Ansiedade, o que fazer
A ansiedade é um fenômeno psicológico que pode afetar as pessoas de diversas formas e em diferentes intensidades. Segundo a Gestalt Terapia, a ansiedade é uma experiência subjetiva que emerge a partir da interação entre
A ansiedade, como fenômeno cada vez mais relatado nos dias atuais, consiste em não estar no momento presente. Basicamente, todos os nossos recursos de atenção estarão voltados para um assunto que não é presente, mas, apenas uma possibilidade de futuro. Dessa forma, podemos estar nos preocupando com algo que pode nem mesmo se concretizar.
Segundo Perls, Hefferline e Goodman (1997), a ansiedade pode surgir quando o indivíduo se encontra em uma situação em que suas necessidades não estão sendo atendidas ou quando há um conflito interno que não é resolvido. Nesse sentido, a ansiedade pode ser vista como um sinal de que há algo que precisa ser integrado ou resolvido para que o indivíduo possa se sentir mais equilibrado e satisfeito.
De acordo com a Gestalt Terapia, a ansiedade pode se manifestar de diferentes formas, como por exemplo, através de sintomas físicos como taquicardia, sudorese, tensão muscular, entre outros. Além disso, a ansiedade também pode estar associada a pensamentos e emoções negativas, como medo, preocupação, insegurança e desamparo.
Para a Gestalt Terapia, o processo terapêutico pode ajudar o indivíduo a lidar com a ansiedade, uma vez que o terapeuta ajuda o paciente a se conectar com suas emoções e sentimentos, a fim de identificar as necessidades que estão sendo negligenciadas ou reprimidas. Dessa forma, o paciente pode aprender a se autorregular e a lidar de forma mais saudável com a ansiedade, integrando-a em sua experiência de vida.
Segundo Yontef (1998), a Gestalt Terapia oferece uma abordagem holística e humanística para o tratamento da ansiedade, uma vez que valoriza a relação entre o terapeuta e o paciente, a integração dos aspectos cognitivos, emocionais e comportamentais da experiência humana e a promoção do autoconhecimento e da autenticidade.
Outro autor importante da Gestalt Terapia, Erving Polster (1987), enfatiza a importância da criatividade no processo de lidar com a ansiedade. Ele defende que a expressão criativa, seja ela através da arte, da escrita ou da dança, pode ajudar o indivíduo a explorar suas emoções e a integrá-las em sua experiência de vida.
Em resumo, a Gestalt Terapia entende a ansiedade como uma experiência subjetiva que surge a partir da interação entre o indivíduo e o seu ambiente. Essa abordagem valoriza a relação entre o terapeuta e o paciente, a integração dos aspectos cognitivos, emocionais e comportamentais da experiência humana e a promoção do autoconhecimento e da autenticidade. Além disso, a expressão criativa pode ser uma ferramenta valiosa para lidar com a ansiedade.
Sinto que tenho ansiedade, o que fazer?
Se você está sentindo que tem ansiedade, o primeiro passo é buscar ajuda profissional. Existem muitos profissionais capacitados para ajudar a lidar com a ansiedade, como psicólogos e psiquiatras. Que poderão ajudar a identificar as causas da sua ansiedade e a desenvolver estratégias para lidar com ela.
Além disso, existem algumas práticas que podem ajudar a lidar com a ansiedade no dia a dia:
Prática de mindfulness: o mindfulness é uma prática que ajuda a manter o foco no momento presente, o que pode ajudar a reduzir a ansiedade. Existem muitos aplicativos e vídeos na internet que podem ajudar a praticar o mindfulness.
Exercício físico: a prática de atividade física pode ajudar a reduzir a ansiedade, pois libera endorfina, um hormônio que promove a sensação de bem-estar.
Meditação: a meditação é uma técnica que ajuda a acalmar a mente e reduzir a ansiedade. Existem muitos aplicativos e vídeos na internet que podem ajudar a praticar a meditação.
Respiração profunda: a prática de respiração profunda pode ajudar a reduzir a ansiedade, pois ajuda a relaxar o corpo e a mente.
Lembre-se de que cada pessoa é única e pode ter necessidades específicas para lidar com a ansiedade. Por isso, é importante buscar ajuda profissional e experimentar diferentes práticas até encontrar as que funcionam melhor para você.
referências:
PERLS, F. "HEFFERLINE e GOODMAN (1997) Gestalt–Terapia." São Paulo: Summus.
YONTEF, G. M. (1998). Processo, diálogo e awareness: ensaios em Gestalt-terapia. Summus Editorial.
As informações publicadas por MundoPsicologos.com não substituem em nenhum caso a relação entre o paciente e seu psicólogo. MundoPsicologos.com não faz apologia a nenhum tratamento específico, produto comercial ou serviço.
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