Boa noite!!! Sou casada há 11 anos, não combino em nada com meu marido. Além do mais ele fuma e isso tem me incomodado muito. Ainda gosto um pouco dele, mas a maioria das coisas que ele faz me irrita. Tenho medo de perder essa estrutura do casamento e não consigo deixá-lo. Quando brigamos ficamos sem conversar, as vezes até mais de um mês. Não tenho inteligência emocional para lidar com ele. Mas acho que me falta confiança o suficiente pra viver sozinha. Não dependo dele financeiramente. Gostaria de ir embora com meus filhos, porém nunca vou e o tempo está passando. Tínhamos tudo pra ter uma vida boa, mas as diferenças de criação e de intelecto não permitem.
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16 AGO 2020
· Esta resposta foi útil a 6 pessoas
Olá Beatriz!
Grata por sua pergunta.
A sua afirmação sobre "não ter inteligência emocional" denota que não tem o repertório comportamental que gostaria de ter para lidar com as questões que surgem no seu relacionamento familiar e amoroso. O repertório comportamental pode ser aprendido na família de origem e na sociedade onde vive e também, durante o processo terapêutico científico. O seu repertório comportamental pode ser aprimorado ou modificado conforme a sua necessidade e desejo para que tenha a qualidade de vida que almeja para o futuro. Para tanto, se possível procure um profissional da psicologia para falar das suas ansiedades, medos, sentimentos e emoções. No ambiente terapêutico, que é um ambiente neutro você poderá olhar para você mesma e descobrir o seu poder interior.
Acredito que para cada problema existem mais de uma solução. No processo terapêutico terá o tempo que for preciso para ponderar todos os ângulos de uma mesma questão e decidir que atitudes tomar e qual será a forma e o momento mais adequado de agir.
As diferenças familiares influenciam sim no relacionamento, mas nem sempre são empecilhos para se viver em harmonia desde que sejam trabalhadas e discutidas num ambiente de respeito, aceitação e amor.
Procure o mais rápido possível ajuda psicológica individual para você. O profissional lhe dirá na sequência se é necessária a terapia de casal e em que momento ela será iniciada.
Fico à disposição para maior aprofundamento dessa questão.
Psicóloga Maria Nair de Castilho Ramlow.
18 AGO 2020
· Esta resposta foi útil a 2 pessoas
Tudo bom? Espero que sim.
Casamento é uma relação, em que os dois devem escolher estar ali. Um importando-se com o outro, para que flua bem.
No momento, em que algum dos companheiros não se sentem mais bem, cabe perguntar: como posso melhorar o que não estou percebendo? O que é isso que não estou aceitando? Como pode melhorar?
Além das perguntas, o acompanhamento terapêutico é essencial, para que possa perceber os nuances e, ao tomar a decisão, possa ser leve e fluída, não complicando o todo. Qualquer dúvida, entre em contato, será um prazer recebê-la!
17 AGO 2020
· Esta resposta foi útil a 3 pessoas
Boa noite Beatriz como vai? Espero que bem na medida do possível!
Beatriz, quando você fala sobre seu marido, tenho a impressão que talvez você não tenha decidido verdadeiramente se você vai ou não deixá-lo, você diz das dificuldades que vocês têm tido no casamento de vocês dois, mas também mostra que ainda gosta dele e sente-se confortável dentro de uma relação estável, compreendo que o peso de cuidar de seus filhos, talvez seja uma questão significativa para isso também.
Ao meu ver você tem duas opções: investir seus recursos numa conciliação com seu parceiro, ou tentar fortalecer a sua independência para que você tenha capacidade de fazer aquilo que deseja.
As duas opções exigem que você tenha um excelente autoconhecimento, de um lado, para conseguir como você mesma disse "ter a inteligência emocional" para lidar com ele e por outro, autopercepção de que suas qualidades e forças independem de sua relação ou seu parceiro….
Mas seja como for, acredito que o auxílio de um profissional seria muito bem-vindo.
espero que consiga achar alguém nesse site que possa lhe atender como necessita.
15 AGO 2020
· Esta resposta foi útil a 2 pessoas
Olá Beatriz! Grato por participar. Todos temos limitações, todos temos algo diferente do outro que incomoda ao outro. A questão central não pode ser se separar do marido, mas sim, refletir profundamente sobre o casar-se consigo mesma, isto é, estar o mais plena possível consigo mesma, separada ou casada. A maioria das coisas irritar, ficar sem conversar por um mês (casada|) são fatores que precisam ser detalhadamente analisados. De outro lado, ir embora é uma questão difícil, levar os filhos envolve também as crianças, o pai e a legislação.
Será muito enriquecedor você poder ponderar as coisas de forma mais profunda. Há casamentos que realmente precisam ser interrompidos, mas em princípio, sempre partimos da possibilidade de tentar acertar as coisas. Os dados detalhados, ajudarão a escolher um caminho.
Confiança em si mesma, faz inclusive viver em relação de confiança, mais flexível com a outra pessoa.
Espero ter ajudado. Estarei à disposição para esclarecimentos que se fizerem necessários.
Abraços virtuais (em tempos de pandemia, sejamos razoáveis: amor, solidariedade, ética, Ciência!)