Vamos, sou Miguel tenho 23 anos eu e minha irmã nos afastamos por que o teoricamente abusei dela quando eu tinha 12 anos, ela tinha oito, eu não lembrava muito bem o porque e nem o que tinha acontecido, mas lembrei eu era abusado por um primo mais velho e começou com 7 anos, estranho e não justificativa mas eu lembro do meu primo me pressionar pra fazer coisas com ele se não iria machucar minha irmã, iria contar para o meu pai que eu era um viadinho, por fim com 11 meu irmão vendo um filme pornô fez eu ter relações com ele enfim as coisas foram virando normais que só deixei acontecer da minha vida nesse sentido quando completei 12 anos acabei pedindo para minha irmã chupar meu órgão genital hoje eu sei que isso aconteceu e me arrependo profundamente e Deus que me perdoe, mas ela se afastou de mim, com 15 entrei em depressão ainda estou me sentindo um monstro penso em me matar todos os dias porque acho admissível essa atitude, mas vejo que não ela me pediu mas pedi o laço com ela que de fato eu amava tanto que ela bebe era minha boneca porque não podia brincar com bonecas porque era homem. Aliás sou gay hoje até acho que é por isso, enfim me ajudem. Sobre o fato nuca mais aconteceu e acho nojento situações parecidas
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28 JUN 2024
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Boa tarde Miguel, parabéns por escrever seu relato e iniciar um pedido de auxilio psicológico. O abuso sexual é um trauma psicológico que precisa de atendimento especializado, afeta profundamente sua auto estima, produtividade e vida amorosa. Você esta com 23 anos, é um jovem, mas desenvolvendo culpa e depressão com estes fatos do passado em sua pré adolescência. Para o trauma do passado e seu emocional no presente eu sugiro fazer terapia. Em relação a sua irmã, a terapia pode pensar em caminhos para você reparar seu erro. Lembre-se que toda pessoa pode ter capacidade de evoluir. Procure focar no seu melhor hoje, busque uma ajuda profissional psicológica para seu autoconhecimento e evolução. Já é comprovado pela psicologia sistema a repetição dos ciclos de abuso e padrões de abuso (físico, psicológico, financeiro), para romper estes padrões apenas trabalhando seu inconsciente. E no caso de voltarem desejos incestuosos ou de agressão, a psiquiatria tem excelentes tratamentos para conter estes impulsos. Espero ter ajudado.
27 JUN 2024
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Olá, Miguel!
Parabéns pela coragem em partilhar acontecimentos tão íntimos e por pedir ajuda.
Todas estas experiências traumáticas que você vivenciou em seu desenvolvimento são necessárias de receber atenção, serem elaboradas e ressignificadas pois, podem continuar sendo produtoras de sofrimento, baixa autoestima, distorção de sua autoimagem, ansiedade e angústia. Além de poder interferir em sua relação com a sexualidade. Para tanto, faz-se necessário você busca acolhimento e acompanhamento em um processo terapêutico.
27 JUN 2024
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Bom dia, Alguém! Obrigado por escrever. Por certo que você não é um monstro. É uma pessoa que viveu histórias semelhantes a muitas outras pessoas. Você apenas precisa organizar tua cabeça, recompor tua harmonia interior. As explicações externas podem ser justificadoras, mas sabemos que cada pessoa deve cuidar de sua essência, lutar para se melhorar e não explicar ou acomodar a destinos decorrentes de experiências que viveram.
Não justifique de fora para dentro.
Viva tua originalidade, seja ético, saudável, empático, com espírito coletivo.
Será importante você conversar verdadeiramente e profundamente, em situação científica, com um de nós, psicólogos.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.