Tenho uma filha de 12 anos, órfã de mãe, ela uma menina boa, brincalhona, gosta de jogos e assistir séries no YouTube, estou com a minha companheira vez um ano, estou morando a 6 mês, editamos regras enquanto e horário para ter controle. Minha filha aceitou de boa, ela faz as tarefas de casa tmb. Mas depois que nós nos mudamos ela não quer aceitar minha filha, minha filha se encontra no Rio com os avós e eu estou em Vitória com ela, mas estou disposto a sair desse relacionamento onde não cabe uma parte de mim. Estou preso aqui na cidade por causa do emprego, penso em trazer ela para cá, porém não sei como cuidar dela por causa do emprego, ela chora de saudade e isso parte meu coração, sou um bom pai até para a filha dela.
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9 MAR 2021
· Esta resposta foi útil a 8 pessoas
Olá, Reis.
Posso imaginar sua frustração diante da expectativa criada sobre essa relação e todo o esforço para amparar sua filha.
O lugar que possui para ela é único e provavelmente deposita em você a responsabilidade de amenizar a falta que a referência materna despertou.
No entanto, seu relato me causou a impressão de se sentir sozinho, não somente pela ideia de ter de cuidar de sua filha e todos os desafios práticos, mas pela ideia de não sentir parceria na atual relação, a ponto de querer desabafar por aqui.
Considerando a perda da mãe dela, será que uma possível ruptura poderia despertar sensações antigas?
Se ver na condição de responsabilidade e referência para sua filha pode produzir movimentos internos em você que talvez precisem de acolhimento, Reis.
É importante cuidar de si, em primeiro lugar, para conseguir ter recursos internos para cuidar dela.
Pense nisso. Estou à disposição.
15 MAR 2021
· Esta resposta foi útil a 2 pessoas
Reis,
Antes da tua companheira, tens um compromisso com a tua filha.
Cuida dela antes da tua companheira, já que ela não quer entender a tua condição.
Tua filha só precisa da segurança e do afeto do pai. Ela já tem 12 anos e já pode se cuidar melhor. Ela corremponderá ao que combinarem.
12 MAR 2021
· Esta resposta foi útil a 2 pessoas
B dia. Deve ser muito difícil manter um relacionamento onde vc se frusta por causa de sua filha. Ela com certeza é mais importante p vc do q o relacionamento, por isso vc está aq em desabafo.
Busque o q é melhor p vc e sua filha.
ABS Mônica psicologa
10 MAR 2021
· Esta resposta foi útil a 3 pessoas
Olá Reis.
Grata por sua pergunta.
No seu relato você se descreve como um pai que sabe dar limites, orientar e organizar a vida da sua filha. E descreve sua filha como obediente, responsável e seguidora de regras na família e da escola. Então se você pode estar com sua filha todos os dias não vejo razão para se preocupar visto que com 12 anos ela pode ir à uma escola integral ou ficar meio período em casa fazendo os afazeres dela e as tarefas da escola. Converse sinceramente com a sua esposa, fale o quanto essa situação está lhe incomodando visto que a educação e afeto da sua filha é sua responsabilidade. Investigue exatamente qual é o temor da sua esposa, pois isso não ficou claro no seu relato. Nada pode ficar encoberto ou não ser esclarecido nesse caso, pois é a vida da sua filha e a sua vida também que estão sendo traçadas nesse plano. Caso sua esposa aceite trazer a sua filha para morar junto procure fazer terapia de casal ou familiar caso note alguma dificuldade de comunicação, falta de assertividade ou inaptidão da sua parte ou da dela no trato com a sua filha. Procure prevenir que se crie um clima ruim no lar antes que sua filha chegue e não permita que se instale depois. Isso você consegue com muito diálogo franco e se precisar procure ajuda de um profissional da psicologia para auxiliar-lo nessa tarefa. Se for necessário terminar essa relação em prol da sua felicidade saiba que relacionamentos acabam mas outras portas se abrem se o que tem dentro do seu coração é o verdadeiro Amor.
Fico à disposição.
Psicóloga Maria Nair de Castilho Ramlow
10 MAR 2021
· Esta resposta foi útil a 1 pessoas
Bom dia Reis!
Sua preocupação com a saúde mental e emocional de sua filha está muito correta. Sua responsabilidade para com ela segue até o final de sua vida, e sua relação com sua filha deve ter sempre uma boa manutenção. Como você ingressou em um outro relacionamento, e, pelo que descreve, sua atual companheira parece não aceitar bem sua filha, é preciso olhar para isso com atenção para evitar maiores problemas no futuro. O processo terapêutico é importante para você e sua esposa, para que possam conversar abertamente com um profissional, caso ambos estejam tranquilos em conversar com um psicólogo sobre isso. A tentativa é estabelecer um ponto em comum com você e sua esposa no que diz respeito a sua filha, que deve ser priorizada e incluída em sua vida, de forma saudável e verdadeira. Nessa idade, é muito importante que ela esteja perto de você, pois dará uma boa segurança para o desenvolvimento posterior dela, e isso será ótimo para você e ela a médio e longo prazo. Busque acertar esse ponto com sua atual esposa, e tenha clareza e consistência de suas ações com sua filha, para mantê-la sempre perto e com uma boa companhia sua. Se não for possível buscar um entendimento com sua esposa, é preferível ter uma conversa franca com ela, onde você irá expor sua decisão, sempre almejando a melhor manutenção do bem estar geral da sua filha. Espero ter te ajudado e estou a disposição.
8 MAR 2021
· Esta resposta foi útil a 3 pessoas
Olá Reis, você tem uma visão muito coerente da situação. Vamos lá, sua atual esposa te conheceu já sabendo que você era pai, sua filha tem apenas você. Pelo que você fala, é uma menina bem ajustada, ao que parece, sua esposa está com dificuldade em aceitar a presença de sua filha, isso é inadmissível. Uma alternativa seria você e sua esposa buscarem terapia de casal, para que juntos possam resolver esta questão. Uma outra alternativa, seria você ter uma conversa definitiva com sua esposa, comunicando sua decisão, de trazer sua filha para morar com vocês. Caso ela não aceite nenhuma das opções , caberá a você tomar suas decisões pensando no melhor para você e sua filha.
8 MAR 2021
· Esta resposta foi útil a 1 pessoas
Olá Reis! Grato por escrever. Certamente queremos que as pessoas se entendam. Será ideal você, sua mulher e sua filha conviverem em harmonia. De outro lado, uma menina de doze anos, vivencia uma etapa das mais complexas e delicadas da vida. Por essa razão sua filha precisa de supervisão, afeto, aconselhamento, proteção. Caso, nesse momento, não ocorra jeito de lidar com o convívio a três, será necessário você cuidar de sua filha. Nessa idade eles, adolescentes, podem estar muito vulneráveis a más companhias, drogas, radicalismos, gravidez, dentre outros riscos. Priorize, se for necessário, atenção com firmeza, constância e afeto, para sua filha.
Caso queira aprofundar a reflexão, estaremos à disposição.
Abraços virtuais (em tempos de aumento gravíssimo da pandemia, evitemos mortes: máscara, higiene, distanciamento físico, vacina obrigatória para todos e por todos, senso de comunidade, empatia, Ciência!)