Ele já estava totalmente desfraldado, tanto xixi como cocô , sentava no vaso sozinho, porém após ter o prolapso retal por conta de uma diarreia aguda, ele retém o cocô e faz na cueca. Xixi vai ao vaso, já expliquei mas chora quando sente vontade de fazer cocô, deita para passar a cólica e sai na cueca quando não aguenta mais segurar. Já recuperado do prolapso , não foi necessário cirurgia .
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19 MAI 2020
· Esta resposta foi útil a 10 pessoas
Olá Prica!
A primeira coisa a se fazer, é verificar com o pediatra do seu filho se houve alguma alteração ou sequela referente ao processo de evacuação, algo do nível fisiológico ou muscular que poderia estar atrapalhando-o. Esgotadas as possibilidades de haverem alguma sequela ou alteração nesses níveis que eu mencionei, aí parte-se para o aspecto emocional/psicológico, já que pode ter restado um trauma no seu filho que precisa ser trabalhado.
Você não menciona a idade dele, mas aparenta ser uma situação que vai exigir ser trabalhada com acompanhamento de um profissional de psicologia, pois o medo parece estar atrapalhando bastante o seu filho. Um profissional poderá trabalhar estas questões relacionadas ao medo e ajudá-lo a compreender que não precisa mais temer o ato (ou alguma consequência dele). Mas como falei, procure um profissional aí na sua cidade para realizar avaliação e acompanhamento do seu filho. Esse profissional poderá lhe orientar sobre intervenções conforme for avançando o acompanhamento.
8 JUN 2020
· Esta resposta foi útil a 3 pessoas
Olá Prica! Agradeço o contato! Seu filho passou um evento traumático que a partir da vivência de uma experiência que para ele pode ter sido dolorosa, formou o que podemos chamar de memória traumática, trazendo lembranças que se caracteriza pela soma de todos os sentimentos vivenciados a partir da ocorrência do trauma. E quando seu filho demonstra medo de fazer cocô, na verdade ele está dizendo que está difícil para ele esquecer tudo que passou, uma fez que o problema fisiológico foi resolvido, fazendo que as memórias traumáticas voltem e ele recusa ter que vivencia-las novamente. A linguagem para falar com uma criança muitas das vezes necessita ser lúdica, usando estratégias terapêuticas apropriada e podendo ser até orientado para os pais fazerem. Diante disto, oriento a buscar ajuda de profissional da psicologia que atenda crianças.