Meu filho tem quase 4 anos sempre foi muito sociavel e isso eu estou achando até exagerado, ele não pode ver alguém, uma vizinha, pessoas que eu nunca vi que corre pra chamar a atenção, conversar, abraça, fica chamando pra ir em casa, já chegou até a chamar outros homens de pai, sendo que eu e meu marido ficamos o dia todo com ele em casa, brincamos, damos atenção, mas parece que nunca é o suficiente. Estou bem chateada com essa situação, pois parece que em casa ele é torturado sendo muito pelo contrário...
Resposta enviada
Em breve, comprovaremos a sua resposta para publicá-la posteriormente
Algo falhou
Por favor, tente outra vez mais tarde.
A melhor resposta
6 FEV 2022
· Esta resposta foi útil a 8 pessoas
Olá Gabi, espero que esteja tudo bem com você!
O seu filho se mostrar sociável não há nenhum problema, e , no futuro, isso pode ser uma qualidade muito útil para uma vida social saudável e rica. É interessante você buscar saber lidar com essa sociabilidade dele de uma forma a explorar positivamente esse potencial ( ele pode adentrar em atividades extra curriculares sociais, como esportes, alguma aula em conjunto, etc), além de você buscar se trabalhar para isso não te afetar tanto. No momento não adianta conversar com ele de maneira muito lógica, pois ele não está na idade de desenvolver o sentido lógico das coisas. Nessa idade a criança aprende muito mais por imitação, e ele vai acabar imitando nas outras relações dele, o que ele vê em casa. A partir dos 7 anos é que você pode conversar com ele de maneira mais lógica e racional, pois ele já estará iniciando em outra fase do desenvolvimento. Se você achar interessante e sentir necessidade, você pode buscar um acompanhamento de um Psicólogo que trabalhe com crianças para que ele possa acompanhar seu filho por um tempo. Neste caso, se houver alguma dúvida de você e seu marido, vocês podem consultá-lo sempre que precisarem de orientações mais detalhadas de como proceder em situações específicas.
Gabi.
Me parece q vc q fica se torturando pelo comportamento de seu filhó. Ele é espontâneo, crianças são assim.
Se achar q pode ter trazer ganhos em como ajudar seu filhó nas relações sociais Faça terapia.
Sou Monica psicóloga
Olá Gabi, na verdade isso pode ser um aspecto muito positivo de seu filho, quer dizer que vocês não criaram um mundo 'externo' amendrontador para seu filho. Claro que isso demanda cuidados especiais para que ele não confie cegamente nos outros, que realmente podem lhe fazer mal. Mas me chama atenção o fato de que ele gostar de ver 'pessoas estranhas' esteja associado a vocês não serem 'bons pais' ou 'estarem torturando ele' em casa. Sempre levo comigo a ideia de que bons pais são aqueles de quem a criança não necessita da atenção o tempo todo, são aqueles que podem ser prescindidos, que não fazem 'tanta falta' assim. É quando a criança já está tão desenvolvida emocionalmente que não sente a iminência de perder o amor ou atenção dos pais, e se permite se aventurar com o que lhe é desconhecido. Então pode se tranquilizar, mas, de qualquer forma, conversar com ele sobre isso, sem lhe impor julgamentos de antemão, mas por pura curiosidade de uma mãe, pode ser interessante a vocês.
Enfim, estou à disposição, um abraço.
Olá Gabi! Grato por escrever. Você está com um problema bom. Por que um problema? Porque uma criança de quatro anos ainda não diferencia o que é conveniente do que não, apresenta uma visão ingênua quanto aos perigos e intenções do mundo. Por que ele é bom? Porque uma criança com essas facilidades, bem direcionada, irá formar melhores posicionamentos para usufruir das chances da vida, desde que bem conduzidas. Nos próximos dois ou três anos, ele vivendo a troca escolar, sob cuidadosa vigilância, ira viver a passagem dessa ingenuidade própria da idade para as construções, as comparações, os saberes escolares, as diferentes concepções de vida, na convivência com os colegas de escola. Nesse momento ele está imaginando que as demais pessoas são extensão de vocês em aspectos como confiabilidade, afeto, boas intenções. Os estranhos chamam a atenção de todos: para muitos pesa mais o medo do desconhecido, a insegurança, para ele pesa a curiosidade e a possibilidade troca. Ele precisa, ao crescer e praticar de forma vigiada e direcioada, desenvolver diferenciações para construir trocas, priorizando o autorespeito, a ética, a saúde, a reciprocidade, os valores humanos mais elevados.
Estou a disposição para aprofundamentos.
Abraços virtuais (em tempos de pandemia verdadeira, de maioria de falsos políticos, de grande maioria de falsos religiosos (atores, comerciantes da fé, opositores do conhecimento), até de alguns falsos cientistas, sigamos recomendações de instituições como: Anvisa, TVs Educativas, Universidades Públicas, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Organização Mundial da Saúde!)
Vacine-se! Vacine as crianças! Mascare-se! Matenha proximidade afetiva com distanciamento físico.
Gabi,
Voce está assustada com o comportamento do seu filho, porém não há nada de errado.
Acompanhe ele, dê suporte a ele principalmente na questão segurança tendo em vista que não se pode confiar em todas as pessoas, mas não assuste ele e nem frustre ele.
Voce não conhece seu filho, não sabe quem ele é e nem com que missão ele veio a este mundo...
Dê-lhe segurança nas suas investidas, seja suporte para ele, alerte como ele pode perceber a intenção das pessoas;
Lógico que para isso, voce precisa conhecer e aí, o desafio que o filho está te dando... precisa se qualificar para poder acompanhar ele.
Portanto, a Psicoterapia é necessária para voce.
Abraços
