Depois do divórcio há limitações ou não?

Feita por >Roses · 30 mar 2023 Abordagem psicológica

Estou a 10 meses com o meu parceiro e vivo com ele. Ele tem 1 filha de 4 anos com a ex mulher. Eles se separaram a 3 anos porque ele se mudou para o meu país e ela não conseguiu se adaptar, depois do divórcio eles acordaram que enquanto a criança não está em idade escolar, ela ficaria de 4 em 4 meses com cada um deles. Quando começamos a namorar, ele disse-me que ela ficava apenas 4 meses no ano com ele, mas depois conversamos e entendi que foi apenas um lapso de linguagem. Ela quando vem tem babá interna para cuidar dela e tem todo um ambiente criado para ela. Tem o próprio quarto e eu aceitei continuar pq entendi estaria tudo conforme, mas assim que ela chegou, começou o teatro que por meio de acordo eles estipularam, eles estipularam 3 ligações por dia. 1 pela manha, uma no início da noite e a outra na hora de dormir, para contar estória pra a menina dormir. O que me tem me incomodo e tem sido alvo de brigas é o facto dessas chamadas interferirem na nossa rotina, pela manhã a video- chamada acontece na hora do pequeno- almoço então tem um telemóvel no centro da mesa para a ex mulher falar com a criança, eu simplesmente me abstive de rodar pequeno almoço por causa disso, pela noite é antes do jantar, e ele fazia a minha frente na sala enquanto estivéssemos a assistir algo na TV ou estivesse a colocar a mesa para o jantar , pausava tudo pq chegou a hora da chamada e seu tinha de esperar acabar. Após o jantar a chamada para contar estória no nosso quarto pq ela tem medo de dormir longe do pai, mesmo com o facto da baba ser interna para dormir com ela no quarto, então eu por mais que estivesse no quarto, tinha de me retirar ou me sujeitar ao show, se estivesse a dormir, despertava pq criança faz birras pra dormir o que é normal. De realçar que a criança odeia essa rotina, tirando a chamada para a contar estória, faz birras, chora pq a tiram do momento dela de brincar para falar ao telemóvel e o ambiente em casa fica pesado. Eu converso com ele a explicar que está errado a rotina deles interferir na minha, ter de parar de fazer as coisas principalmente no quarto pq a criança tem de dormir , pq tem a a ex a ligar para contar estória, tento explicar que o Divórcio traz consequências e não adianta tentar forçar as coisas que não tem resultado com ninguém e ele não percebe. Conversamos e disse que não aceito mais essas atitudes nos espaços comuns da casa, que eles quiserem continuar que façam no quarto da criança, ele aceitou pq ele lhe impus essa condição para a continuo da nossa relação, mas não entende o motivo por trás de tudo. Obrigada pela atenção

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A melhor resposta 31 MAR 2023

Olá Roses! Obrigado por escrever. Parece, pelo que você escreveu, que há excesso de comodidades materiais, sem a contrapartida da flexibilidade, do espontâneo. Muitas vezes as pessoas entendem que tendo uma quantidade rígida e rigorosa de contatos, ofertando a satisfação das necessidades materiais é suficiente. A essência da vida está em outras coisas.
Poderá ser enriquecedor, havendo abertura mental de vocês, podermos ponderar juntos, formas para lidar com uma criança nessa etapa de vida, assim como temperar a matéria em relação com a essência na dinâmica cotidiana da vida.
É muito frequente o esforço enorme para oferecer bem estar para as crianças, mas com meios e estratégias equivocadas.
Estou a disposição para aprofundamentos.
Para vir a um de nós, psicólogos, será indispensável mente aberta, disciplina, regularidade e persistência.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: seja cuidadoso. A maior parte dos políticos não são confiáveis, a imensa maioria dos líderes endinheirados das religiões, são desonestos, tendo o deus dinheiro e não a ajuda aos mais pobres como intenção. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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1 ABR 2023

Olá Roses, espero que esteja tudo bem com você.

Pelo seu relato me parece que houve um planejamento entre seu companheiro e a mãe dele de maneira unilateral, sem considerar a subjetividade da criança, que é a principal voz a ser ouvida neste contexto. Antes de estipular um planejamento vertical, desta maneira, seria interessante entender as necessidades da criança, e as reais possibilidades dos adultos para lidarem com o planejamento proposto. O que observo em seu caso é que nem a criança nem os pais estão sabendo lidar com isso, em um planejamento que nenhuma parte está feliz e satisfeita, incluindo você. Tudo foi pensado de maneira excessivamente rígida, talvez por insegurança da mãe, do pai, não é possível dizer sem uma compreensão mais detalhada do caso. Para modificar esse ambiente e tornar a convivência mais fácil e agradável entre todos, talvez seja importante ter uma nova compreensão para um novo planejamento, não tão rígido, mas que se adeque mais as necessidades da criança. Por exemplo, seria muito mais fácil se, ao invés de horários fixos de ligação, simplesmente houvesse a ligação quando a criança desejasse. Esse seria um exemplo de uma nova compreensão para um novo planejamento entre vocês. É importante pontuar que, considerando esse contexto, os adultos devem procurar exercitar sua compreensão ao máximo, porque é um contexto diferenciado que certamente vai exigir um bom diálogo entre todos, pensando sempre no bom desenvolvimento da criança. Um profissional de Psicologia pode ajudar nesse processo de mudança, com um acompanhamento mais de perto, para que as relações se deem da melhor maneira, e nem criança nem os genitores se sintam prejudicados. Por isso, se houver a possibilidade, é interessante um acompanhamento com um profissional de Psicologia para auxiliá-los neste momento.

Espero ter te ajudado, e desejo que tudo fique bem.

Um abraço!

Clóvis Neto - Psicólogo Clínico CRP 17/1518

Clóvis Leite Psicólogo em Natal

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31 MAR 2023

olá! Você estar precisando de ajuda? Então é só marcar uma sessão comigo que irei lhe responder o mais rapido possível

Rafaela de Arruda Custódio Psicólogo em Belém

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