Estou em um casamento a 20 anos mais 6 anos de namoro, 26 anos com a mesma pessoa. Planejamos o filho logo após o casamento hoje com 18 anos. Depois de 8 anos tivemos o segundo filho hoje com 10 anos (diagnosticado com TEA, TDAH e TOD). Por causa dos filhos nunca trabalhei, tentei faculdade mas tive que trancar. E sou totalmente dependente do marido. Este relacionamento é muito abusivo psicologicamente ( ciúmes, controle de tudo que faço, ser autoridade em tudo e muitas brigas quando é contrariado com toda família) Quando eu era nova conseguia passar por tudo isso, mas hoje com 43 anos estou absorvendo muito e estou ficando sem alto estima, sem motivação, quero ficar em casa e quando saio fico com ressaca social. Estou pensando em separar principalmente que todas as brigas ficamos meses sem se falar dormindo em quartos separados,me sentindo um lixo, mas eu não tenho para onde ir me sustentar e meus filhos, se deixá-lo seria o certo já que tem o espaço deles? Como trabalhar sem experiência? Espero um direcionamento mesmo pq hoje não tenho convênio e ter atendimento é muita despesa. Obrigada
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7 ABR 2022
· Esta resposta foi útil a 24 pessoas
Situação complicada a sua, mas resolvível.
Está totalmente dependente financeiramente dele, infelizmente como mãe, mesmo que tenha de ter ficado em casa para cuidar dos filhos e da casa, esse trabalho não é reconhecido. Porém, não deixe que isso absorva a sua atenção.
Reconheça este problema e viabilize a resolução. Teu filho menor, mesmo com 10 anos, já pode se cuidar, vai em busca do teu desenvolvimento profissional, descubra o que gosta de fazer e ofereça este trabalho. Teu marido pode impedir esse interesse seu porque ele quer te manter subordinada a ele. Se não for assim, melhor!
Verifica o seu nível de dependencia emocional e trate de se curar. Não pode ficar submissa ás emoções, também não pode sufocar; precisa tratar o emocional, curar.
Verifica o seu nível de ambição, não só de dinheiro, mas de autocuidado, de amor para consigo mesma, de amor-próprio, autoestima, valorização de ti mesma.
Pode refazer a sua vida, construir uma nova realidade para voce. Desde que escolha e decida ter. De nada resolve voce se boicotar, ficando em casa, fechada, escondida, se sentindo um lixo.
Voce é dona da sua vida, viva a vida que voce quer; conquiste e reconheça o seu valor.
Seja uma mulher que valha a pena, não que dá pena!
Também pode ser que este movimento seu, desperte o marido e voces resolvam fazer Terapia de Casal e enfrentar juntos uma nova maneira de viver.
Abraços
Que tal empreender, tive uma paciente na mesma situação que você, e o que ela sabia fazer era apenas pintar quadros, ela hoje tem um atelie de quadros onde começou vendendo a vizinhos, pense em algo e quando puder recorra a terapia para trabalhar suas questões emocionais./
Instagram: psicologa natalia martins
Olá! Você pode buscar empregos onde não seja exigido experiência ou trabalhar de forma autônoma. Pense no que você sabe fazer e em como explorar isso para ter uma renda.
Cuide de você, da sua autoestima e se fortaleça para sair dessa relação, já que está relatando que é abusiva.
Cléa Andrade
Olá Vinhas! Grato por escrever. Será altamente recomendável que você possa contar com a assessoria científica de um psicólogo para reorganizar as coisas. Vinte e seis anos de vinculação não autônoma (sem retirar as especicidades dos vínculos de esposa e mãe), demandam muitas ressignificações.
A questão não é separar-se do seu marido, é retornar consigo mesma, aos poucos. Por exemplo: arranjar um trabalho, estudar, praticar um esporte. Trabalho não pede como prioridade experiência, pede abertura mental e boa vontade.
Há uma seríe de siglas imputadas a seu filho, que precisam ser ponderadas com muito cuidado. O que você e seu marido estão colhendo hoje, são frutos das plantações que ambos fizerem.
Será preciso refletir com calma, discernimento e sabedoria, modificar as coisas aos poucos, dando os passos conforme as pernas e a ponderação permitirem. Dá para ousar com segurança.
Estarei a disposição para maiores fundamentações.
Abraços virtuais (em tempos de pandemia verdadeira, maioria de falsos políticos, grande maioria de falsos religiosos (atores, comerciantes da fé, opositores do conhecimento), até de alguns falsos cientistas, sigamos recomendações de instituições como: Anvisa, TVs Educativas, Universidades Públicas, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Organização Mundial da Saúde!)
Vacine-se! Vacine as crianças! Pondere o uso da máscara! Higienize-se! Mantenha proximidade afetiva com distanciamento físico!
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
Boa noite Vinhas
Entendo que hoje com 43 anos tens a responsabilidade de pensar na tua vida com teu filho menor mas entenda que teus objetivos de vida, teus desejos não estão relacionados com a tua idade. Tente fazer projetos de vida que incluam teu filho, com resoluções mais imediatas e outras mais a diante.
O início é muitas vezes o mais difícil mas tu conseguirás realizar teus projetos com muita força interior e fé.
Psicologa Andreia Maria Duarte de Oliveira
