Minha filha de 10 anos está com vício por um personagem cosplay ,agindo como e até incorporando o personagem até na opção sexual do mesmo .não sei o que fazer está interferindo na formação dela
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2 FEV 2022
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Olá, Taymixlost.
Li seu relato com muita atenção. Você vem até nós preocupada com sua filha de 10 anos, que tem se afeiçoado a um personagem x, qual, esta o imita (fazendo cosplay) e inclusive a seu ver incorporando a orientação sexual deste.
Entendo o quanto isto te preocupa. É através das brincadeiras, das trocas de papéis, do que é possível no contato com o mundo e com o outro, que as crianças aprendem sobre si. O cosplay, é uma cultura, voltada a incorporação de uma arte. Por certo, sua filha passa por diversas transformações, está se conhecendo, se reconhecendo, se sentindo. Orientação sexual, é uma direção do sentido, suas relações consigo a determinarão.
Se ainda assim, você acredita se tratar de uma problemática. Uma boa opção, seja conversar com uma psicoterapeuta infantil já pensou nisso?
5 FEV 2022
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Oi Cris,
Seja amiga dela, veja e perceba as angústias que ela pode estar sentindo com relação à vida, com os colegas, o que pensa da vida...
Dialogue e veja o que ela quer ser na vida, o que ela sonha ser... se ela referir ao personagem, explique que o personagem não existe, é uma criação, uma fantasia, como o super-homem, Homem-Aranha, mulher-maravilha ... são criados para nos inspirar, não são reais.
Seja amiga dela e viaje com ela nas histórias que ela cria e depois traga ela de volta para a realidade.
21 JAN 2022
· Esta resposta foi útil a 1 pessoas
Olá Cris! Grato por citar. Sua filha está precisando de vida real, de interações reais, sociais. Precisa de esportes coletivos de contato, afazeres, curso de teatro, caminhada, acampamentos, excursões, escola de circo, afazeres domésticos, contatos reais com pessoas. Eles preenchem vazios, fugindo da cultura próxima na tentativa de compensar sentimentos de insuficiência, pela falta de prática da vida da cultura do entorno. Muito cuidado! Movimente-a demande atividades físicas, saídas de casa, contato por afazeres simples, adequados à idade dela, com pessoas éticas e confiáveis. Estimule e facilite as trocas socais.
Estarei à disposição para fundamentos e aprofundamentos.
Abraços virtuais (em tempos de pandemia verdadeira, de maioria de falsos políticos, de grande maioria de falsos religiosos (atores, comerciantes da fé, opositores do conhecimento), até de alguns falsos cientistas, sigamos recomendações de instituições como: Anvisa, TVs Educativas, Universidades Públicas, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Organização Mundial da Saúde!)
Vacine-se!
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico.