Minha sobrinha começou a fazer xixi no vaso com 1 ano, mas usava fralda para fazer coco e dormir. Começou a querer fazer coco no vaso e fez por alguns dias mas teve uns dias que ficou constipada e quando fez doeu e sangrou, desde então ela não quer fazer coco, nem no vaso e nem na fralda. Ela fica segurando e não faz, sapateia e segura a bundinha com a mão e chora mas não quer fazer. O pediatra disse pra colocar supositório todos os dias pra sair o coco pq ela não tem dificuldade de formar as fezes mas não consegue eliminar elas. Minha cunhada está desesperada com medo do trauma de ter que colocar supositório nela todos os dias, como podemos tratar isso?
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24 MAI 2020
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Olá Carol!
Nesse caso, a criança já está apresentando um quadro de medo relacionado ao ato de evacuar. O melhor a se fazer, nesse caso, é buscar um profissional de psicologia para atendê-la, avaliá-la e intervir quanto à esse medo que ela está sentindo. Esse profissional poderá, através de formas lúdicas e exemplificadas, trabalhar a desmistificação do ato de evacuar, bem como retirar esse aspecto de medo em que está envolto esse ato fisiológico por parte da sua sobrinha. Um bom profissional poderá ter as ferramentas e os recursos necessários para lidar com isso, peça que ele explique à vocês como funciona, e assim poderão se sentir mais seguras.
5 JUL 2022
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Olá Carol.
É comum crianças pequenas apresentarem dificuldades para sair das fraudas. Quanto mais calma ficar a mãe, mais passa segurança para a criança. Ela pode dar refeições que solte as fezes já que quer evitar certos medicamentos.
Jane Assunção
25 MAI 2020
· Esta resposta foi útil a 1 pessoas
Olá Carol! Grato por participar. Pelo relato ela começou a controlar o xixi com um ano de idade, começou com o cocô, mas depois parou. Provavelmente o encontro entre a musculatura e a comunicação neurológica, não estavam ainda tão afinados. O esforço e controle necessário, era muito grande para ela, naquele momento. (Algo bastante comum de ocorrer). De outro lado, o bolo de fezes, possivelmente está muito ressecado. Assim é preciso com muito afeto, brincadeira, tolerância, paciência e modificação de alimentação e ritual de ensinamento do controle de cocô e aprendizagem de uso vaso. Lembre-se, a criança precisa ver isso como algo que os adultos lidem bem, com afeto e empatia (colocar-se no lugar da criança). Outra questão a pensar é a rotina de vida da menina. Estou à disposição para aprofundamentos. Abraços virtuais (em tempos de pandemia saia de casa somente para o que for necessário, com máscara, higiene e distanciamento físico: uma morte a mais evitada, vale toda a vida preservada!) Ary Donizete Machado - psicólogo clínico.