Minha amiga(53) sempre foi extremamente dependente emocionalmente do seu marido(80), casados a 35 anos, era ele quem tomava todas as decisões da vida dela e da filha(28), desde qual roupa usaria, como cortar o cabelo, até como se comportar e como cuidar do dinheiro e da casa.
Nunca foi uma relação saudável, e ela não aceitava que ninguém falasse nada sobre seu relacionamento... A filha sempre foi muito mimada por ele tbm e o defendia de todas as maneiras.
Mas agora ele faleceu, e as duas estão em um sofrimento intenso, ambas dizendo que querem morrer e totalmente perdidas sobre como continuar a viver... Não sabem fazer nada sozinhas, tudo era ele quem fazia.
Inclusive com relação ao trabalho, ele quem ajudava nisso tbm, Elas não sabem como continuar nem o que fazer com os negócios.
Como ajudá-las?
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26 OUT 2021
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Olá Luisa!
Acredito que a melhor maneira de ajudá-la é incentivando que ela inicie o processo de psicoterapia por ser um processo de autoconhecimento e fortalecimento emocional.
Além de ser fundamental para tratar as questões de elaboração de luto, sua amiga precisa urgentemente de apoio para reconstruir a identidade perdida durante os anos de relacionamento, ganhando autonomia, confiança e autoestima.
4 NOV 2021
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A forma que você pode ajudar é apoiá-la nesse momento difícil dessa perda e orientar para que inicie a terapia. Elas agora vão precisar aprender a dar conta da vida delas sem a ajuda dele
24 OUT 2021
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Oi, Luisa
Espero que esteja tudo bem
A dependência emocional é quando colocamos muita responsabilidade da nossa vida sobre outras pessoas, usamos como muleta e acabamos não arcando com nossas decisões. A ausência dessa muleta vai necessitar de uma reformulação de como andar sem ela. Se trata de uma reformulação da própria existência, de como ser no mundo sem o marido, mas de forma autônoma.
Não deixe se incentivar sua amiga e a filha a buscarem apoio profissional. Preencher esse buraco da ausência do marido/pai pode ser um processo muito doloroso, mas podemos achar formas positivas e saudáveis para ocupar esse espaço.
Em último caso, em situação de vontade de tirar a própria vida, incentive a ligação para o CVV (188).
Conte comigo se precisar de algo
Um abraço
23 OUT 2021
· Esta resposta foi útil a 0 pessoas
Oi Luiza,
O ficar sem o pai e marido é uma enorme vantagem para as duas...
Não tem que ajudar elas... elas não aprenderam a fazer nada, como diz, eram dependentes...
Pois agora, elas precisam, tem a oportunidade de crescer, de escolher e decidir sobre seus passos.
Vai ser sofrido, mas assim elas aprendem.
Caso alguém ajude, isto não servirá em nada para o crescimento delas.
23 OUT 2021
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Olá Luisa! Grato por escrever. Nobre seu objetivo. Pessoas precisam ter rotina de vida adequadamente temperada, tendo o centro nelas mesmas. Elas precisam fazer atividade física, sair, interagir com pessoas, tomar sol, estabelecer e/ou resgatar sonhos e planos que possam realizar, precisam se alimentar de maneira correta, dormir adequadamente, tomar água, desenvolver autonomia e independência. Cuidado para não tomar o lugar do marido dela, quanto a direção da dependência.
Estarei à disposição para possíveis aprofundamentos.
Abraços virtuais (em tempos de pandemia verdadeira, de maioria de falsos políticos, de grande maioria de falsos religiosos (comerciantes da fé), até de alguns falsos cientistas, sigamos recomendações de instituições como: Instituto Butantan, TV Cultura, Universidades Públicas, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Organização Mundial da Saúde!)
23 OUT 2021
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Olá Luisa.
É importante que elas busquem ajuda psicológica e para os negócios também.
Eu sou psicóloga e por muitos anos fui contadora e empresária, veja a possibilidade dela entrar em contato comigo, mas fique a vontade de procurar outros profissionais.
Elas devem estar bem abaladas e precisam primeiro de motivação para sair do luto e depois enfrentar os problemas financeiros e de negócios.
Quanto aos negócios elas podem buscar o Sebrae para enfrentar algumas das dificuldades que estão passando. Também podem conversar com o contador dos negócios dele para ver o que elas podem fazer neste momento.
Espero ter ajudado.
Jane Assunção.