Meu nome é Fernanda tenho 37 anos, meu filho tem 20 anos tive ele com 17 e me separei do pai dele com 19 anos, então eu sempre cuidei dele praticamente sozinha, as vezes minha irmã cuidava dele quando não podia, por conta do trabalho. Meu filho em fevereiro sofreu um acidente de moto e por incrivel que pareça conseguiu quebrar os dois braços e 2 costelas. Graças a isso eu cuidei dele eu mesma, já que ele se recusava a contratar uma cuidadora, por vergonha. Então eu dava banho nele, levava ele ao banheiro, dava comida para ele, enfim, parece que voltei no tempo para a época em que ele era criança. Eu e ele sempre fomos bem liberais, sempre andavámos pelados em casa, e as vezes tomavámos banho juntos. Então nós tinhamos uma certa liberdade, eu nunca peguei ele excitado por minha causa, então não tinha problema, porém, durante os banhos ele sempre ficava muito excitado ao ponto de ejacular a qualquer tipo de estimulo, vendo a expressão dele de dor decidi ajudar ele a se aliviar, acabei o masturbando enquanto ensaboava e ele acabou ejaculando em mim, claro que ele ficava morrendo de vergonha, e eu tentava levar isso mais pro lado da brincadeira, e que não tinha problema. Um tempo se passou e ele recuperou o movimento dos braços e já consiguia se virar sozinho. Nossa relação não mudou, ainda temos muita liberdade, a única coisa que mudou foi que eu agora percebo ele olhando pra mim de uma maneira diferente, e até ficando excitado, para ser sincera não vejo problema, já que eu sei que tenho um corpo relativamente bonito e que chama atenção, porém em um certo dia, eu o peguei se masturbando para uma foto minha, achei estranho mas não falei nada. Algumas semanas se passam e enquanto eu estava tomando banho ele entra no banheiro, nada demais, já que nós já temos o costume do tomar banho juntos, então eu deixei, durante o banho eu percebi que ele estava com o pênis duro, então para não tornar tudo mais constrangedor eu optei por virar e pedir para ele lavar as minha costas e acabei sentindo o pênis dele na bunda bunda, terminamos o banho e não tocamos no assunto. Acabei contando tudo isso para minha irmã e ela me disse que era super normal já que ele é novo e vê uma mulher como eu pelada todo dia. Sinceramente estou me segurando para me deixar levar pelo tesão, talvez eu precise de ajuda especializada.
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12 AGO 2023
· Esta resposta foi útil a 5 pessoas
Oi Fernanda, é importante deixar claro que essa confusão de papeis pode trazer consequências psicológicas sérias. Você é a mãe dele, não mulher dele, assim como ele é seu filho, não seu namorado. Esses desejos sexuais gerar problemas psicológicos em ambos então é importante sim buscar um acompanhamento para poder avaliar e cuidar dessa dinâmica entre vocês.
Sugiro que os dois iniciem acompanhamento psicológico URGENTE.
Obs.: Se vocês não dispuserem de recursos financeiros para buscar acompanhamento psicológico, procure um centro ou unidade de saúde próximo a sua casa, centros universitários que possuem curso de psicologia também fornecem atendimento gratuito.
Olá Fernanda,
É preciso buscar ajuda para vocês antes que essa situação os levem para acontecimentos com consequências psicológicas irreversível para ambos. Criar um filho com liberdade é diferente da troca que vocês estão tendo. Os limites de mãe e filho pode se romper a qualquer momento se você não colocar limites e ficar agindo como se nada estivesse acontecendo, quando ambos têm consciência do que está acontecendo, só não verbalizao.. Fingir normalidade, não vai ajudar o seu filho, muito pelo contrário. Você pode e precisa estabelecer limites, seu filho é um adulto e não mais uma criança inocente. Sua sexualidade já está aflorada e ele precisa canalizar isso de uma maneira saudável para nao desenvolver traumas que irá prejudicar a relação de vocês e sua vida sexual. Podemos ter uma conversa breve on-line para que eu possa falar como a psicoterapia pode ajudá-la neste processo, abraços
Fer
Voce quer ser mãe dele ou mulher dele?
Voce casaria com ele?
Porque não arranja um marido para você?
Voce pode estar gerando problemas psicológicos com seu filho, pode estar causando problemas, conflitos emocionais no relacionamento com outras mulheres.
Voce permitiu que tudo isso fosse ir acontecendo; não fez nenhum esforço para conversar e explicar pra ele.
Como pretende conduzir isso?
É bem evidente que a dinâmica do relacionamento de vocês é "confusa", no sentido de que papel cada um exerce.
Claro que, se esta situação te incomoda, deve haver busca pela ajuda profissional, tanto você quanto seu filho.
Olá Fernanda, com certeza você precisa de apoio psicológico e o seu filho também para poderem entender o que está acontecendo na relação de vocês.
Espero ter ajudado.
Abraços,
Mariana
Olá Fernanda! Obrigado por escrever. Seu conteúdo reflete o ditado: quando mais livres as pessoas são, mais presas elas ficam. De fato você precisa de ajuda, ele precisa de ajuda. Esse tipo de mistura de vínculos costuma gerar gravíssimas implicações, incompreensões e culpas.
Há tantas mulheres no mundo, há tantos homens no mundo. Certamente a história de vocês, a rotina de vida, a personalidade de vocês, precisam ser estudadas, para que construamos caminhos adequados para buscas sexuais.
Estaremos a disposição. Vocês precisarão de persistência, abertura mental, renúncia a certas liberdades e desejos de buscar o mais fácil, o mais próximo, na busca por psicólogos.
Será importante cada qual passar por trabalho individual com psicólogo.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Muitas pessoas sofrem violência. Cada uma delas organiza formas diferentes para enfrentar a questão.
Conte com um de nós, psicólogos. Venha a nós, com mente aberta, persistência, disciplina e regularidade.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
