Conheci um homem que é 10 anos mais velho que eu, tenho 20 anos. Ele começou me tratando bem e queria me conhecer, mas nunca pude sair com ele. Eu não saia com ele muito por conta dos meus pais, eu sinto que enrolei ele por muito tempo, mas eu nunca tive nada serio com ele. Com o tempo nos conhecemos melhor, mas ele falava muito do meu corpo e quando nos vimos, ele me tratou como uma criança. Ele se revoltava porque eu não podia sair com ele e de como meus pais me controlavam. Com isso, ele começou a me desrespeitar e me xingar, ao mesmo tempo, ele demonstrava gostar de mim. Não entendo, gosto muito dele e ele parece gostar de mim, mas ele muda da água para vinho. Ele me bloqueou e eu já fiz isso com ele também e ele sempre volta. Queria um conselho, eu não quero que ele vá, devo deixar ele ir?
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4 JUL 2024
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Vivi
OK que voce precisa a partir dessa idade, ser mais autônoma, se independizar dos pais, mas é um processo que acontece aos poucos até de fato, ser dona de ti mesma. Você precisa conquistar esta condição, não espere que os pais facilitem isso.
Se ele não compreende isso, não respeita o momento e a situação que estás passando, é melhor deixá-lo ir.
Ele pode conversar com teus pais, explicar o que ele pode oferecer para tranquilizar teus pais.
Isso pode ser apenas interesse no teu corpo, foco no sexo e fica irritado quando é contrariado.
Quem realmente ama, não faz isso.
Bom dia Vivi, no atual conceito da psicologia você esta no final da sua adolescência, que vai ate os 24 anos. Ou seja, ele ter 30 anos, é muita diferença de idade. De inicio sugiro para você namorar próxima a sua faixa etária, cuidando para não virar alvo de pervertidos, como pode ser a sua situação atual. Eu sugiro você fazer terapia, parece muita ilusão lendo seu relato. E além dessas fantasias que você criou com ele, ainda tem violência psicológica da parte dele (xingar, desrespeitar, cobrar, diferença de idade). Acho muito triste quando as pessoas se envolvem em relacionamentos sem consciência emocional, as consequências nunca são boas. Busque ajuda, cuide de você primeiro. Ame-se. Cordialmente,
Lisiane Hadlich Machado
Psicóloga, Psicanalista.
Bom dia, Vivi! Grato por se colocar. Pelo que descreveu, certamente você precisa revisar seus direcionamentos. Em primeiro lugar é extremamente inadequado e irreal pensar a hipótese de "deixar" ou não o outro ir. Não há como considerar esse conceito de "deixar". As pessoas vão ou ficam por elas, você aceita ou não por si. Os pais, na quase totalidade das vezes, querem o bem de seus filhos, vivenciam mais experiência, não estão envolvidos emocionalmente, cegados pela paixão. Assim sendo os pais querem ajudar seus filhos. Diferença de vinte para trinta anos, é diferença muito significativa para essa idade. Caso fosse oitenta e setenta anos, seria menos significativa.
Você não pode explicar tuas limitações por teus pais.
Você está destacadamente imatura.
As pessoas precisam, mais ou menos até os vinte e sete anos de idade, dada a complexidade de nossa sociedade, dada a profundidade da natureza humana, vivenciar como prioridade, estudos sérios e consistentes, trabalho comprometido, esportes coletivos de contato, grupos de estudos, grupos de teatro, esportes coletivos de contato, artes, excursões, dança, viagens, mais especialmente turmas de colegas e conhecidos de convivência frequente de colegas e conhecidos que sejam éticos e saudáveis. Namoros devem ser experiências secundárias, para que treine o amadurecimento, para que se entenda melhor a profundidade da natureza humana, nesse aspecto.
Vamos amadurecer?
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
Olá! Ninguém poderá interferir na sua decisão, mas como profissional aconselho mensurar os benefícios e prejuízos, por exemplo: você gosta dele, mas ele “falou do seu corpo, tratou como criança, desrespeitou, xingou” e vocês ainda nem tem nada sério. Outro ponto, ele “se revolta por seus pais não deixarem você sair”, o que é um cuidado genuíno dos seus pais. Será que ele se preocupa e tem interesse em cuidar de você ou está interessado somente no seu corpo? Terceiro ponto, “bloqueia e volta”, será que existe maturidade emocional suficiente para que ambos possam construir uma relação saudável? Espero ter ajudado de alguma forma. Caso precise, fique a vontade para contar comigo!
O mais importante é você está atenta a seus próprios sentimentos e impressões você mencionou vários pontos de atenção para o comportamento do seu parceiro essa mensagem que ele passa para você é extremamente confusa e faz parte de uma dinâmica que as vezes se estabelece sem que ambos percebam mais que funciona para te manter em um relacionamento onde pelo seu relato existem motivos para você sair, seria muito interessante saber mais de história de vida de vocês para uma compreensão melhor dos fatos e para trilharmos o melhor caminho de escolha no momento, estou a disposição conte comigo, fico no aguardo do seu contato.
