Os principais sintomas de um ataque de pânico

Quem tem síndrome do pânico vive num estado permanente de tensão. Saber identificar que um ataque se aproxima é importante para controlar os sintomas. Saiba mais sobre o tema a seguir.

9 ABR 2018 · Leitura: min.
Os principais sintomas de um ataque de pânico

índrome do pânico é um dos transtornos da ansiedade, tendo características bastante peculiares. Quem tem uma crise, é tomado por episódios repentinos e inesperados de pavor, que desencadeiam uma série de sintomas físicos e psicológicos.

Só quem já teve um ataque assim que é capaz de compreender o desespero e a intensidade do medo que se sente. A pessoa realmente acredita que está prestes a morrer, que está perdendo o controle sobre si e sobre sua vida, parecendo que vai enlouquecer.

A crise atinge sua intensidade máxima em aproximadamente 10 minutos, numa espécie de "efeito avalanche". Os ataques são breves, não superando 30 minutos. Entretanto, os efeitos são devastadores.

Você sabia que pelo menos 5% da população mundial tem síndrome do pânico? Em função da intensidade dos sintomas e da persistência dos mesmos, os casos são divididos em leve, moderado e grave.

Em todos eles, é indispensável que o quadro seja acompanhado por uma equipe multidisciplinar, para que o tratamento seja efetivo e que a pessoa possa retomar o controle da sua vida.

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Mas, você sabe quais são os sintomas do pânico e como identificar o início de um ataque?

Como começa um ataque de pânico?

O primeiro ataque costuma ocorrer no final da adolescência ou início da fase adulta. A partir daí, os episódios são aleatórios, podendo se repetir várias vezes ao dia, ou estar semanas sem que surja uma nova crise.

Por isso, quem tem síndrome do pânico tem tanto receio de novos ataques. Já sabe o peso dos sintomas, conhece os efeitos da crise, mas é incapaz de prever quando será a próxima. Trata-se de um estado de tensão permanente, um nível alto de ansiedade por antecipação que provoca muitos prejuízos.

Esperar que o pior aconteça acaba facilitando o surgimento da crise. De acordo com especialistas em pânico, a ansiedade antecipatória faz com que o "alarme" interno se ative sem qualquer explicação racional, diante da presença do chamado fator estressor. A partir daí, começam os sintomas físicos e os pensamentos angustiantes, que abrem a porta para o medo intenso. O passo seguinte é o ataque de pânico, com o pico dos sintomas.

Por exemplo, se a primeira crise aconteceu ao volante, pensar que voltar a dirigir vai desencadear um novo ataque ajuda a ativar toda essa reação em cadeia.

A síndrome do pânico afeta mais mulheres que homens, e há indícios de predisposição genética; ou seja, o histórico familiar pode aumentar os riscos de sofrer um ataque.

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Os principais sintomas de um ataque de pânico

As manifestações físicas e psicológicas são diversas. Quem tem uma crise, sente pelo menos quatro destes sintomas:

  • palpitações
  • dores no peito
  • falta de ar
  • tonturas e náuseas
  • dores de cabeça
  • medo de morrer ou de perder o controle
  • sensação de estar enlouquecendo
  • sudorese
  • desconforto abdominal
  • tremores
  • sensação de adormecimento
  • ondas de frio ou calor
  • sensação de estar vivendo um sonho (despersonalização)
  • dificuldade para diferenciar realidade e fantasia (desrealização)
  • sensação de que algo terrível está prestes a acontecer
  • preocupação excessiva

O ataque de pânico em si não é perigoso, porém deixa a pessoa aterrorizada. Muitas vezes, o diagnóstico demora a ser feito já que alguns dos sintomas físicos podem ser confundidos com um ataque do coração.

Quem tem o transtorno e não busca tratamento, pode acabar sofrendo vários problemas associados, como depressão, fobias, abuso de entorpecentes, abuso de medicamentos e pensamentos suicidas.

Como tratar a síndrome do pânico?

Muitos especialistas coincidem em que a melhor forma de enfrentar o transtorno é a aliando psicoterapia e acompanhamento psiquiátrico. A prescrição de medicamentos vai ajudar a minimizar o impacto dos sintomas físicos, e o apoio psicológico é o que dará à pessoa os recursos necessários para enfrentar as novas crises, controlar a ansiedade antecipatória, entender o que desencadeia o pânico e vencer a ameaça.

Fotos: MundoPsicologos

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Comentários 3
  • José marcio pessoa

    Eu sinto quase tudo isso!!!

  • Deisiane

    Estou precisando muito de ajuda. Sinto tudo isso quase todos os dias. É muito difícil

  • Suzana Biazoti Mogari

    Bem esclarecedor a matéria, acredito que irá ajudar muitas pessoas

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