12 anos e temos duas filhas ( 8 e 1 - idade).
Desde o namoro tivemos muitas dificuldades em nosso relacionamento, ora por diferenças de personalidades, ora por minha imaturidade, confesso. Muitas brigas e separações, mas por fim nos casamos por amor.
Tivemos e temos muitos momentos bons, maravilhosos, amizade, confidelidade e parceria. Principalmente quando o assunto é nossas filhas. Mas contudo sempre estamos nos "arranhando" por coisas boas como uma louça não lavada ou por nos atrasar em algum compromisso. Situações que nos deixa irritados a ponto de cancelar algo ou acabar com nosso dia.
A Penny é uma mulher maravilhosa, ótima esposa e uma super mãe... linda, inteligente, educada... Eu também tenho minhas qualidades, sei. Mas também reconheço minhas muitas falhas...
Tive uma infância conturbada, mas não gosto de me vitimizar por isso.
Se algo acontece fora de casa, com outros; consigo manter uma postura e até mesmo relevar uma situação desagradável, mas se um alfinete cai em casa, já é um "motivo para separação" Parece que minha tolerância com Penny é zero. E isso custa caro. Sofre ela, sofre eu e sofre as meninas...
Não aguento mais isso e sei que elas também não. Por isso penso em me divorciar e deixá-las vivem bem. Sem mim. Ainda que eu sinta muita dor por amá-las incondicionalmente. Mas não consigo melhorar.
Agradeço muito pelo espaço e atenção.
Resposta enviada
Em breve, comprovaremos a sua resposta para publicá-la posteriormente
Algo falhou
Por favor, tente outra vez mais tarde.
A melhor resposta
13 SET 2023
· Esta resposta foi útil a 3 pessoas
Olá, Dark!
Considere buscar a terapia de casal para ajudar na superação dessas questões. O diálogo e o comprometimento podem ser fundamentais para reconstruir um relacionamento saudável.
13 SET 2023
· Esta resposta foi útil a 1 pessoas
Olá, busque trabalhar as suas questões. Como você relata, são pequenas coisas que geram discussões e falar da sua não é vitimizar é uma forma de ressignificar as coisas e conseguir ter uma qualidade de vida melhor. Antes de tomar qualquer decisão, invista no seu autoconhecimento. Fico a disposição para falar como a psicoterapia pode ajudá-lo neste processo, abraços
12 SET 2023
· Esta resposta foi útil a 1 pessoas
Olá Dark! Obrigado por escrever. Três palavras básicas: precaução, precaução, muita precaução. Quando um de nós psicólogos, tivermos acesso a rotina de vida de vocês, a história de vocês, provavelmente poderemos contribuir para que vocês construam estratégias sensatas e adequadas para amenizar os momentos complicados. Pelo relatado, salvo outros dados, abstraímos desconfortos frequentes, comuns, contornáveis entre casais. Pelo relatado vocês se admiram, reconhecem preponderâncias de qualidades. A princípio não podemos compreender a hipótese de separação como adequada. Antes de medidas como essa é preciso investir na possibilidade de melhora e especialmente no entendimento dos prováveis e potenciais desdobramentos decorrentes de modificações. Pelo relatado vocês estão impregnados de preconceitos e desgastes.
Sugiro que reflita com a ajuda científica de um de nós, psicólogos, de forma profunda, com mente aberta, persistência e
profundidade,. antes de levar adiante qualquer medida significativamente modificadora.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
12 SET 2023
· Esta resposta foi útil a 0 pessoas
Dark
É muito bom viver sozinho, não precisa dar satisfação a ninguém, pode deixar cair mil alfinetes e não se irritar.
Mas, casar, conviver com uma mulher é muito mais vantajoso, os resultados são muito maiores, mais ainda com duas filhas; claro que os desafios também são maiores...
Contudo, para que esta convivência seja harmoniosa e empolgante, são necessárias várias coisas:
1 - Conhecimento de si mesmos, de seus objetivos, de seus talentos, seus problemas, seus traumas, sua dependência, suas crenças.
2 - Resolver cada um as suas.
3 - Diálogo: o casal precisa dialogar muito, sempre, expressar sentimentos, papéis específicos do marido e da mulher, combinar como querem a vida a dois.
4 - Unir-se, para combater/resolver o problema e não para ficar um contra o outro.
5 - fazer Psicoterapia: os dois precisam - individualmente e de casal.
12 SET 2023
· Esta resposta foi útil a 1 pessoas
Olá, Dark, sinto por sua situação.
As desavenças em um casal são comuns, pois há um choque de pontos de vista diferentes sobre situações simples (e essas são as que mais desgastam um relacionamento).
Para mim fica muito claro que, apesar da impaciência, você ama sua esposa. Pensar em se divorciar dela para que ela seja feliz com suas filhas me "acende a luz de injeção", pois mostra que você se vê como o problema, quando, na verdade, o problema pode ser uma falta de "calibração" entre os pontos de vista.
Claro que isso é uma especulação superficial da minha parte, mas, se tivesse a oportunidade, gostaria de conversar contigo para entender e poder ajudar.