Como diferenciar os sinais

Feita por >Stella · 10 jul 2023 Abordagem psicológica

Oi gente, boa tarde!
Me chamo Stella e estou passando por uma situação que não sei como distinguir.
Eu sinto muito a necessidade de ficar sozinha (e isso é constante, todos os dias) e nesse período de tempo, não estou triste, pelo contrário, ouço minhas músicas e aproveito meu tempo comigo mesma, geralmente feliz e me sentindo muito bem assim. Confesso que às vezes me bate alguma tristeza, mas é por algo que lembrei e acabou me afetando, porém isso acontece poucas vezes e não estraga meu dia completamente.
Ultimamente tenho sentido uma necessidade muito grande de sair de casa, pois onde moro, meus parentes fazem coisas que me irritam, que não condiz com minhas visões e isso acaba me prejudicando, pois de certa forma, me afeta. Estou, também, focada em novos projetos na minha vida e não consigo dar um passo adiante, pois meus parentes me atrapalham/atrasam de alguma forma.
Lembrando que eu sinto isso na maior parte das vezes com meus parentes; alguns amigos tenho vontade de manter por perto e tudo mais, porém quando me chamam para sair, não tenho vontade. E o problema é que às vezes me sinto um pouco abandonada, sendo que sou eu que não quer sair.
Também gostaria de deixar claro que eu amo minha família, porém eu me sinto deslocada perto deles por conta do que fazem/agem/falam, então preciso dessa distância frequentemente.
Eu queria entender se isso não é algum sinal de depressão, de irritabilidade, ansiedade ou se realmente preciso de novos ares.
Agradeço a ajuda!

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A melhor resposta 12 JUL 2023

Oi Stella
Fica tranquila... não há qualquer anormalidade.
Voce está correta em sentir-se bem sozinha, de querer afastamentos constantes, principalmente dos parentes.
Mas precisa sim de esclarecimentos, se conhecer, saber quem é e qual o seu objetivo de vida.
Stella, voce apenas nasceu através dos seus pais, mas não é deles.
E nasceu para se realizar e ser feliz.
Pode fazer o que voce quiser... a Vida te deu a liberdade e o poder de sempre fazer novas escolhas.
Faça Psicoterapia para conhecer a si mesma, sua verdadeira identidade, seu propósito de vida, saber como a tua mente funciona e como construir a tua realidade e ao mesmo tempo, saber lidar com o sistema, com o meio, em benefício seu.
Abraços

Geime Rozanski Psicólogo em Brasília

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12 JUL 2023

Olá Stella,

Tem muitas coisas para se compreender sobre sua queixa, que em psicoterapia seria mais fácil refletirmos sobre. Vou te responder com alguns questionamentos do que escreveu aqui. Você diz "Eu sinto muito a necessidade de ficar sozinha" e "necessidade muito grande de sair de casa", o que seria esse " muita necessidade"? Se você não sair de casa, o que acontece? Como será permanecer onde está hoje? Se você se sente bem nos seus momentos sozinhas, por que a possibilidade de não ser algo bom?

Mais importante que um diagnóstico, é olhar para os pontos que te angustia e trabalharmos para que não te causem sofrimento. Um diagnóstico é só um rótulo que limita muitas pessoas de viverem sua vida com liberdade.

Espero ter te ajudado e me coloco a disposição para conversarmos mais, um processo de psicoterapia pode te proporcionar maiores reflexões e autoconhecimento.

Um abraço.
Psicóloga Ariane Morão.

Ariane Morão Psicólogo em São Paulo

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12 JUL 2023

Olá, Stella!

Entendo que você esteja passando por um momento em que sente uma necessidade constante de ficar sozinha e que isso lhe traz uma sensação de bem-estar e felicidade. Você mencionou que consegue aproveitar seu tempo consigo mesma, ouvindo música e se sentindo bem na maior parte do tempo. É normal que, ocasionalmente, algumas lembranças ou pensamentos tristes possam afetar seu humor, mas isso não estraga completamente o seu dia.

É compreensível que você busque distância e espaço para preservar seu bem-estar emocional. Cada pessoa tem suas próprias necessidades de tempo sozinho e de interação social, e é importante respeitar essas necessidades individuais.

No entanto, é válido considerar que a sensação de se sentir um pouco abandonada, apesar de ser você quem escolhe ficar em casa, pode ser resultado de uma necessidade de conexão e apoio emocional. Embora você não sinta vontade de sair com amigos neste momento, é importante manter a comunicação aberta com eles e expressar suas necessidades e limites.

Considere a possibilidade de buscar o apoio de um psicólogo clínico. Um profissional pode ajudar a explorar suas emoções, identificar estratégias para lidar com a situação familiar e desenvolver habilidades de comunicação mais efetivas.

Lembre-se de que você tem o direito de cuidar de si mesma e de criar um ambiente saudável para o seu bem-estar emocional. Ao buscar apoio profissional e estabelecer limites saudáveis, você pode encontrar maneiras de lidar com essa situação e fortalecer seus projetos pessoais.

Espero ter ajudado. Um abraço!

Gabriella de Oliveira Psicólogo em São Paulo

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11 JUL 2023

Olá, Stella.
Você comenta se sentir bem sozinha, mas ao mesmo tempo quer manter certo afastamento da família, então é importante verificar se este se sentir bem, é porque se irrita com a presença dos parentes ou porque sua companhia te agrada. E assim como comentei sobre esta situação, também é para as outras, "evitar" situações para se sentir bem, pode não ser a melhor solução, mas para saber o que realmente acontece com você, é necessário que se pré-disponha a atendimentos psicológicos. Neste espaço você pode melhorar seu autoconhecimento e entender melhor tudo que acontece com você, além de fazer o enfrentamento de situações que não lhe são agradáveis.
Jane Assunção.

Jane Assunção Psicólogo em São Paulo

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11 JUL 2023

Olá, Stella!

Muito bonito o seu relato, claro e honesto. Podemos perceber seu discernimento sobre si e as circunstâncias em que você se encontra, em especial quanto as questões e contratempos familiares, junto a seus parentes, que atualmente vem inviabilizando a ampliação do seu horizonte, projetos, sonhos, vocação.

Pela sua autodescrição é possível aventarmos que você seja uma pessoa com PERSONALIDADE INTROVERTIDA, ou seja, que pauta seus afetos, ações e percepções a partir de disposição subjetiva - antes de qualquer grande decisão ou interação, a consideração reflexiva, internalizando a questão posta é preponderante no modo como você se relaciona com o mundo, com as pessoas. E fato é que nossa sociedade ocidental, NOSSA CULTURA BRASILEIRA É MUITO MAIS PAUTADA POR UM COMPORTAMENTO EXTROVERTIDO de relações e padrões de conduta, com isso, para nós introvertidos consequentemente uma sociedade extrovertida acaba impingindo certa pressão, ajuizando entre o "normal" e o "patológico"; e aqui entra então seu questionamento: MINHA PERSONALIDADE INTROVERTIDA É PATOLÓGICA? Bom, se partirmos das lentes de um senso comum extrovertido fato é que nosso comportamento introvertido nos causará desgosto, frustração, insegurança, dúvidas.

Dado o contexto geral introversão/extroversão, Stella, agora é singularizarmos na sua história de vida, no seu contexto atual, familiar, para daí irmos gradualmente discernindo e pontuando os atravessamentos que estão inviabilizando seu progressivo processo de autorrealização: Será seu meio, seus familiares? Será uma estrutura emocional depressiva? Será um estado de alerta intrapsíquico ansiogênico? A questão está fora de você, circunstâncias externas, ou é uma questão afetiva sua, interior? Ambos as instâncias, exterior, família, criação, meio social, quanto interior, singularidade, temperamento, personalidade se atravessam e mutuamente produzem nossa realidade, nossa vida, então, Stella, com a psicoterapia teremos o espaço e o tempo propícios para que possamos dar continuidade a essa preciosa análise que você já tão bem iniciou.

Fico à disposição para te acompanhar nesse bonito processo de autoconhecimento e autorrealização.
Um cordial abraço,
Bruno.

Bruno Souza Marques Psicólogo em Rio de Janeiro

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11 JUL 2023

Olá Stella! Obrigado por escrever. Interessante o conteúdo de seu texto. Não temos, por exemplo, dados de tua idade e história. Todos somos ao mesmo tempo grupais e solitários. Precisamos do grupo para interagir, para aprender, ter parâmetros, nos comunicarmos, satisfazermos necessidades amplas de nossa cultura complexa; precisamos da solidão, da introspecção, para situarmos nossa essência, para organizarmos a manifestação e vivência de nossa essência, de nossa originalidade individual. Esse movimento é constante. Passamos a vida aprendendo e tentando temperar da melhor forma possível. O isolamento pleno inviabiliza vida de qualidade, com riqueza cultural e saúde; a desfiguração da essência individual na troca social, invalida a identidade.
Busquemos o tempero. Atenção: na caminhada para o amadurecimento (entre mais ou menos dezesseis e trinta anos de idade), as pessoas, muitas vezes, vivenciam distanciamento dos familiares para construir suas autonomias, para depois voltar para a família. Cuidado: uma parte se perde com maternidade/paternidade, sem ponderação, pior ainda, outros se perdem com drogas ou vida criminosa.
Será enriquecedor você conversar mais profundamente sobre isso, com um de nós, psicólogos.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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