3 pilares para tratar ansiedade: terapia, remédios e autoajuda

​A ansiedade é um transtorno sério, que afeta mais de 260 milhões de pessoas no mundo. Se você sente na pele seus efeitos, confira a seguir os 3 pilares para garantir um tratamento efetivo.

25 OUT 2017 · Leitura: min.
3 pilares para tratar ansiedade: terapia, remédios e autoajuda

A ansiedade é um transtorno sério, que afeta mais de 9% da população brasileira, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No mundo, mais de 260 milhões de pessoas têm que conviver com o problema diariamente.

Os sintomas são diversos, podendo variar de pessoa a pessoa. Se pensamos em sinais físicos, os mais comuns são taquicardia, sudorese, tremores e irritabilidade. No plano psicológico, nervosismo, dificuldades de dormir e um medo constante e sem motivo são apenas algumas das manifestações habituais.

Qualquer especialista na área coincidirá: a ansiedade precisa ser tratada para que a pessoa consiga retomar seu equilíbrio e recuperar sua qualidade de vida. Nesse sentido, é importante destacar que há três pilares que sustentam o tratamento: o acompanhamento psicológico, o suporte medicamentoso e as terapias alternativas e autoajuda. Saiba mais a seguir.

Psicoterapia para a ansiedade

Há diferentes abordagens que ajudam a entender o que está provocando a ansiedade, assim como encontrar os recursos necessários para minimizar os sintomas. Este pilar é fundamental para, além de trabalhar o autoconhecimento, recuperar a autoconfiança que permite enfrentar o quadro e impedir uma recaída.

Terapia cognitiva-comportamental

Para muitos psicólogos, é uma das abordagens mais eficazes na hora de lidar com o problema da ansiedade. Isso porque quem tem o distúrbio, fica preocupado e angustiado sobre o mundo que o cerca, assumindo uma postura de catastrofização.

Esses padrões de comportamento estão tão arraigados, que a pessoa é incapaz de perceber os erros de julgamento que comete, o que os impede de avançar rumo à cura.

Um dos objetivos da terapia cognitiva-comportamental é justamente demonstrar como nossos pensamentos afetam nosso humor e bem-estar, ensinando a ver o mundo de uma forma diferente, a perceber os perigos reais e a reestruturar a forma de pensar a vida.

Terapia interpessoal

Neste caso, há um entendimento de que a vulnerabilidade para desenvolver a ansiedade está relacionada a aspectos biológicos e sociais (trabalho, relacionamentos, papéis sociais, etc.). Ou seja, há uma relação direta entre saúde mental e problemas interpessoais.

O objetivo central deste tipo de abordagem é ajudar a compreender debilidades, fatores de risco de recorrência do distúrbio, centrando o esforço no aqui e agora.

Psicologia positiva

Focada naquilo que contribui para o desenvolvimento pessoal, a psicologia positiva ajuda a compreender que as preocupações e os desafios na vida são inevitáveis.

Ao compreender essa lógica, a pessoa é capaz de enfrentar cada momento com mais disposição, e desfrutando de todas as etapas do processo.

Mindfulness

Há uma aproximação no tratamento da ansiedade em base aos princípios centrais da meditação budista. É útil para regular os picos de humor e para evitar uma recaída.

Mindufulness é um treinamento para ser consciente do que acontece no momento presente, aprimorando as habilidades de concentração, otimizando a capacidade de decisão, evitando críticas excessivas e contribuindo para um relaxamento físico e mental.

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Medicamentos para a ansiedade

Por se tratar de um transtorno complexo, a forma mais eficaz de enfrentar os sintomas da ansiedade costuma ser aliando terapia e medicamentos.

A primeira, ajuda a pessoa a lidar com a carga psicológica do distúrbio. Os remédios são os responsáveis por controlar os efeitos físicos, estando divididos em dois grandes grupos: os ansiolíticos e os betabloqueantes.

Quem define o tratamento medicamentoso a ser seguido é o psiquiatra, que analisará o quadro, a intensidade dos sintomas e o histórico do paciente. Os especialistas alertam: é extremamente importante seguir à risca o tratamento, e não abandonar o uso dos remédios receitados sem, antes, conversar com o médico.

A suspensão unilateral do tratamento pode trazer ainda mais problemas para quem tem ansiedade, sendo o principal a recaída, com sintomas ainda mais fortes.

Autoajuda e terapias alternativas

Acredite, você pode colaborar de várias formas com o tratamento da ansiedade:

  • mantendo uma dieta equilibrada
  • fazendo exercícios físicos de forma habitual
  • praticando meditação e yoga
  • mantendo uma dieta rica em omega-3
  • evitando o consumo de álcool e substâncias estimulantes
  • recorrendo aos benefícios da acupuntura
  • fazendo massagens relaxantes

O importante é intender que corpo e mente estão ligados, e que fazer pequenas mudanças de comportamento podem trazer bem-estar global. Se você precisar de ajuda, não deixe de entrar em contato com psicólogos especializados em ansiedade.

Quer ler o relato de uma pessoa que enfrenta a ansidade no seu dia a dia?

Fotos: por MundoPsicologos.com

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Comentários 4
  • Erica Rodrigues

    Creio que a autoajuda mencionada não é se tratar sem supervisão médica. É mudança de vida que a pessoa precisa fazer para melhorar... Enquanto eu não estava fazendo nenhum exercício físico e parei de ir ao psicólogo, a inquietação é deveras irritante. Muito bom o artigo.

  • Line

    Auto ajuda? É sério isso? Gente...

  • Maria Raica Barbosa de

    Matéria importante. Gostei bastante

  • Cátia lindemaier

    Sou muito ansiosa ,tenho tremores nas mãos e estou acima do peso,pois me alimento compulsivamente ,entre outros sintomas...

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