Olá! Estou em um relacionamento há 3 anos e meio e tenho uma filha de 1 ano e 9 meses. Sempre que preciso falar com meu marido sobre algo mais sério, por exemplo, sobre um possível atraso de fala da nossa filha e o que poderíamos mudar em nossas atitudes no dia a dia para ajudar e estimular mais ela; ele acaba gritando, fica super nervoso, não resolve e simplesmente age com muita ignorância. É sempre a mesma coisa, sobre qualquer assunto. Qualquer coisa que ele entenda ser uma cobrança ou algo assim, ele se arma como se eu o estivesse atacando e humilhando, dizendo que ele não faz nada direito e que na minha visão, ele não vale nada. Pois bem, já tentei diversas abordagens, formas de falar, tom de voz, momentos diferentes, mas NADA adiantou. Absolutamente sempre ele age como se eu o estivessem subjugando, mesmo a minha fala sendo: "olha, será que a gente não poderia tentar mudar nossos hábitos, ficar menos tempo na frente da TV, do celular, conversar mais com a neném e pesquisar mais sobre o assunto e como estimular ela a falar?" Juro que foi assim, em um tom de conversa, sem ironias, sem alteração no tom de voz ou qualquer coisa assim (até pq já conheço esse jeito dele e principalmente quando se trata de assuntos com a nossa filha, procuro repassar na minha cabeça a forma como vou falar para evitar brigas), mas mesmo assim foi o suficiente para uma explosão, "ah, eu sou assim mesmo, se quiser se acostume", ele disse isso com lágrimas nos olhos e gritando. Não, não quero me acostumar, cogitei muito a separação, pois como mulher não preciso me sujeitar a isso, mas minha preocupação é conseguir resolver as coisas referentes a nossa filha com ele sendo assim, tanto casados quanto separados. Poderiam, por favor, me orientar em como agir com ele?
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11 MAI 2021
· Esta resposta foi útil a 1 pessoas
Olá Eli!
Uma das principais queixas de casais é a dificuldade de comunicação mesmo.
O ideal seria a terapia de casal, mas caso ele não queira, procure para você.
Para conseguir lidar com esse turbilhão e aprender novas formas de se comunicar mais efetivas.
O impacto desse ambiente na sua vida pode ser enorme, te silenciando, fazendo você "pisar em ovos", com medo de falar, dentro da sua própria casa.
Se quiser falar sobre isso, estou à disposição
Ariene
Olá Eli.
Talvez você possa agir ao invés de conversar. Comece a ter atitudes tais como, venha cá, por favor, me ajude com isso. Se ele não pensa para explodir, talvez não pense para agir, e assim você pode conseguir a ação dele, sem ficar falando vamos fazer isso ou aquilo, ou seja, você coloca ele na ação sem que ele pense o que vai fazer, vai e faz.
Procure atendimento psicológico, assim poderá melhorar sua forma de lidar com sua filha e com seu marido, além de entender melhor o que está acontecendo em sua vida.
Espero ter ajudado.
Jane Assunção.
Olá Eli! Grato por escrever. Pelo seu relato, seu marido encontra-se muito inseguro, e tenta de toda forma, não entrar em contato com as limitações. Será bastante promissor se ele passar por uma caminhada científica com um psicólogo, para que possa lidar de forma mais leve com as limitações humanas.
De outro lado, será muito importante vocês conviverem em harmonia para que a sua filha cresça em ambiente harmônico e estável. A fala da filha é uma questão que pode ser estimulada por vários caminhos: convivência em escolinha, companhia de pessoas que vivem deleite em interagir com criança, dentre outras possibilidades.
Provavelmente seu marido está se sentindo muito frágil e vulnerável, por essa razão, os esforços para mudar, representam um escancarar das falhas, que para ele, tanto doem. (Todos temos falhas e incoerências, mas para alguns é muito dolorido lidar com elas).
É provável que ele resista a uma busca de ajuda profissional, mas pode ser tentado.
Uma outra frente será você alargar as reflexões sobre a atualidade e as melhores perspectivas com a assessoria científica deum psicólogo.
Estaremos à disposição.
Abraços virtuais (em tempo de pandemias - Covid e notícias falsas - façamos fechamento total (lockdown) por quinze dias para que possamos obter os mesmos benefícios que Araraquara, máscara, higiene, distanciamento físico, vacina obrigatória e rápida para todos e por todos, senso de comunidade, empatia, Ciência!)
B dia . Gritar ao invés de conversar não se chega a lugar algum. Algum dos 2 precisa parar p ouvir o outro e vice versa. Diálogo.
Tentem chegar a um consenso se n conseguirem busquem por ajuda profissional.
Se tiver interesse sou Mônica psicóloga
