Bom dia.
Tenho 34 anos e desde minha infância tento agradar minha mãe.Sinto uma necessidade de aprovação da parte dela que me consome.
Já pensei em me afastar,mas não o faço por causa do meu filho que tem o direito da convivência com ela
Ela me crítica em tudo,sou sempre a errada
Parece que estou em competição.
Não suporto mais essa situação,pois me sinto inútil.
Ela se mete em tudo na minha vida,palpita em tudo.
Sei que a culpa em grande parte é minha ,pois dou entrada para isso.
Sinceramente me sinto perdida e não sei o que fazer
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30 MAI 2022
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Olá Liz.
Grata por sua participação aqui.
Quando criança achamos que todas as nossas necessidades serão satisfeitas por nossa mãe, como ela nos alimenta de certa forma essa crença se confirma. Espera-se que na adolescência e vida adulta observemos que a mãe é uma pessoa singular e que não devemos depender dela para que a nossa vida se torne independente dela inclusive no que se refere a sentimentos, emoções. O papel da mãe seria dar amor, orientar e acolher. Acolher seria o amor incondicional, gentil, generoso. Se por alguma razão continuamos dependendo da mãe na vida adulta estaremos sujeitos às emoções e aos sentimentos dela. A valorização que damos à mãe também daremos às outras pessoas que representam autoridade e que nos relacionamos em outras áreas da vida. Ficaremos sujeitos então à toda crítica que venha de outras pessoas. Dessa forma é bem provável que não nos sintamos capazes de soltar as amarras pois daremos muita importância às opiniões contrárias às nossas a ponto de ficar paralisado, com medo, com muita insegurança. Essas reações conflituosas com a mãe podem gerar agressividade, conflitos, ciúmes, inveja que não se resolvem e se perpetuam. A mãe deve dosar o limite de intromissão na vida dos filhos mas se acredita que sempre terá o direito de ditar as regras está guiada por seu inconsciente que são também de seus antepassados. Provavelmente ela também foi criada assim e age assim sem perceber que existe a competição. Muitas vezes as mães tentam impor às filhas o que elas desejavam para a vida delas, sonhos que são delas e não das filhas. Frente a essa situação já instalada acredito que o diálogo sincero em nome do amor que existe entra as duas seja a melhor forma de dar início à resolução. Fale sobre as suas dúvidas e incertezas e convide a sua mãe para juntas procurarem a terapia familiar para cada uma procurar o seu papel na relação e reverterem essa relação competitiva. Cada uma poderá seguir a vida de forma mais leve e prazeirosa. Fico à disposição.
Maria Nair de Castilho Ramlow
Psicóloga.
2 JUN 2022
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Olá Liz.
Muitas vezes em que se fica enfatizando culpas, o foco está no problema e falta foco em solução. Não se trata de ficar acusando nem você e nem ela, mas buscar sempre solução para cada situação problema. O foco em solução pode ser feito com esta pergunta: "Como vou resolver isso".
Quando você se sentir mal com sua mãe, pergunte a ela: "Qual a sua intenção positiva com este comentário / atitude / crítica?" E se possível e conseguir, diga a ela que aquela crítica dela não está te fazendo bem.
Comece a perceber suas virtudes e foque menos naquilo que você não é tão boa. Todos tem virtudes e dificuldades.
Jane Assunção.
30 MAI 2022
· Esta resposta foi útil a 1 pessoas
Oi Liz,
Bom Dia! Não se trata de culpa... não é para gerar culpa em ninguém... se trata apenas de perceber que quem não está fazendo é você mesma. Nada de errado com a sua mãe. Você que não cortou o cordão umbilical psicológico com a sua mãe. Por isso ela te critica. Você continua na dependência afetiva da sua mãe. Precisa se curar disso. Seu filho não precisa da convivência da sua mãe. Esta situação está sendo tóxica para ele... ele percebe que você não é feliz, ele sente isso e é as coordenadas que você está dando para ele, na vida dela.
Teu filho precisa sentir que você seja feliz e não, dependendo da sua mãe.
Você não nasceu para si mesma ainda... como pode dar orientação ao seu filho se você não nasceu ainda? Faça psicoterapia para ser auxiliada nesse processo. Isto é saudável tanto para você, sua mãe e para seu filho.
Abraços
29 MAI 2022
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Olá Liz11! Obrigado por escrever. Tentar agradar ao outro sem ser original, espontânea, autêntica não é fácil. Aos trinta e quatro anos, as pessoas sentem a necessidade de ter vida própria, isso é saudável. A questão não precisa ser resolvida com radicalizações: ir embora, inviabilizar o contato do teu filho com a avó. Na verdade, tanto você como tua mãe, se querem muito bem. Isso não retira o fato de que com tua idade, quase todas as pessoas vivem a necessidade de vida mais autônoma, que quanto vivem muito próximas dos pais, experimentam desconfortos como o que você está relatando. Quando tua mãe precisa te aprovar, significa que você não se aprova, precisa da validação dela. Cuidado: você pode, sem se dar conta, transferir essa validação da tua mãe, para outra pessoa. Será importante você reorganizar as coisas, contando com a assessoria científica de um psicólogo.
Estaremos a disposição.
Abraços virtuais (A Covid e a Dengue estão vigentes. A maior parte dos políticos são falsos, a imensa maioria dos ditos, líderes religiosos, querem somente dinheiro - são falsos: - atores, comerciantes da fé, opositores do conhecimento - preste atenção! Há até alguns falsos cientistas. Diante disso sigamos recomendações de instituições como: Anvisa, TVs Educativas, Universidades Públicas, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Organização Mundial da Saúde!)
Vacine-se! Vacine as crianças. Melhore o afeto, pondere o uso de máscara, evite aglomerações, assim como inviabilize os criadouros de mosquitos.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
29 MAI 2022
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Olá
E o que acontece se você desagradar? Há algum histórico de punição nisso? Porque é inevitável que, em algum momento, haja insatisfação dos outros para conosco. É impossível que esse agrado aconteça de forma integram a todo momento. Um processo de terapia pode te ajudar a compreender como é querer agradar a ela, sem agradar a si mesma, reorganizando as prioridades e entendendendo como isso se deu.