Bom dia!
Sou casada há 11 anos, e meu esposo está cada dia mais afastado,j á me traiu com mulheres da vida então não confio nele, se ele sai pra ir na farmácia acho que está me traindo, aí vou conversar com ele e ele já me chama de louca e o que me deixa mais triste é que quase não temos intimidade e se cobro isso dele ele me chama de louca, me xinga! Temos 2 filhos então tenho aguentado tudo por eles, não sou formada e dependo dele 100%. Não sei o que eu faço mas acaba que estou paranoia só queria viver em paz, mas é tudo que não tenho! Tento conversar com ele mas ele não dá brecha e já fala pra deixar ele quieto.
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A melhor resposta
ONTEM, 3 JUL 2024
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Bom dia, Mel!
Sinto muito que você esteja passando por essa situação tão difícil como essa. Parece que você está enfrentando muita dor e frustração em seu relacionamento. Vou tentar oferecer algumas reflexões e sugestões com base na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) que podem ajudar, ok?
É natural se sentir traída, desconfiada e ansiosa após experiências de infidelidade. Embora você tenha mencionado que seu marido não está aberto ao diálogo, é importante tentar expressar seus sentimentos de maneira calma e assertiva. É importante a comunicação clara e não acusatória. Por exemplo, você pode dizer: "Eu me sinto triste e insegura quando não temos intimidade. Gostaria de entender como podemos melhorar isso juntos."
Priorize seu bem-estar mental e emocional. Encontre atividades que lhe tragam prazer e relaxamento. Se possível, busque apoio de amigos, familiares ou até mesmo um psicólogo para compartilhar suas preocupações e encontrar suporte. Um profissional pode ajudar a desenvolver estratégias para lidar com seus sentimentos e melhorar suas habilidades de comunicação.
Porém, além de tudo isso é essencial que você pense em desenvolver um plano de segurança e estratégias para aumentar sua independência. Isso pode incluir buscar qualificações, aprender novas habilidades ou procurar formas de apoio financeiro. Ter um plano pode proporcionar uma sensação de controle e reduzir essa ansiedade. É cruel sermos 100% dependentes de outra pessoa, não sei quais foram os fatores que te levaram a vivenciar essa situação atualmente, mas é desumano, é o momento de você se reconhecer!
E lembre-se de que seus filhos também são impactados pelo ambiente em casa. Proteger o bem-estar emocional deles é crucial, né?
Se a situação se tornar insustentável, considere procurar orientação legal. Mesmo que você dependa financeiramente de seu marido, existem recursos e apoios disponíveis para pessoas em situações de vulnerabilidade.
Por fim, ninguém merece viver em um ambiente de desrespeito e desconfiança. Você merece paz e respeito, e é importante reconhecer seu valor e buscar formas de melhorar sua situação. Não hesite em buscar apoio profissional para ajudar a navegar por esses desafios complexos.
Eu espero realmente que você fique bem!
Um abraço,
Lúcia Martins
27 JUN 2024
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Mel
Se você é 100% dependente dele, vai ter que suportar ele...
Se quiser resolver este incômodo, precisa deixar de ser dependente.
Pode ser aos poucos, mas este é o caminho.
Abraços
26 JUN 2024
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Boa tarde, Mel! Obrigado por se colocar. Não podemos continuar condição de depender cem por cento de outra pessoa. Isso é uma impossibilidade, uma grande inadequação. Não sabemos a idade de seus filhos, não sabemos os fundamentos para teu esposo te chamar de louca. Por outro lado você escreve aqui porque deseja construir uma solução melhor para isso. Não é adequada a falta de intimidade, assim como não é adequado o distanciamento. De outro lado, marido e mulher precisam viver relação de confiança. As pessoas precisam ser a preponderância da paz, da harmonia interior.
Vamos aprofundar reflexão?
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.