Estou a tomar medicação pois tenho tido depressão. Tenho tomado Sertralina e parece que a minha vida até melhorou e eu estou a me relacionar melhor com os membros da minha família. O problema é que tenho os mesmo pensamentos de antes, aos poucos estou conseguindo me ver livre deles mas alguns teimam em voltar. Eu reparei então que tinha algumas ideias sem fundamento na minha cabeça já faz bastante tempo e quando digo muitos tempo digo anos. Como por exemplo, eu pensava que o meu avo era pedófilo mas isso apenas me dava repulsa e não medo e não tem coerência nenhuma pois ele sempre me criou desde pequena e nunca me fez nada, nada mesmo e eu sinto.me horrivek por pensar em algo assim pois sei que não é verdade. Eu não entendo mais o que se passa comigo, Não tenho tido crises depressivas ou ataques de panico devido á medicação. Já pensei que podia ter TOC mas não sei se tenho alguma compulsão a não ser pesquisar sobre Transtornos Mentais pois eu sinto uma necessidade enorme de saber o que se passa comigo. Todos os meus pensamentos são relacionados com coisas horriveis como a morte, ou coisas sexuais e morbidas... Sei que não são verdade mas quando estou muito ansiosa (normalmente ao acordar antes de tomar a medicação) por mais que eu tente contrariar esses pensamentos é como se eles me quisessem forçar a acreditar neles metafóricamente. O que devo fazer? Já estou a ser atendida por um psiquiatra e um psicologo. No entanto, o psicologo apenas me atende 1 vez por mes. Devo procurar um psicologo com mais disponibilidade? O que pode ser? E o que é que eu faço quanto a esses pensamentos?
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3 JUN 2019
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Olá!
É importante ser fiel ao tratamento e as orientações que receber do seu médico e psicólogo.
Com relação ao seu tratamento psicológico, é mais interessante e produtivo que a sua consulta aconteça 1 vez por semana. Reveja com o profissional essa periodicidade.
Espero ter ajudado.
Eu sou a Erica
Sou Psicóloga Clínica e realizo atendimentos presenciais e online
23 JUL 2019
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No momento em que a pessoa se sente completamente perdida, sem nenhuma perspectiva pela frente, a energia que estava flui e, geralmente, oferece uma solução original do inconsciente. No amadurecimento da sensação de não saber o que mais decidir e por onde seguir nasce a ideia súbita como lampejo e sentido de vida. Imerso na sensação de perder a si mesmo, em situações em que não vemos mais saídas, nos abrimos para algo que vem do inconsciente.
Os limites do trabalho do terapeuta residem na vontade do sujeito de entrar em análise. Quando uma pessoa se encontra com outra, ela escolhe o quanto de si irá compartilhar. O processo terapêutico junguiano é o encontro em que cada oferece partes de si até que o todo seja confiado. Posteriormente é, a partir do sintoma, que se chega ao símbolo, lhe dá formulação linguística e possibilidades de interpretação. O símbolo libera estratégias de ação no cotidiano. O terapeuta, ao mostrar interesse pela personalidade total do paciente, suas potencialidades e bloqueios, viabiliza que os impulsos de desenvolvimento sejam impulsionados.
6 JUN 2019
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São numerosas e diversificadas as questões que vc traz. Impossível resumir tantas quixas. Apenas posso te assegurar uma coisa com toda a convicção. No seu caso uma psicoterapia com a frequência de 1 único atendimento mensal é inócua.
3 JUN 2019
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Olá anônimo! Obrigado por participar. Na verdade será muito importante você conversar profundamente com seu psicólogo. Em todos os casos, no início, considera-se muito importante a presença, frente a frente, pelo menos uma vez por semana. Pelos seus relatos, seus sentimentos e pensamentos são remetidos a temática repetida, que precisa ser vista por psicologia profunda. Quanto a possíveis nomes para o seu problema, primeiro é preciso que o psicologo e você deem especificidade a ele, ao mesmo tempo em que, deve-se resgatar a sensibilidade a seu ser inteiro e suas pontencialidades, para além dos problemas apontados. O lado saudável e promissor, certamente é muito maior. Espero ter ajudado. Coloco-me à disposição para outros aprofundamentos. Um abraço. Ary Donizete Machado.
3 JUN 2019
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Sim. Você deve procurar o psiquiatra e relatar exatamente o que acontece, em quais horários, etc. , para que ele faça ajustes nas doses da sua medicação. A psicoterapia também pode ser uma vez na semana, pelo menos até que os sintomas desapareçam.
Espero ter ajudado,
Fico à disposição.
Maria Nair