Minha filha tem 11 anos e, meu marido e eu, sempre achamos que ela não sente, nem demonstra amor por ninguém, nem mesmo por nós. Agora, ela se abriu e disse que realmente não ama ninguém e não sabe o porquê. Como posso ajudá-la? Por que isso acontece? Nós estamos sofrendo muito, porque sempre sentimos ela sempre distante de nós. Temos a impressão de que ela só se preocupa com a vida dela, com os interesses dela.
Resposta enviada
Em breve, comprovaremos a sua resposta para publicá-la posteriormente
Algo falhou
Por favor, tente outra vez mais tarde.
A melhor resposta
4 JUL 2022
· Esta resposta foi útil a 5 pessoas
Ela lhes fazem mal?
Por que razão ela deveria demonstrar amor por voces?
É ela dependente de voces ou são voces dependentes dela?
Por ela só se preocupar com a vida dela não a torna má, não é motivo de preocupação!
Ela está correta, pois ela não veio para realizar voces, satisfazer a voces... amar a voces... ela nasceu para ser feliz, para se realizar.
Ela só veio através de voces, mas não é de voces!
As crianças que nasceram, principalmente de 2000 em diante tem uma missão de vida diferente, vieram para mudar a realidade, elas tem muito mais energia e coragem para fazer as mudanças necessárias, quebrar com os padrões antigos.
Isto assusta porque, parecem ser frias e centradas nelas...
Sejam amigas dela, ofereçam apoio, mas permitam que elas sejam do jeito que são.
Se ela conseguir se contruir com amor, amor ela dará... à maneira dela, não à maneira que nós adultos, queremos.
à maneira dela, ela sente sim, ela tem empatia. Ama, de forma diferente.
O que ela apresenta pode ser apenas uma característica dela.
Olá Pessoa Triste.
É Importante que ela faça avaliação neurológica e após o laudo, fazer acompanhamento psicológico. Através do autoconhecimento, ela poderá entender melhor os motivos dela comentar porque não ama ninguém.
Ela está entrando na adolescência e muitas coisas podem mudar neste período. Na adolescência os filhos costumam se afastar dos pais e isto é natural, pois é neste momento que se "corta o cordão umbilical afetivo”, necessário para criar independência na fase adulta.
Jane Assunção
Boa tarde, Pessoa Triste,
Lidar com as emoções de uma criança de 11 anos é sempre desafiador. Ficam as expectativas pelos sentimentos não correspondidos e aqueles que pensamos não sentir.
Há muitas variáveis a ser levadas em consideração, como a história de vida, como ela se enxerga, e o mais importante, como ELA lida com esta aparente falta de sentimentos.
É preciso fazer uma boa avaliação psíquica, para ajudar não só a ela mas toda a família a passar por este processo.
A psicoterapia pode ajudar a entender e lidar com estas questões. Entender o que são questões desta puberdade que está se aproximando ou o quando são questões psíquicas a ser trabalhadas.
Caso tenha interesse, ou queira conversar um pouco mais, fico à disposição.
Olá, sinto muito que esteja passando por isso, imagino que não seja fácil ouvir e lidar com essa atitude. As emoções são um pouco dificeis de entender, principalmente quando estamos finalizando a infância e entrando na adolescência, tudo fica um pouco confuso. Importante que você tente ter essa conversa com ela, procure escutar, não deixe ella se isolar. E se possível, busque fuma avaliação psicológica pra entender o que há por trás desse pensamento. Espero ter ajudado.
Olá você que se autotitula pessoa triste. Vamos ver como posso ajudá-los. Até vocês se tornarem mães e pais vocês não tem experiência concreta de criar e educar filho, que muitas vezes são verdadeiros desafios, por isso, os pais muitas vezes erram, mas os pais sempre fazem o possível pra remediar isso, pedindo desculpas, fazendo alguns gostos e esquecendo de dar limites. Educar uma criança não é fácil, principalmente porque ela 'a criança ' é a aglutinação de vocês dois, ela é a majestade da casa. A criança está se adaptando ao mundo e ela não nasceu com um chip de bom ou ruim, ela está absorvendo tudo. Ela tem um cérebro jovem que cápta tudo. E ela está desenvolvendo sentimentos, porém muitas das vezes no ambiente familiar há uma grande necessidade dos pais que essa criança desenvolva uma grande quantidade de competência, por exemplo, eu quero que o meu filho aprenda, inglês, alemão, mandarim, arte marciais, domine informática, eu quero que o meu filho seja uma pessoa feliz, bem resolvida, ou seja, queremos que os filhos sejam uma versão bem melhorada do que somos. Os pais só se esquecem que eles são crianças e pelo fato desse esquecimento se começa a forçar demais a barra na ideia de um desenvolvimento cognitivo antes do tempo, como se a criança fosse robôs programados para não falhar. Sendo que a grande ação que precisa ser desenvolvida nesse momento são as ações do sentimento e entre esse sentimento de aprendizado que as crianças tem que desenvolver é limites, e limites não são castigos, não é quebra de criatividade, não é discurso de coisa antiga. Aos pais cabe selecionar o que serve para a criança e o que não serve. E as crianças ainda não tem competência intelectual e moral para decidir. Quem ama educa e prepara a criança para lidar com o mundo. Muitos pais tem se equivocado na educação do filho não por maldade mas por preguiça e incompetência. Quando os pais não permite que os filhos se adaptem a família e ao contrário eles se adaptam a sua majestade o bebê fazendo todas as suas vontades, passam a ser seus amigos e aí se preocupam, se angustiam com o egoísmo da criança implorando por seu amor. Lembre-se que a facilidade das coisa e a falta de limites está distanciando pais e filhos uma vez que os filhos são os resultados das ações dos pais principalmente na primeira infância. Pais permissivos, filhos egoístas, egocentrados e imaturos para a vida, para o mundo. Na família precisa haver uma hierarquia para que haja um psiquismo saldável, a criança precisa aprender a suportar essa hierarquia. Precisa aprender regras simples de convivência desde a a sua primeira infância para que ela se torne uma pessoa capaz de viver em sociedade de forma sadia, produtiva, respeitosa e isso não vai fazer com que o filho não ame os seus pais pelo contrário, porque a criança vai se sentir amada e pertencente a essa família. Lembrando que autoridade não é autoritarismo.
Espero ter ajudado, um abraço.
Att. à psicóloga Ussénade Maria de Oliveira
Olá.
Frente a grande evidência da dificuldade da sua filha em demonstrar afetos sugiro fortemente que procurem um especialista Psiquiatra ou Neurologista para fazer Avaliação e obter um laudo. Com o laudo em mãos poderão seguir o tratamento adequado para a sua filha. A TCC- Terapia Cognitiva Comportamental poderá ser uma das estratégias usadas para o tratamento das habilidades comportamentais que envolvem a socialização e assertividade, que a comunicação positiva. Essas habilidades facilitarão a inclusão social da sua filha na escola e ambientes sociais. Com o laudo em mãos poderão entender o motivo e terão o norteamento de onde iniciar o tratamento e terão o acompanhamento de profissionais evitando assim maiores sofrimentos para sua filha e para a família. Fico à disposição.
Maria Nair de Castilho Ramlow
Especialista em Psicologia Clínica
Terapia Cognitiva Comportamental
Olá Pessoa triste! Obrigado por citar. Para organizar caminhos de ajuda a ela, precisaremos recuperar a história dela e as devidas vinculações, acontecimentos e significações.
Será importante, quanto antes vocês puderem, com a ajuda científica de um psicólogo, estudar minuciosamente a situação.
Estaremos a disposição.
Abraços virtuais (A Covid e a Dengue são reais. A maior parte dos políticos são falsos, a imensa maioria dos ditos "líderes religiosos" querem é dinheiro, são altamente falsos, são atores, comerciantes da fé, opositores do conhecimento - preste atenção! Há até alguns falsos cientistas. Diante disso, sigamos recomendações de instituições como: Anvisa, TVs Educativas, Universidades Públicas, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Organização Mundial da Saúde!)
Vacine-se! Vacine as crianças! Retome as máscaras, evite aglomerações e elimine criadouros de mosquitos.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
