Meu sobrinho de 2 anos foi com a mãe passar um tempo em São Paulo, tem duas semanas que ele foi, e quando nós (família paterna) ligamos de chamada de vídeo, ele fica de birra e só interage quando pegamos algum brinquedo ou objeto para mostrar a ele.
O que podemos fazer? Pois quando ele estava convivendo com a gente, não havia esses comportamentos.
Estou preocupada de no tempo que ele ficar lá, nossa relação vá água abaixo…
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13 AGO 2024
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Olá, tudo bem?
É natural que crianças pequenas, como seu sobrinho de 2 anos, passem por fases de adaptação quando há mudanças no ambiente ou na rotina. A distância e o novo ambiente em São Paulo podem estar influenciando o comportamento dele durante as chamadas de vídeo. Em vez de esperar que ele interaja da mesma forma que antes, deixe-o guiar a conversa. Se ele não quiser falar, está tudo bem. Apenas estar presente e mostrar que você se importa já é importante. Além das chamadas ao vivo, envie vídeos curtos ou áudios engraçados. Isso pode ajudar a manter a conexão sem a pressão de uma resposta imediata. Quando ele retornar, tente estar disponível para passar tempo com ele, retomando as interações diárias. Lembre-se de que a relação de vocês é construída ao longo do tempo e esses períodos de afastamento, embora desafiadores, não devem enfraquecer o vínculo que vocês têm.
Se precisar estou à disposição.
Marília - psicóloga de abordagem psicanalítica.
É compreensível que você esteja preocupada com a mudança no comportamento do seu sobrinho e como isso pode afetar a relação dele com a família paterna. Aqui estão alguns pontos importantes para considerar:
1. Adaptação à Nova Rotina:
Mudança de Ambiente: Crianças de 2 anos estão em uma fase em que mudanças no ambiente e na rotina podem causar alterações comportamentais. Estar em um novo lugar, com novas pessoas e experiências, pode ser um desafio para ele, e a forma como ele se expressa, como a "birra", pode ser uma maneira de lidar com essa nova situação.
Fase de Desenvolvimento: Nessa idade, é comum que as crianças comecem a testar limites e a desenvolver sua independência. A "birra" durante a chamada de vídeo pode ser um reflexo disso, juntamente com a novidade do ambiente em que ele está.
2. Manter o Vínculo:
Interação Positiva: Durante as chamadas de vídeo, continue mostrando objetos e brinquedos que o interessam. Tente manter as interações leves e divertidas, sem forçar uma resposta imediata. O importante é que ele associe essas chamadas com momentos positivos.
Consistência nas Chamadas: Manter uma rotina de chamadas de vídeo, mesmo que ele não esteja interagindo como antes, é crucial para que ele se sinta conectado com vocês. A consistência ajuda a manter o vínculo e a reforçar a ideia de que vocês continuam presentes na vida dele.
3. Paciência e Compreensão:
Respeitar o Tempo Dele: É importante lembrar que, para uma criança tão pequena, a compreensão de tempo é diferente da nossa. Duas semanas podem parecer longas para ele, e ele pode precisar de mais tempo para se ajustar à nova rotina e, ao mesmo tempo, manter o vínculo com vocês.
Evitar Pressão: Se ele não quiser interagir durante uma chamada de vídeo, não o force. Dê espaço para que ele se sinta confortável e escolha quando e como quer interagir. A pressão pode aumentar a resistência dele.
4. Reforço do Vínculo Afetivo:
Mensagens e Vídeos: Além das chamadas de vídeo, enviar mensagens de voz ou vídeos curtos para ele, mostrando coisas que ele gosta ou falando coisas carinhosas, pode ajudar a manter o vínculo afetivo de forma mais leve e menos direta.
Retorno ao Convívio: Quando ele voltar a conviver com vocês, continue reforçando o vínculo através de atividades que ele gosta, para que ele reassocie a família paterna a momentos agradáveis e seguros.
5. Comunicação com a Mãe:
Cooperação Parental: Manter uma boa comunicação com a mãe dele pode ajudar a garantir que ele tenha uma transição mais suave entre os dois ambientes. Compartilhar informações sobre sua rotina, preferências e mudanças de comportamento pode ajudar ambas as partes a apoiar melhor a criança.
Lembre-se de que essa fase de adaptação é temporária. Com paciência e carinho, o vínculo com seu sobrinho pode continuar a se fortalecer, mesmo com a distância temporária.
Entendo a sua preocupação com a mudança no comportamento do seu sobrinho e com a relação de vocês. É importante lembrar que crianças pequenas, como seu sobrinho de 2 anos, estão em uma fase de desenvolvimento onde é comum haver variações no comportamento, especialmente em situações de mudança de ambiente e rotina.
A reação dele durante as chamadas de vídeo pode estar relacionada ao fato de ele estar em um ambiente novo e possivelmente ainda se adaptando a essa mudança. Crianças dessa idade também têm uma capacidade de atenção limitada e podem se distrair facilmente, especialmente em chamadas de vídeo.
Para manter o vínculo com ele, sugiro que continuem as chamadas de vídeo de forma regular, mas sem pressão para que ele interaja ativamente. Mostrar brinquedos ou objetos pode ser uma boa maneira de captar a atenção dele, mas também é importante ser paciente e entender que a interação pode variar de dia para dia.
Com o tempo, ele provavelmente se ajustará e a conexão de vocês poderá ser mantida, mesmo à distância. Se precisar de mais suporte ou quiser conversar mais sobre isso, estou à disposição para ajudar.
Cs
As crianças são sempre verdadeiras e sinceras consigo mesmas, elas se movem pela alegria, prazer, brincam com o que lhe dá prazer e tornam a vida delas leve e em paz.
Você quer imprimir nele um comportamento que ele não quer.
Respeita ele; é a tua chateação que pode afastar vocês.
É compreensível sua preocupação em manter o vínculo com seu sobrinho, especialmente durante esse tempo de separação. Crianças pequenas, como ele, podem ter dificuldades em entender a distância e a nova dinâmica de comunicação por vídeo.
Continue mostrando brinquedos ou objetos que ele gosta durante as chamadas, já que isso tem ajudado a mantê-lo engajado. Seja Paciente e Consistente, é normal que ele tenha birra ou não queira interagir de imediato, pois pode estar sentindo falta da convivência física.
Manter uma comunicação amorosa e consistente, mesmo à distância, vai ajudar a preservar e fortalecer a relação.
Se precisar de mais ajuda para lidar com suas emoções, vale considerar fazer terapia.
Olá C! Ele é bem novinho, pode ser um comportamento pela mudança ou outros motivos. Sugiro seguir as vídeos chamadas, o vínculo vai ser mais forte por contatos presenciais. Você se dá bem com a mãe dele? A família nuclear é com quem ele mora, ouça sua intuição também.
Bom dia, Cs! Obrigado por escrever. Por enquanto observar, verificar a volta dele a a esperada superação desse comportamento quando retornar ao convívio habitual. Caso isso persiste, será prudente verificar de forma mais detalhada, com a ajuda de uma investigação científica a ser conduzida com o apoio de um de nós, psicólogos.
Duas semanas não costumam se sobrepor a cento e duas semanas.
Estaremos a disposição para maiores aprofundamentos.
Atenciosamente,
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
