Casei a 12 anos, não do jeito que queria... mas do jeito que ele quis.
Com 7 anos de casada descobri que estava grávida e que ele me traia com uma colega há 2 anos...
Ele ficou comigo. Eu passei uma gravidez triste e conturbada.
Tivemos nosso filho e tudo melhorou..tudo ficou lindo. Porém quando nosso filho tinha 2 anos, descobri uma nova traição. Ele desmentiu. Eu deixei para lá...comecei a viver triste...sem amor...sem nenhum tesao...mudamos há 3 anos e vivemos uma vida calma. Mas sem nenhum sexo. Ele cresceu no trabalho e se tornou meu chefe (trabalhamos na mesma empresa) mas temos um casamento pelo filho e sem romance, sem carinho.
Conheci outro homem que me interessou demais. Ele tbm se interessou e acabamos nos relacionando.. e foi e continua sendo mágico há 6 meses... ele que que eu me separe para namorar-mos. E eu, na tranquilidade do meu lar, do meu emprego e na tranquilidade financeira... tenho medo de entrar em um barco furado... e perder o lar que hoje meu filho cresce tranquilo.
Não sei o que fazer...
Embarco nessa paixão e começo minha vida com meu filho mas com dificuldades no trabalho nesse momento e menos conforto. Para viver e tentar com esse novo homem. Ou deixo do jeito que está e fico assim mesmo...
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9 MAI 2017
· Esta resposta foi útil a 34 pessoas
Olá Sinara,
A vida tá boa "do jeito que ele quer"... cadê você nesse casamento? Nessa re-lacão? Relação é via de mão dupla e a responsabilidade de tudo estar como está é de vocês dois! Ele trai e vc permite, ele quis casar do jeito dele e vc permitiu...
Quem cala consente e você tem feito muitas conseçoes não é mesmo?
Você fala de um casamento pelo seu filho... não jogue essa responsabilidade pra ele...
O que de pior poderia acontecer no caso de uma separação? O confronto que vc tem evitado desde sempre?
Sugiro que você resolva essa questão primeiro para depois envolver ou não um terceiro nessa história.
Desejo de coração
Boa Sorte nessa decisão!
Um beijo
Erica Taylor
Psicóloga Clínica
Niterói Icaraí
A Psicoterapia tem como objetivo auxiliar pessoas em sofrimento, ou dificuldades com a vida, e que não conseguem resolver sozinhas.
Durante a terapia, o analisando é convidado para explorar seis afetos, pensamentos, comportamentos e fantasiadas presentes no cenário de seu sofrimento. Atenciosamente, Aline M.S.
Olá, Sinara.
Então estas me dizendo que ficaria numa relação por tranquilidade em vários sentidos, você realmente sente-se tranquila, pois não vejo tranquilidade num mundo onde não tem voz própria e vontades. Quanto ao seu filho, ele continua com todos os direitos legais, então terá seus direitos. Pense em você, onde está você nessa história... Procure por um psicólogo, ele te ajudará a entender melhor seus sentimentos.
As perguntas são: o que te faz ficar nessa relação desleal por tantos anos? Qual é a SUA dependência? O que você procura?
Qualquer decisão que você tomar envolve perdas e ganhos...
Procure (pessoalmente) um psicólogo para um fortalecimento emocional e busca de estrategias para esse enfrentamento (por qualquer decisão tomada).
Não tenho a resposta, mas tenho algumas perguntas. A que preço você está levando esse relacionamento? A que preço vale levar um casamento sem tesão? A que preço o comodismo do conforto supera a liberdade? A que preço você trai seu marido da mesma forma que ele fez com você? Ser feliz, construir uma vida, conquistar tudo novamente, não tem preço, mas tem muito valor. Quem pensa muito em ter acaba esquecendo-se de ser, passa pela vida tendo tudo e pode terminar sendo nada.
Palavras podem ser duras, mas não sou o psicólogo bonzinho que lhe diria o que fazer sem te fazer pensar.
Mexa-se, não é por um novo relacionamento, não é por outro homem, é por uma vida de verdade
Prezada Sinara,
Sugiro que seja procurado auxílio para detalhar melhor a sua relação conjugal, bem como explorar alguns aspectos de sua forma de se relacionar no modo geral. Desta forma, será possível compreender e possibilitar o surgimento de novas alternativas diante à sua dúvida.
Att.
Vanessa Almeida
Psicóloga clínica e hospitalar
Olá Sinara!
Em nenhuma das decisões existem garantias de sucesso e ambas envolvem perdas e ganhos. O ideal é que você procure ajuda de um psicólogo para que através do processo de autoconhecimento e fortalecimento emocional seja possível compreender melhor suas emoções, mágoas do passado, perspectivas para o futuro e tomar decisões com mais segurança.
as respostas estão dentro de você. Mas percebo dificuldades em usar sua autonomia enquanto pessoa e mulher. Fazer escolhas faz parte da vida. Dizer sim ou não para algo implica em ganhar algumas coisas e perder outras. Esta avaliação do que é mais importante para você neste momento e as consequências da sua decisão devem ser levantadas e avaliadas por você. Uma psicoterapia pode lhe auxiliar neste processo. Mas a decisão do que fazer precisará ser sua. Decidir não fazer nada, também é decidir. Permaneço a Disposição. Att., Psicóloga Simone P.e R. Dias
Pela sua descrição, me parece que você se abstém de suas escolhas, responsabilizando o outro pelos rumos que você deixou sua vida tomar. É importante entender que deixar que os outros escolham é uma forma de escolher. Dessa forma, você também é responsável por sua atual situação.
Essa separação me parece estar rondando seu relacionamento há anos, e cada vez mais você se prende num emaranhado de coisas. Não sei de sua situação financeira, algo que pode ser complicado num divorcio, e ainda mais quando você leva sua relação também para o espaço profissional. Você e seu marido estão ligados, e não apenas pelo filho. Me parece que são esses vínculos que estão mantendo seu casamento, ao invés do afeto. Por você, vale a pena continuar? Mesmo com a separação ele continuará sendo pai e você mãe. Isso não muda, o que não justifica um "casamento pelo filho".
Você disse que esse outro homem quer que você se separe. Mas o que você quer? Será que ele é uma desculpa para você se separar sem escolher? Assim como casou do jeito de seu marido, e mantem o casamento pelo filho? É uma escolha deles ou sua? Será que você não se deixa levar sempre pelo fluxo?
Penso que é importante você avaliar o que é mais importante para você, o que você quer, e assumir uma postura ativa, não empurrando as decisões esperando que elas se resolvam sozinhas. Caso você permaneça na dependência dos outros, um novo relacionamento não lhe trará muitas novidades.
