Pânico infantil

Feita por >jucileide nascimento · 22 jul 2013 Pânico

Meu neto de 4 anos está com medo de ambientes fechados. Ele entra em pânico e chora muito. Só se acalma quando sai, chega até a sentir náuseas. Tudo isso começou porque, quando ele foi ao supermercado eles estavam na hora de fechar, ai ele pensou que ia ficar preso e começou a chorar. Agora ele não que mais ir ao cinema, teatro, nada que tenha portas. Devemos procurar um psicólogo ou isso passa com um tempo? Obrigado.

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A melhor resposta 23 JUL 2013

Boa Noite, Sra. Jucileide!
Seria temerário o estabelecimento de uma psicodiagnose com poucos dados disponíveis, mas não parece que seu neto é portador de Transtorno de Pânico, muito embora seja provável que seu Transtorno Psicológico esteja incluído na Superclasse Nosológica Transtornos de Ansiedade. No entanto, pelo quadro clínico geral e analisando semiotecnicamente os sinais e sintomas de uma maneira superficial possivelmente a criança é portadora de Fobia Especifica que consiste em crise de ansiedade clinicamente importante desencadeada pela exposição a um objeto ou contextos específicos geradores de ansiedade e que, segundo o DSM-IV-TR conduzem a comportamentos de esquiva.
Observando seu relato, parece que seu neto é portador da entidade semiológica claustrofobia (sinal ou sintoma da Fobia Específica). Outa entidade semiológica que o acompanha seria a somatização, mas não se pode descartar uma comorbidade da Superclasse dos Transtornos Somatoformes, cuja entidade nosológica seria o Transtorno de Somatização que, segundo o DSM-IV-TR é um transtorno polissintomático caracterizador por uma combinação de dor, sintomas gastrointestinais, sexuais ou pseudoneurológicos, mas é pouco provável essa comorbidade.
O procedimento correto é conduzir seu neto a um Psicoterapeuta Cognitivo para que seja estabelecida uma diagnose e, se realmente for confirmado a fobia específica, ministrando a dessensibilização sistemática e em poucas sessões ele terá uma melhora significativa.
Atenciosamente
Dr. Miguel Ângelo/Consultório de Psicologia Cognitiva

Clínica Dr. Miguel Ângelo Psicólogo em Brasília de Minas

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1 AGO 2013

Obrigado pelas orientações, já marquei um psicólogo para ele.

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31 JUL 2013

Bom dia, Sra. Juscilene!
Seguramente as situações emocionais são desdobramento da vida de relações, assim já preconiza a psicologia dos últimos 50 anos. Assim, as dificuldades de seu neto, assim como a de outras pessoas que padeçam situações emocionais decorrem de acontecimentos ao seu redor. O bom no caso de seu neto é que ela ainda tem apenas 4 anos, sendo que a personalidade se forma na infância e adolescência. O que está ocorrendo com ele possivelmente é de solução breve, com a participação e engajamento dos pais. Embora não deva representar nenhuma complicação psicológica complexa é importante sim procurar um profissional da psicologia para a intervenção! Os problemas emocionais, mesmo numa criança, não costumam "passar por si", é preciso que ocorra mudanças no contexto da criança, e o mais benéfico é que estas mudanças sejam orientadas por um profissional, para que as dificuldades não se prolonguem, e possam a vir se tornar impasses mais graves.

Atenciosamente
Psic. Ana Claudia de Souza - Consultório Relações - Psicologia e Psicoterapia

Relações Psicologia e Psicoterapia Psicólogo em Florianópolis

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30 JUL 2013

Olá, Jucileide.
Pelo que traz do seu neto, sem dúvida a ajuda de um profissional vai ajudar e direcionar o que é mais adequado para essa fase, orientando tanto quem está cuidando do seu neto quanto ele próprio para lidar com tal dificuldade.
Um bom profissional da área da psicologia, independentemente da sua abordagem, estará em condições de ajudar e orientar muito bem a situação e investigar outras possibilidades que ainda não estão evidentes.
Valmor Borges
Brasília-DF

Anônimo-157241 Psicólogo em Juiz de Fora

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24 JUL 2013

Olá, sra. Jucineide!

Pela descrição dada aos fatos e por minha experiência profissional e de vida, aconselharia a procurar ajuda profissional. As pessoas lidam de maneira diferente mediante estímulos também diferentes. Pelo seu relato a forma como ele reagiu e reage a situações semelhantes, o fato dele estar recusando-se a frequentar locais fechados, indica que realmente ele sofre. Um profissional nesse momento pode ajudá-los a superar esse problema de forma mais rápida e eficiente do que simplesmente "esperar o problema passar", uma vez que isso pode nunca acontecer.

Att. Rosanna Ré

Anônimo-157845 Psicólogo em Santos

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