Eu e minha ex tivemos uma boa relação durante quase dois anos, porém nos últimos 2 meses antes do término ela disse que estava com algumas frustrações em expectativas que ela criou em nosso relacionamento. Coisas como eu ser mais carinhoso, grudento e coisas do tipo. Porém sempre do começo minha forma de demonstrar amor e carinho para ela foi incluindo ela em tudo que eu planejava e isso de certa forma não foi o correto, pois devemos viver o presente e não só pensar no futuro. Com isso nós tivemos uma conversa para esclarecer todas essas coisas e melhoras esses pequenos detalhes em mim que davam sim para serem melhorados, após a conversa passou menos de um mês e mostrei minha melhora e evolução e ela mesmo disse que eu tinha mudado e que tinha que ser sempre assim. Certo dia nós saímos e passamos muito bem aquele dia, passaram dois dias ela disse que não conseguia esquecer a conversa que tivemos e precisava lidar com esses pensamentos dela sozinha e não conseguia se resolver dentro de um relacionamento. Essa foi a primeira "dificuldade" que tivemos em nosso relacionamento e ela acabou me deixando. Me culpo de certa forma por não ter me entregue tanto nesse quesito de grude e etc, porém sempre reconheci e sempre estive disposto a melhorar, porém ela não conseguiu tentar, ela não tentou e nem me deu tempo para isso como disse que faria. Após o término ainda nos encontramos duas vezes pessoalmente e ela alimentou esperanças de voltarmos, me tratava com carinho, dizia que me amava, mesmo eu sendo meio distante para não invadir o espaço dela, com isso já se passaram pouco mais de um mês e não estamos nos falando a duas semanas.
Não sei o que fazer, não sei se devo tentar me reaproximar, saber como ela estar e chamar para fazermos algo divertido como por exemplo um boliche, para não ficarmos falando sobre o relacionamento e nem em voltar nossa relação. Indiquei que ela fosse a um psicólogo para melhorar isso pois ela me disse que tinha uma base de relacionamento em redes sociais e falei que isso não iria a ajudar, pois tudo que o povo mostra é a parte boa e ninguém sabe os bastidores.
Enfim, amo ela e quero tentar um recomeço pois sei que mudei e sou uma nova pessoa hoje, porém se ela não aceitar meu convite e resolver continuar afastada eu sinto que já estou bem em relação a isso e não me machucaria tanto mais.
Por favor me ajudem, o que devo fazer?
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2 JUL 2024
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Oi, Alan!
Compreendo que você esteja passando por um momento difícil e buscando orientações sobre como proceder. Vamos refletir juntos?
Precisamos reconhecer que você fez esforços para melhorar e que ela também percebeu essas mudanças. Isso é positivo e mostra sua capacidade de adaptação e crescimento. No entanto, também é essencial entender que mudanças pessoais são valiosas por si só, independentemente de serem reconhecidas ou aceitas por outra pessoa.
A sua ex-parceira mencionou a necessidade de lidar com os próprios pensamentos sozinha e respeitar esse espaço também é crucial. A comunicação e a reconciliação só são possíveis quando ambas as partes estão prontas para isso. Forçar uma reaproximação pode não ser a melhor abordagem neste momento.
Incentivar a busca de ajuda profissional foi uma atitude muito sensata. Manter essa postura e, se possível, também buscar terapia para si mesmo pode ser extremamente benéfico. Um terapeuta pode ajudar você a navegar por esses sentimentos complexos e a desenvolver estratégias para lidar com essa situação de maneira saudável e também para prepará-lo para futuros relacionamentos.
Enfim, independentemente do resultado, continuar focado no seu próprio crescimento e bem-estar é essencial. Mantenha-se ocupado com atividades que você gosta, invista em suas amizades e hobbies, e continue trabalhando nas mudanças pessoais que você identificou como necessárias e se decidir se reaproximar esteja preparado para qualquer resposta dela. A aceitação de que você fez o seu melhor e que o futuro pode reservar outras oportunidades, mesmo que elas não sejam com ela, pode trazer uma sensação de paz!
Lembre-se de que relacionamentos são uma via de mão dupla, e ambos os parceiros precisam estar na mesma página para que funcione. Seja gentil consigo mesmo durante esse processo e permita-se sentir todas as emoções que surgirem. Isso faz parte do crescimento.
Espero que essas reflexões ajudem você a tomar uma decisão que esteja alinhada com seus sentimentos e valores!
Um abraço,
Lúcia Martins
3 JUL 2024
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Alan
Pare de se sentir culpado!
Você está sendo expert em lidar com ela, mas não precisa se esmerar pra ela... seja para você mesmo.
Você está se dedicando a ela, mas ela precisa fazer por merecer.
Portanto, viva a tua vida. Seja e viva com alegria, ceja vibrante e realizado em tudo o que faz.
Ela perceberá que você é feliz e não vai querer te perder, mas seja verdadeiro, não te condicione a ela.
Cada um nasceu para se realizar e ser feliz; cada um tem a responsabilidade sobre si mesmo apenas.
Conviver com outra pessoa é ótimo desde que cada um se responsabilize em resolver os seus conflitos, as suas encrencas individuais, particulares.
Tudo o que não foi resolvido na esfera individual será jogado sobre o companheiro (a). Não assuma o que não é teu.
Como casal, como namorados, podem discurir como conviverem juntos, um auxiliando o outro na superação de conflitos, mas não julgando o outro pelos conflitos e dificuldades.
Você tem teus problemas emocionais para solucionar, gerados desde a gestação...
Ela também tem os seus e precisará enfrentar na esfera individual.
Sim pode tentar reatar sim, mas desde que esclareçam o que cada um precisa fazer.
Não é você se condicionar aos ditames dela.
Se ficar com essa visão... não vai durar, não vai funcionar
2 JUL 2024
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Olá, Alan, sinto muito por sua situação.
Ao invés de te dizer o que fazer, quero te fazer um convite a refletir sobre uma coisa: O que você acha que aconteceria se fizesse esse convite que mencionou na pergunta?
Pense em 3 possíveis cenários, no qual um deles é o pior que poderia acontecer, o segundo é o melhor e o terceiro é um intermediário. Com os cenários pensados, pense em qual deles é o mais provável de acontecer. Isso vai ajudar a pensar um pouco mais claramente sobre se deve ou não chamá-la para sair.
Sobre o problema que separou vocês, você acredita que pode conviver pacificamente com ela sem que ele seja resolvido?
Pergunto isso pois, por amor se busca e pela razão se convive...
Faça um balanço entre o que quer e o que tolera, assim saberá se deve ir atrás dela ou não.
Espero ter ajudado um pouco.
Te desejo tudo de bom.
2 JUL 2024
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Bom dia, Alan! Obrigado por se colocar. Um término deve ser pensado com responsabilidade, para que não caia em descrédito. Da mesma forma um envolvimento precisa ser amadurecido para que gere razoável tempo de durabilidade. Considerando que é preciso pensar, pesquisar, observar, conhecer aos poucos, antes de começar a namorar; também não é adequado terminar sem antes dialogar, conversar, tentar se melhorar. Uma vez terminado, é preciso que se respeite a decisão, que se busque outros caminhos para a vida. Ninguém se modifica o suficiente se estiver com a cabeça voltada para reatar com a pessoa da qual desistiu ou foi reprovado. Assim sendo, você precisa de muito mais tempo para amadurecer, para se modificar, do que está imaginando.
Reatar sem amadurecimento, sem modificação profunda, implica desrespeitar decisão anterior, sem modificação profunda que a justifique. Ninguém se modifica o suficiente em menos de três anos, mesmo assim esses três anos tem que acontecer sem estar querendo voltar. Não há volta. A vida não para. As pessoas estão em constante modificação.
Assim sendo, na verdade você precisa namorar consigo mesmo, precisa amadurecer, vivenciar amadurecimento com turmas de colegas e conhecidos que sejam éticos e saudáveis, com estudos consistentes, com trabalho envolvente, com prática de esportes coletivos de contato, com teatro, arte, cultura, viagens, dentre outras situações de entendimento da cultura e da natureza humana.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.