Dividida entre razão e coração. O que fazer?

Feita por >Viviane Leles · 6 jan 2021 Dependência emocional

Meu nome é Viviane, tenho 32 anos, sem filhos e há pelo menos 2 anos e 4 meses, meu casamento já não ia bem. Ambos trabalhavam muito, dedicávamos pouco tempo um ao outro. Meu ritmo de trabalho diminuiu e comecei a notar o que estava acontecendo. Existia respeito, aceitação e cuidado, mas a intimidade sexual era escassa e de pouca qualidade. Conversei várias vezes, mas não conseguíamos mudar essa situação. Decidi então, empurrar com a barriga.

Nesse período, conheci um rapaz 6 anos mais jovem. Alegre, tirava de mim os melhores sorrisos e, consequentemente, tínhamos uma afinidade sexual absurda! Em dois meses, notei que estávamos nos apaixonando, tentei evitar que pudesse render mais, porém, não consegui. Eu queria e precisava viver aquilo. O tempo foi passando...

Meu marido notou minha mudança de comportamento (eu já não mais questionava como estávamos vivendo), pra mim tinha se tornado cômodo, na verdade. Logo, pedi a separação. Não queria mais conviver com ele, mesmo o admirando muito! Estava perdidamente apaixonada (ou encantada, talvez), tudo era recíproco. De imediato ele hesitou, mas continuei vivendo a minha vida como se estivesse solteira (saía quando queria, dormia fora e etc). Ele decidiu sair de casa quando entendeu que eu havia tomado a decisão por nós.

Fui viver meu romance e evitava que isso fosse público. Poucas pessoas sabiam, afinal, queria poupar meu agora ex-marido. Estava mega feliz! Meu namorado me fazia eu me senti desejada, cuidava de mim com muito amor, respeito e admiração (sim, ele me admirava). Com o passar dos meses, fui conhecendo vários defeitos do "namorado": imaturidade, falta de compromisso no trabalho, falta de perspectivas de futuro e etc). Isso começou a me incomodar. Era perfeito em muitas questões, mas em outras, deixava a desejar. Dei um basta! Precisava pensar no meu futuro! Chegou a um ponto de fazer papel de mãe dele, não estava certo.

Mesmo diante dessa situação, ficar longe dele me deixava mal, triste. Adquiri uma dependência emocional, creio eu. Não sei explicar! Tivemos vários flashbacks...na hora era maravilhoso, mas depois eu caía na real de que ele não seria um bom marido e os papeis estavam invertidos, batia uma depressão profunda. Me mantive forte! Ele quase enlouquece com a minha ausência e eu também. Já não sei mais se isso é amor, sinceramente.

Em algumas semanas meu ex marido aparece. Tenta me reconquistar... tudo foi diferente. Me vejo em uma situação de que preciso pensar no futuro, em família e etc. Afinal, tenho 32 anos e o tempo estava passando. Decidi retomar o casamento, mas não estou feliz! Agora existe um peso enorme: decidi reatar e não posso mais voltar atrás. Meu esposo vai sofrer demais, não sei como vai lidar com isso. É muito doloroso só de imaginar. Choro todos os dias. Estou dividida!

Por favor, preciso de ajuda para lidar com essas questões e entender o que é melhor pra minha vida. Não sei como fazer isso sozinha!

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A melhor resposta 7 JAN 2021

B dia Viviane, vc precisa de ajuda profissional. Essa dependência e dificuldade de estabelecer limites.
No seu novo relacionamento q vc decidiu retomar, procure conversar mais acertar alguns erros do passando.
Se precisar de ajuda profissional sou Mônica psicológa

Monica Mesquita Psicólogo em Rio de Janeiro

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7 JAN 2021

Olá Viviane...
Primeiro precisa resolver a necessidade que tens de resolver a cobrança interna.
Depois, combinar com seu marido sobre a forma de vida que vão ter a partir de agora, esclarecer tudo e não deixar o não esclarecido por esclarecido, não deixar nada no "suponho..."
Em terceiro lugar, podem investir em Psicoterapia de casal para manter a individualidade de cada um, se realizar e ao mesmo tempo compartilhando a vida de casal.

Geime Rozanski Psicólogo em Brasília

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7 JAN 2021

Olá Viviane! Obrigado por escrever. Paixões são perfeitas, são rápidas, amores temperados por momentos de paixão, precisam ser administrados, conduzidos. Nem todos os tempos de cada movimento emocional/racional, você quantifica. Pelo texto, supõe-se que não há tempo suficiente para se apropriar das razões das decisões. Sendo isso será preciso amadurecer. Construção demoram, destruições são rápidas, reconstruções são mais complexas. Enquanto ainda não pudemos reconstruir, nos abrigamos em abrigos não tão sólidos. Se visualizarmos com clareza o abrigo que estamos construindo, lidaremos melhor com o abrigo provisório.
Será bom você poder contar com o alargamento científico propiciado por uma caminhada com a ajuda de um psicólogo.
Procure por um de nós.
Prudência!
Abraços virtuais (em tempos de aumento grave da pandemia, evitemos mortes: máscara, higiene, distanciamento físico, senso de comunidade, empatia, Ciência!)

Ary Donizete Machado - psicólogo clínico.

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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7 JAN 2021

Olá Viviane..
Compreendo que está passando por um momento muito delicado, pois no casamento não encontrava o que tanto almejava, optando por buscar isso em outra pessoa.
Depois de um tempo percebeu que a pessoa com quem se relacionava era muito imatura para você e resolveu reconstituir seu casamento.
Vejo que em todo esse processo faltou diálogo, falta de comunicação, de expressar sentimentos e contar a verdade sobre os acontecidos.
Sim, você deve pensar em você, no que busca e almeja para sua vida.
Deve dar prioridade ao que lhe proporciona prazer.
Oriento você a buscar ajuda de um psicólogo para compreender seus sentimentos, entender seu momento e tudo o que estas vivenciando. Definindo o que realmente quer para seu futuro.
Busque seu autoconhecimento, seu fortalecimento emocional e aumentar sua autoestima.
Defina suas prioridades.
Independente da escolha, procure dialogar mais com seu parceiro, passear, expor seus sentimentos e compreender o que se passa com ele também.
Espero poder ajudar.
Fico a disposição.
Abraços Francieli

Francieli Cristina Wingert Psicóloga Psicólogo em São Miguel d'Oeste

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