Não confiar nas pessoas, não ter sentimentos e agir a culpa não é minha
Quando tinha uns 6 anos, ganhei um brinquedo do meu pai que gostava muito, um caminhão de plástico azul com caçamba preta e uma concha prenta na frente que carregava a caçamba, nunca tive muitos brinquedos uns 3 ou 4 e esse que eu ganhei achava o máximo, acho que fazia 1 semana que tinha ganho, meu primo de uns 3 anos foi lá em casa com minha tia brincamos com ele, meu primo adorou, e quando ia embora, chorou e queria levar o brinquedo que não era dele, eu não queria dar para ele porque gostava muito do caminhão azul e preto, e eu também estava triste e meio que chorando e minha tia com ele no colo e ele segurando firme o brinquedo não queria dar, e ela disse que era para deixar ele levar que depois ele devolvia, eu também quase que chorando não queria deixar porque gostava muito do brinquedo foi quando olhei para a minha mãe e ela falou para mim que era para deixar ele levar que depois ele devolvia e nunca devolveu e ficou marcado na minha infância e acho que levei para vida adulta. E hoje com 53 anos comentei com minha esposa e ela achou muito errado o que minha tia fez comigo devia ser firme falado para o meu primo que o brinquedo não era dele e também minha mãe, os 3 contra mim e pressionando e eu confiei neles e tinha a esperança que o brinquedo seria devolvido. Sempre procurei saber porque eu era assim, e acho que minha esposa me abriu os olhos. Eu sempre fui uma pessoa que quase nunca confiou e ninguém, e quando confiava e confiaça era quebrada ficava muito frustrado e essas frustração eu repassava pra frente fazendo coisas que eu sabia que era errado mais tinha uma justificativa, então não tinha sentimentos e nem remorço e até enganava as pessoas ciente disso. E hoje que descobri isso, sei que isso é o gatilho para ser uma pessoa feliz e honesta com os outros. Isso foi um trauma de infância? Se sim como posso agir para resolver isso? Posso confiar em vocês ou vocês vão só me enrolar? Quero respostas sinceras e não quero ser manipulado.
